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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Aniversário de 3 anos do blog

Salve Maria! Neste dia 07 de Junho o Blog Mater Dei completa 3 anos de existência,  e nesta data tão significativa para nós deixaremos aqui apenas algumas palavras porque qualquer coisa que fosse escrita ainda seria pouco em agradecimento a tudo que Deus fez por nosso humilde apostolado. Há pouco mais de 3 anos tivemos a ideia de começar a postar na internet de uma forma mais abrangente nossas reflexões a respeito de assuntos relacionados a nossa fé e resolvemos criar um blog, enquanto pensávamos no nome que ele teria várias opções vieram a mente, mas nada melhor do que entregar nosso apostolado a Santíssima Mãe de Deus pois tudo o que fazemos para Ela conseqüentemente estaríamos fazendo para seu Filho.

Foi um caminho de altos e baixos devido as nossas fraquezas e disponibilidade de tempo, além de nossas reflexões próprias começamos a compartilhar textos de santos, grandes escritores católicos e também de alguns amigos que nos ajudaram esporadicamente – como devia de ser pois nosso trabalho é ínfimo perto dos grandes - mas o resultados foram muito maiores do que poderíamos imaginar, Nossa Senhora levou nossas postagens a muitas pessoas e com isso conseguimos ajudá-las na vida espiritual, mesmo que fosse apenas um pouquinho.

Então, este é um dia de agradecimento, primeiramente a Deus por ter nos dado essa graça de poder compartilhar estes ensinamentos, por ter nos usado como instrumentos neste apostolado que não é nosso, é da Igreja, agradecer a Santíssima Virgem Maria, nossa Santa Mãe, que nos guiou todo o tempo e que queremos mais ainda nos entregar a Ela, que Ela conduza todo nosso apostolado, aos meus amigos João Carlos Resende, Jean Carlo da Silva e William Dias que toparam a ideia de criar o blog e começarmos a batalha, aos outros colaboradores no qual esporadicamente escreveram para nós, aos que nos apresentaram bons textos de santos e outros escritores para postarmos aqui, e também, a todos aqueles que já passaram por nosso blog, – e principalmente – pelos que rezaram por ele, sem as orações não podemos nenhum passo, por isso também já peço a todos os que lerem este texto que rezem uma Ave-Maria por nosso apostolado, para que sejamos fiéis a Igreja, ao Papa, a Nossa Mãe Maria e acima de tudo a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Então, hoje é dia de agradecer a Deus por tantas graças, pois talvez os mais beneficiados com isso tudo sejamos nós que administramos o blog, pois para levar um estímulo de santidade aos outros nós devemos primeiramente nos esforçarmos bravamente para sermos coerentes com o que pregamos, e isto serve de estímulo para nós mesmos, e nisso tudo sempre vimos a intercessão de Nossa Mãe Santíssima ao nosso lado, talvez essa seja a maior graça recebida, mesmo sendo pequenos podemos batalhar pelo nome da Mãe de Deus.

Pedimos a intercessão da Virgem Maria, Santa Mãe de Deus, de seu Castíssimo Esposo São José e de todos os santos do Céu para que sempre guarde e guie nosso apostolado, que nada que dissermos seja contrário a que Nosso Senhor quer, também pedimos por você e sua família, caro leitor, e sempre contamos com vossas orações, que Nossa Senhora lhe guarde.


Abaixo deixaremos alguns dados do blog sobre estes 3 anos de existência:

Primeiro texto: Objetivo do Blog

Total de acessos: 58.606
Mês com maior acesso: Janeiro de 2013 - 5789 acessos.

Os 10 textos mais acessados:

04/07/2011
4726
23/11/2012
1576
24/04/2013
1540
Em defesa de São Sebastião e de seu verdadeiro legado...
20/01/2012
1513
07/07/2012
1460
12/08/2012
1442
15/01/2012
1136
18/12/2011
978
24/10/2012
973
06/09/2012
929

Acessos por país: (Os 10 mais...)
Brasil
50220
Estados Unidos
3249
Portugal
1456
Rússia
429
Alemanha
329
Angola
149
México
122
Espanha
98
Reino Unido
94
Bolívia
82

Origens do tráfego (De onde partiram os acessos ao blog) (Os 3 mais)
18454
5083
1975


Os banners utilizados:

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 3º






quinta-feira, 9 de maio de 2013

Como encontrar a pessoa certa – 2ª Parte


por Pe. Thomas Morrow

Luzes Vermelhas e sinais de alarme
Ele/ela tem algum vício importante, como consumir drogas ou traficar com elas, ser um alcoólatra recuperado ou um jogador compulsivo? Qualquer desses vícios deveria fazer com que se acendesse imediatamente uma luz vermelha. Casar-se com uma pessoa assim equivale a um convite ao desastre. Se você costuma sentir-se atraído por este tipo de gente, peça ajuda imediatamente!
            Um dia, veio consultar-me uma jovem cujo namorado consumia e até vendia drogas. Disse-lhe: -- “Livre-se dele hoje mesmo! É um problema!”
            -- “Mas eu o amo!”, insistia ela.
            -- “O amor não vencerá o hábito da droga. Não faça de si uma infeliz por anos em troca de um sentimento momentâneo”.
            Outra jovem perguntou-me se devia continuar o seu namoro: -- “Ele reza o terço e costuma ir à Missa durante a semana, mas, bem, tenta praticar comigo uma relação sexual pervertida”.  
-- “Fuja para os montes”, disse-lhe. “Esse rapaz é um tremendo hipócrita”. (Precisava mesmo de que eu lhe dissesse isso?!).
            Outro perigo: ele/ela tem uns acessos de cólera intempestivos? A cólera é um veneno para o matrimônio. Se algum dos futuros cônjuges se mostra irritado durante grande parte do tempo, deve resolver essa falha antes do casamento, com uma terapia adequada.
            Um homem contou-me que certa vez a sua esposa se tinha aborrecido com ele e passara duas semanas sem falar-lhe. Um comportamento verdadeiramente infantil! Quando você se aborrece com a pessoa amada, precisa de algum tempo para acalmar-se, mas depois deve ser capaz de falar. Usar o silêncio como arma é um completo disparate.
            À pessoa que diz: -- “Mas eu posso mudá-lo (ou mudá-la)”, digo-lhe; - “Opte pela vida de convento, porque aí poderá reformar as pessoas sem ter que viver com elas”... Um reformador – dizia Gandhi – não pode permitir-se ter uma grande intimidade com a pessoa que se propõe reformar.

Não ter impedimentos para contrair matrimônio
            Outro aspecto em que se deve ser muito cuidadoso é o de ter certeza de que a pessoa está livre para contrair matrimônio. Se você descobre que essa pessoa esteve casada, a primeira coisa que tem que fazer é perguntar-lhe se já obteve a sentença de nulidade. Se o casamento anterior se deu à margem da Igreja, sendo ambos católicos – ou algum deles --, esse casamento não foi válido: conseguir a declaração de nulidade é pouco mais que uma formalidade. Mas se foi celebrado na presença de um sacerdote, na Igreja, é necessária uma sentença de nulidade antes de se contrair um novo. [1]
            Que acontece se você pergunta à pessoa pela sentença de nulidade e a resposta é que não a tem? Recomendo-lhe que diga simplesmente: -- “Se você conseguir a sentença de nulidade, peço-lhe que me avise e, nesse caso, se quiser, poderemos reatar nossa relação”. Acontece que há pessoas que não pretendem conseguir a declaração de nulidade, mas desejam manter o namoro. Essas pessoas não deveriam namorar ninguém.
            Há casos em que não se trata de namorar, mas de saírem juntos, sem a intenção de contrair um novo casamento. A uma mulher que saía com um divorciado havia anos, sendo ambos católicos, perguntei-lhe se ele pensava na nulidade, e disse-me que não. Pedi-lhe que insistisse com ele para que o fizesse, mas ela tinha medo. Quando a vi uns anos depois, perguntei-lhe se tinham conseguido a sentença de nulidade. A resposta continuou a ser não. Disse-lhe: -- “Essa pessoa nunca se casará com você”. Recebeu mal o meu comentário, mas o caso não oferecia dúvidas. Tratava-se de um homem que aparentemente a amava, mas não queria casar-se com ela. É claro que nunca se casaram.
            Lembre-se também de que nem todos os que solicitam a declaração de nulidade a obtêm. Não está garantida. É pouco aconselhável comprometer-se com alguém que se limitou a solicitá-la. Espere até que a tenha em mãos antes de iniciar o namoro.
            Há pessoas divorciadas cujo cônjuge anterior se portou mal, não elas. Mas há outras que são responsáveis pelo seu divórcio, ainda que jamais o admitam. Você deve ser extremamente cauteloso e estudar bem o caráter da pessoa divorciada. Não basta a opinião dela, que costuma estar carregada de subjetivismo. Já a declaração de nulidade é mais objetiva e também por isso convém esperar pela respectiva sentença. Evite, portanto, envolver-se romanticamente com alguém que ainda não a conseguiu. Sem ela, não há relação: é uma boa regra a seguir. Os que são amavelmente firmes neste sentido evitam problemas e perdas de tempo.

Relações ora quentes, ora frias
Dão mau fruto as relações ora quentes, ora frias, quer dizer, maravilhosas um dia e no dia seguinte péssimas. Há pessoas tão agarradas ao sentimento do amor que são incapazes de romper com a relação, ainda que o parceiro seja um canalha: -- “Não posso viver com ele, mas também não consigo viver sem ele (ou ela)”. Se os seus sentimentos são esses, deve encontrar o modo de pôr fim a essa relação. É uma armadilha.
            Uma moça vinha saindo com um homem que tinha tudo para ser considerado um mau companheiro. Fazia-a chorar continuamente, manipulava-a e tinham umas discussões tremendas. Ela rompia com ele uma vez e outra, mas acabava por reatar a relação. Perguntei-lhe se tinha algum passatempo na sua vida.
            -- “Só o Martinho”, respondeu-me
            -- “Não me estranha que não consiga romper com ele – disse-lhe --. Depois de umas semanas você fica entediada e telefona-lhe. Tem de sair e fazer algo entretido pelo menos uma vez por semana”.
            -- “Mas eu trabalho o tempo todo”.
            -- “Poderia procurar outro trabalho”, sugeri.
            Assim o fez. E pouco tempo depois rompeu com o Martinho.


Casar-se com quem vai ser sua melhor amiga
            A pessoa com quem você se case deve ser a sua melhor amiga. Isto é fundamental. Após uns anos de casados, a beleza física desaparece, mas a amizade perdura. A amizade baseia-se em compartilhar valores e pontos de vista. Será que vocês compartilham as mesmas crenças religiosas, os mesmos critérios morais, alguns interesses recreativos e intelectuais, pela arte, pela leitura, etc.? É possível aprender a compartilhar os interesses do outro em alguns aspectos, mas convém partir de uma boa base desde o princípio.
            Há alguns anos, os amigos de uns noivos duvidavam que este casamento durasse. No entanto, as coisas foram melhorando de ano para ano. Um amigo perguntou-lhes qual era o segredo. O marido atribuía-o aos presentes de aniversário. Antes de casar-se, tinha sido um entusiasta da fotografia, mas abandonara o hobby ao ver o desinteresse da esposa. No primeiro aniversário de casamento, ela o presenteou com uma câmera. Tiraram juntos algumas fotografias e depois revelaram. Ela sussurrou-lhe: “Este é o meu presente de aniversário, querido”. Tinha estudado fotografia sem que ele soubesse.
            No ano seguinte, ele matriculou-se numas aulas de dança, e, enquanto dançavam uma valsa em comemoração da data do casamento, disse à esposa: “Este é o meu presente de aniversário, querida”. Desde então, cada ano faziam presentes parecidos um ao outro, consolidando cada vez mais a amizade. E também o casamento.

A química tem a sua importância
            -- “Horácio é perfeito em todos os sentidos, mas depois de dois anos de namoro noto que nos falta “química”. Se você pensa assim, as perspectivas de que venham a casar-se não são boas. Não é preciso que sinta arroubos ou formigamentos sempre que vê a pessoa, mas deveria sentir-se atraído, e não frio.
            Por outro lado, será que é importante estar tão enamorado que lhe custe muito separar-se por uns dias ou uns quilômetros? Não demasiado. E não é sintoma de que falte “química”.
            Aliás, se na vida passada você esteve enamorado (a) de alguém mais intensamente, não quer dizer que a pessoa a quem ama agora não seja adequada. Não é necessário que sinta um arrebatamento sublime cada vez que a encontra. Sem dúvida, o amor passional tem sido exaltado na nossa cultura, especialmente através dos filmes, mas não é o único que importa. No entanto, quando existe uma autêntica atração pela outra pessoa, isso ajuda.

É verdade que a aparência é importante?
            Que acontece com as mulheres deslumbrantes ou com os homens elegantes? As mulheres vistosas correm o risco de não dar valor a um relacionamento honesto e decente. E um homem elegante, se for demasiado consciente disso, enfrenta um forte risco de cair na vaidade. Será modesto, capaz de passar despercebido? (A humildade é um ingrediente indispensável para crescer na vida cristã). Ou é arrogante e procura chamar a atenção. Os homens discretos costumam ser bons maridos e bons pais.

A independência em relação aos pais
            Há anos, um casal de namorados veio pedir-me conselho sobre sua relação. Ela tinha seis anos mais que ele e isso os preocupava. Assegurei-lhes que a diferença de idade não era um obstáculo em si mesmo. O verdadeiro problema estava nos pais do rapaz, que não queriam ver falar do casamento do filho com uma mulher mais velha. Além disso, ele também temia ser rejeitado pelos pais dela. Disse-lhe que tinha de armar-se de coragem para dizer cortesmente aos pais que agradecia a preocupação pelo seu futuro, mas que era quem tinha que tomar as decisões. Se o rejeitassem por isso, estariam no seu direito, mas que ele esperava que não o fizessem, porque ia dar o passo que achava certo.

[1] Um não-católico pode conseguir a sentença de nulidade na Igreja Católica se ela/ele quiser casar-se com um (a) católico (a).


Pe. Thomas Morrow – “Namoro Cristão em um mundo supersexualizado” – Ed. Quadrante, São Paulo-SP
Transcrição: Blog Mater Dei

Leia a primeira parte deste artigo clicando neste link: “Como encontrar a pessoa certa”

Recomendamos muitíssimo a leitura deste livro, como você percebeu, este conteúdo foi de grande ajuda para a sua caminhada de fé, principalmente nas questões sobre namoro santo e matrimônio, você pode adquirir este livro clicando neste link: Namoro Cristão em um mundo supersexualizado.
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Como encontrar a pessoa certa


por Pe. Thomas Morrow

Na sua maioria, os jovens procuram alguém que os atraia, com quem possam iniciar uma relação e – se não surgem grandes crises ao longo do caminho, ou mesmo que surjam – cheguem ao casamento. Uma vez casados, só resta esperar que o matrimônio dê certo.
            Mas há uma via melhor: começar por definir bem o que se procura e depois pôr-se a caminho.

Pense na sua salvação
            Essa pessoa que quero escolher ajudar-me-á a alcançar o Reino de Deus? Esta é a primeira indagação que se deve fazer. Para qualquer católico, o primeiro objetivo antes de iniciar qualquer tarefa deveria ser a própria salvação.
            Que tipo de pessoa ajudará você a salvar-se? Pelo que tenho observado, a melhor escolha nos dias que correm é, sem dúvida, a de uma católica firmemente praticante. Por quê? Porque o ambiente de hoje é de uma verdadeira crise moral. Olhemos com objetividade para os obstáculos que os jovens enfrentam atualmente; clima favorável ás relações sexuais durante o namoro; aborto e anticoncepção (muitos anticoncepcionais são abortivos); um só filho ou, quando muito, dois (os bons católicos tendem a superar a taxa média); desleixo ou indiferença quanto ao culto dominical; adiamento do batismo dos filhos e da educação na fé; escolarização sem dar preferência a uma escola católica de bom nível, etc. E a lista parece crescer de dia para dia.

            Você vai compartilhar intimamente a sua vida com a pessoa com quem vai se casar. Ninguém na terra estará mais perto de você, nem seu pai nem a sua mãe (cfr. Gên 2, 24.) Deseja realmente passar grande parte do tempo da sua vida casado discutindo sobre a anticoncepção ou a assistência à Missa dominical? Não preferirá contar com alguém que apóie em vez de brigar com você? Já é bastante difícil que cada qual se salve, e ainda por cima arrastar pela vida fora um cônjuge descontente?
            Mas não é possível relacionar-se com uma pessoa não católica? Claro que é. Agora, se esses temas morais costumam ser difíceis para católicos, quanto mais entre os não católicos! De qualquer modo, a questão resume-se em averiguar se a pessoa que você procura está aberta aos critérios morais da Igreja. E ainda que seja mais difícil, pode perfeitamente acontecer que encontre uma pessoa piedosa de religião protestante que entenda a bondade da fé católica.

            Que acontece se você encontra uma pessoa católica não praticante que parece encantadora? A minha opinião tem sido sempre a mesma: se durante os seis primeiros meses de namoro essas pessoas não passam a praticar sinceramente, é provável que nunca aceitem Cristo ou a Igreja.
            Mas a responsabilidade não é algo pessoal? Sem dúvida. Por acaso, porém, você não procura garantir todas as probabilidades de êxito quando quer ganhar uma partida de beisebol ou vai assinar um contrato? Por que atar uma mão às costas quando o que está em jogo é a sua meta definitiva, a vida eterna?
            Alguém poderia dizer-me: “Bem, padre, para o senhor é fácil dizer, mas se já é difícil encontrar alguém que me agrade, será quase impossível se acrescentar mais condições!”
            Estou de acordo que o campo é realmente reduzido. Mas lembre-se de que Deus não lhe disse: “Já lhe dei uma vocação para o matrimônio. Agora mexa-se e procure alguém por sua conta.” Deus está aí pra ajudar. Se você disser: “Senhor, procuro alguém que Vos ame, e assim poderemos alimentar-nos mutuamente com esse amor”, acha que Deus dirá: “Pois bem, boa sorte”? Penso que dirá: “Ótimo. Vou ajudá-lo a encontrar alguém”.

            E como você sabe que alguém é bom católico? O que você não deve fazer é perguntar, mas observar. Porque é fácil que uma pessoa se declare boa católica, ainda que não tenha rezado numa igreja durante anos. Comece por observar: Vai à Missa aos domingos? Confessa-se? Deseja viver a castidade, não por você, mas por Cristo? Reza habitualmente? Deseja rezar com você? Fala destes temas? (Costuma acontecer que, se alguém se nega a falar da sua vida espiritual, é porque não a tem. Se você anda pensando em casar-se com ele/ela, tem o direito de saber como se relaciona com o melhor amigo que você tem: Deus). Deseja conhecer melhor através das leituras, etc? Compreende que seguir Cristo e amar o próximo exige sacrifícios?

            À medida que o relacionamento se for desenvolvendo, surgirão oportunidades de você manifestar alguns aspectos da sua vida espiritual e ver como a pessoa responde. Se nunca obtém uma resposta, pode ser um pouco mais direto: “Quer que rezemos juntos alguma vez?” Se responde que se trata de uma questão demasiado pessoal, pode dizer-lhe que é precisamente o que você procura: uma relação pessoal. Ao fim e ao cabo, há algo mais pessoal que o matrimônio?
            Não se vendam barato. Não transijam nesta matéria nem se rendam antes de começar, como fazem muitos. Encontrar um companheiro/a assim exige esforço, mas é perfeitamente possível, como já vi tantas vezes.

A questão dos filhos
Ele/ela quer ter filhos? Quer uma família numerosa, ou deseja limitar o número por temor ou egoísmo? A Igreja louva os esposos que “de comum acordo, ponderando bem, aceitam com magnanimidade uma prole mais numerosa para educá-la dignamente”. [1]
            Essa pessoa dedicar tempo ao cuidado dos filhos? Será paciente com eles? Todo o pai ou mãe deve ser flexível e saber agachar-se ou sentar-se no chão ao lado dos filhos, entre lápis de cor e brinquedos desordenados.
            É responsável? Pode ser firme e amável ao mesmo tempo? Algumas características serão difíceis de descobrir, mas se ambos passarem algum tempo falando sobre crianças – sobrinhos, sobrinhas ou filhos de amigos -, poderão conhecer-se neste aspecto. Não é preciso que o seu futuro cônjuge seja um psicólogo especializado em crianças, mas deve interessar-se por educar.
           
Avaliar pessoa é boa comunicadora? Sabe dar-lhe a conhecer com tato o que a desgosta no seu comportamento? Se é dessas ou desses que depois dirão: “Ó seu vagabundo, você sempre deixa a roupa no chão!”, não promete uma vida conjugal muito feliz. É necessário verificar se, pelo contrário, saberá pedir deste modo: “Querido, já sabe o quanto lhe quero e como aprecio tudo o que você faz por mim. Por favor, poderia pôr a roupa suja na cesta? Assim me poupa muito trabalho”.
            A habilidade de elogiar o cônjuge quando se procura corrigi-lo dá bons frutos na vida de casados. O truque consiste em você ser capaz de fazer uma advertência de forma positiva, sem brigar. Falaremos mais sobre isto no capítulo da comunicação.

[1] Concílio Vaticano II, Constituição Pastoral Gaudium et Spes, sobre a Igreja no mundo de hoje, n. 50; e Catecismo da Igreja Católica, n. 2373

Pe. Thomas Morrow – “Namoro Cristão em um mundo supersexualizado” – Ed. Quadrante, São Paulo-SP
Transcrição: Blog Mater Dei

Leia a segunda parte deste artigo clicando neste link: “Como encontrar a pessoa certa – 2ª parte”

Recomendamos muitíssimo a leitura deste livro, como você percebeu, este conteúdo foi de grande ajuda para a sua caminhada de fé, principalmente nas questões sobre namoro santo e matrimônio, você pode adquirir este livro clicando neste link: Namoro Cristão em um mundo supersexualizado.
Se este conteúdo lhe ajudou, compartilhe-o com aqueles que você quer bem, ajude outros a ver a beleza e os frutos de felicidade que nascem na vida de quem vive um autêntico namoro cristão.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A diferença entre o machista e o homem cristão



Sobre o machista:

Para mim, machista é o homem que se sente superior e vê as mulheres como meros objetos sexuais, coisas descartáveis que somente existem para satisfazê-lo. É aquela pessoa que mesmo namorando ou sendo casado, não perderá a chance de olhar com cobiça para as trinta moças bonitas que passarem em sua frente, não importando se estas são comprometidas ou não. Para ele, valores morais não importam desde que, claro, não seja ele a pessoa a ser afetada pela ausência de tais valores. Assiste pornografia e sempre irá procurar um amigo para conversar safadezas.

Se uma mulher der chance para ele? "Opa! O que cair na rede é peixe!" Isso quando não é ele mesmo a cortejar as moças, afinal está sempre na caça! E a namorada ou esposa como fica? Ah, ela não é muito importante... é apenas um objeto a quem ele pode usar "oficialmente" por alguns meses ou anos.

O machista não tem valores éticos, morais e nem personalidade. Devasso, moldará seu comportamento sempre de acordo com o que mais agradar a próxima vítima, a fim de conquistá-la. Nem sempre consegue, mas, quando obtêm êxito, não consegue manter-se no "teatro" por muito tempo e poderá escutar frases como "você não é mais a pessoa que conheci" antes dos fins de relacionamentos.

Em casos mais graves, ele sente-se no direito de espancar ou até violentar a mulher, afinal, sente-se (ou desejaria ser) o possuidor daquela pobre vítima.

Em resumo, machista é aquele homem safado que sempre irá querer USAR a mulher e dela buscará conseguir prazer, ainda que este seja somente visual. Neste sentido, defenderá com unhas e dentes o direito de ver mulheres usando roupas imodestas tais como mini-saias, biquínis, etc . ou comportando-se de forma devassa e inadequada.

É aqui onde a coisa fica séria! Porque ele NÃO DIRÁ que quer ver mulheres seminuas pelo desejo de olhar para elas e ficar imaginando safadezas; ou porque deseja conhecer as presas antes de usá-las. Não! Em tempos de valores invertidos, este tipinho irá dizer que, por "NÃO SER MACHISTA", defende que as mulheres exibam-se, comportem-se mal ou até prostituam-se (!) por prezar pela "liberdade da mulher"!

Obviamente que ele não defenderá a tal "liberdade da mulher" quando esta optar pelo recato e modéstia, pois logo a entenderá como fanática religiosa, antiquada e ultrapassada. Pior ainda: aos homens que admirarem e valorizarem tais mulheres, os chamarão de machistas!

Sim! É isso mesmo! Para esses miseráveis e também para muitas mulheres desprovidas de inteligência, machista é exatamente o homem cristão que deseja viver em uma sociedade sem devassidão; que não quer ver mulheres seminuas desfilando sua imoralidade nas praias, mas que antes busca valorizar a mulher enquanto criatura amada de Deus, templo do Espírito Santo!

(...)

Sobre o cristão autêntico:

Um homem de verdade respeita os sentimentos e sonhos da mulher; ama as qualidades intelectuais e espirituais dela; reconhece e aprecia a docilidade e autêntica feminilidade nela; e sempre enxerga além da beleza do corpo que ela possui. Entretanto, será exatamente por enxergar além do que é unicamente físico que ele não apreciará observar mulheres se expondo como se fossem carne no açougue.

Mas vejam a loucura da nossa sociedade! Tem gente encarando exatamente estes homens cristãos, que valorizam as mulheres e que não vêem nelas apenas um pedaço de carne a oferecer prazer, como sendo os machistas!

Se antes fossem uma espécie de canalhas desonestos que desejassem cobrir suas esposas com burkas e, ao mesmo tempo, valorizassem a nudez da mulher alheia, eu ficaria calado e até seria mais um a denunciar tal hipocrisia. Mas não é! Até onde eu percebo, os poucos homens que ainda se arriscam a lutar pela decência de suas namoradas, esposas e filhas, também o desejam para toda a sociedade!

(...)

Conclusão:

Em tempos de valores invertidos, loucura e cegueira espiritual, o verdadeiro machista é, muitas vezes, tido como o "herói" e defensor das mulheres devassas que, vitimizadas, fazem-se de oprimidas pelos "malvados" homens da Igreja.

Ah, não! Pior! Há, ainda, homens que se dizem católicos e que defendem e justificam a imodéstia e imoralidade de suas respectivas namoradas e esposas!

Entretanto, nem o machista e nem o mau católico servem de referência. Os exemplos a observar são sempre dos santos: que jamais apoiariam ou defenderiam a promiscuidade e imoralidade; e das santas: que jamais se sujeitariam a vestir, agir e pensar como as mulheres devassas, impuras e imodestas da nossa sociedade contemporânea.

Logicamente que por causa do pecado original, o homem passou a ter o desejo de "olhar" e a mulher de "mostrar", mas homens e mulheres verdadeiramente cristãos buscarão superar tais tendências ao pecado e saberão distinguir quem realmente defende a virtude e a dignidade humana, pois, por outro lado, abominarão o pecado e a justificação dos pecados por parte de alguns que querem manter-se em uma sociedade suja e imoral.

Fonte: Clique aqui


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Leia mais textos relacionados a este assunto clicando nos links abaixo:











terça-feira, 16 de abril de 2013

Por que ser sacerdote?

por Pe. Gaspar Pelegrini
Reitor do Seminário da Imaculada Conceição - Administração Apostólica São João Maria Vianney, Campos-RJ

Por que?

Legenda do vídeo na postagem original:
"Vídeo Vocacional da Administração Apostólica P. S. João Maria Vianney. Por que ser sacerdote? Os seminaristas da Administração Apostólica respondem a esta pergunta. O vídeo é ilustrado com lindas imagens do Seminário da Imaculada Conceição e termina com um pedido de ajuda para a construção do Seminário."


Quem é o Padre?

Legenda do vídeo na postagem original:
"Todo sacerdote é tomado dentre os homens e constituído a favor dos homens naquelas coisas que se referem a Deus".(Hb, 5, 1)
Homilia do Pe. Gaspar Pelegrini na Primeira Missa Solene do Pe. Rafael Rodrigo Scolaro, celebrada em Catedral Ucraniana de Curitiba. 24 de março de 2013.




sábado, 6 de abril de 2013

Os 3 tipos de feministas


"A sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdadeCada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares [...] A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é  destruir a essência da mulher." Pe. Paulo Ricardo de Azevedo [1]

Do mesmo modo que o termo Revolução nos é ensinado como sendo algo bom, também acontece com o Feminismo, ainda mais porque ele é um dos monstros nascidos da mentalidade revolucionária, mas como foi dito na frase introdutória, o feminismo é um grande mau que ao invés de libertar as mulheres as aprisionou, por afastá-las de sua própria essência, que é a maternidade. Toda mulher nasce para ser mãe, biológica e espiritual, (as que têm vocação para vida religiosa serão somente mães espirituais), daí que a principal característica feminina seja a maternidade, a mulher se preenche quando serve a Deus através do dom da maternidade, sendo assim o grande padrão para se observar o nível de feminismo numa mulher é sua recusa as graças e sacrifícios necessários para ser uma boa mãe. Como também há muitos homens que apóiam o feminismo, eles se encaixam nestes tipos na medida em que apóiam os mesmos.

Nesta presente postagem vamos tentar elencar os 3 tipos básicos de feministas, sim, existem vários tipos, várias nuances de como o feminismo impregnou a mentalidade de nossa sociedade. É até fácil verificar onde há aquele clássico tipo de feminista militante, mas há outros tipos que fazem tanto mau quanto este, mas que se manifestam de formas mais sutis e pouco perceptíveis, e este é o propósito desta postagem, além de denunciar os males mais claros do feminismo para ajudar aqueles que já o combatem, também servir de alerta para aqueles que possam estar vivendo estes contra-valores ou convivendo com pessoas que o vivem, ambos o vivendo muitas vezes sem perceber por terem sido "doutrinados" pelo ambiente em que vivem.

Como disse, existem várias nuances e níveis de comportamento que irão variar, pode ser que uma mulher tenha trejeitos de tipos diferentes, mas, existem 3 tipos básicos de feministas, a radical, a narcisista e a enrustida, como a radical é a mais fácil de ser detectada não adentraremos tanto na descrição mas deixaremos ótimos link's de estudo sobre o assunto. As outras duas sim adentraremos mais, pois isto é um assunto pouco falado, são tipos de feminismos "maquiados", onde a mulher não expressa publicamente sua adesão ao feminismo, mas internamente concorda com uma grande parte dos valores feministas, principalmente no que tange a vida familiar, no como exercer suas funções de mãe e esposa. Então, vamos aos tipos:

1º Tipo: A feminista radical: Ela tem um certo conhecimento teórico sobre o feminismo, é engajada em militância, principalmente em movimentos pró-aborto e homossexualismo, chama de machista e patriarcal tudo o que é contrário a visão dela. Quanto a religião, são ateias ou agnósticas confessas, ou seguem essas religiões orientais, tem horror ao cristianismo, no máximo se aproximam de movimentos que tiveram influência marxista, e isso tudo no fundo as torna ateias na prática. Se envolvem em relacionamentos homossexuais ou com algum homem sem personalidade que acredita no feminismo, suas vestes nunca lembram feminilidade, sempre estão vestidas com roupas vulgares ou masculinizadas. Esse tipo tem os traços muito bem marcados, deixarei aqui alguns links que serão de grande ajuda no aprofundamento da questão: "Feminismo: O grade inimigo das mulheres", “Satanás, aborto e feminismo”,Feminismo e o ódio ao feminino” e “As novelas e a engenharia social”, todos do Pe. Paulo Ricardo.

2º Tipo: A feminista narcisista: Usamos o termo "narcisista" pois uma característica básica deste tipo é a vaidade exacerbada, um hedonismo muito latente. Esse tipo difere um pouco da radical no que tange a fazer militância, até chega a professar ser contra alguns valores morais mas nunca tão abertamente, para exemplificar isto, em ambientes "fechados" este tipo diz ser a favor do uso de anticoncepcionais, sexo antes do casamento, homossexualismo, entre outras coisas, mas você nunca a verá fazer militância, se alguém a contradizer não se defenderá,  virá logo com aquela clássica desculpa "essa é minha opinião, e cada um tem a sua."

Quanto à religião, ela não se interessa, não busca uma vida pautada na fé ou mesmo quando está em ambientes cristãos busca inventar pra si mesmo um "cristianismo light", acredita muito nessas coisas de religiões orientais tipo cristais, mantras, yoga, etc. e também em outros tipos de superstições. Seus relacionamentos são normalmente sem intenção de compromisso, daquele tipo que pensa "o bom é curtir o momento". Buscam homens de personalidade fraca para se relacionarem, pois assim é mais fácil delas os controlarem (mais abaixo - como complemento do texto - mostraremos como a agressividade e um senso de controle ditatorial da relação são uma marca típica do feminismo em todos os níveis), casam-se já com aqueles pensamentos do tipo: "quero ser independente do meu marido" e "se der errado a gente se divorcia", mesmo quando tem filhos ainda estão pouco abertas ao dom da maternidade, tratando os filhos mais como um peso na vida do que como um dom, como exemplo disto, relegam facilmente a educação dos filhos a terceiros por causa de uma carreira profissional, não são abertas a terem mais filhos por causa desta carreira ou por causa da vaidade em manter o corpo "em forma", esta vaidade também as faz ser do tipo que não se importa nem um pouco em vestir-se modestamente.
 Mas este abrir mão da própria essência feminina custa-lhes muito caro, como diz o Pe. Paulo Ricardo: "O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro" [2],  e todos sabemos que isso é verdade, quantas situações semelhantes a esta afirmação vemos a nossa volta.

3º tipo: A feminista enrustida: Este com certeza é o tipo mais sutil de se identificar, basicamente podemos defini-la como aquele tipo de mulher que diz querer viver bons valores, mas que na prática compartilha de uma boa parte de valores feministas, principalmente quanto aos deveres de mãe e esposa. Ela nunca defenderá coisas horrendas como aborto e homossexualismo, não estará tão tendente ao hedonismo, apesar de que muitas vezes o que a impede de exercer bem suas funções seja um grande apego a vaidade. Na vida de fé usa a sua suposta busca por virtudes para maquiar sua pusilanimidade, não quer que os outros a julguem como uma "mulher sem virtudes" por isso diz praticar algumas, aliás, ela faz de tudo para mostrar aos outros as virtudes que pratica, mas também não faz quase nada acima da média para melhorar, diz prezar pelo pudor e modéstia no vestir, mas essa modéstia só se vê num ambiente de igreja (e olhe lá), no dia-a-dia veste-se sensualmente como as outras.
Tenta passar uma imagem de moça modesta mas não tem freios na língua, vive discutindo, não é nada discreta, e sabemos que a modéstia não passa somente pelo modo de vestir-se mas num completo modo de portar-se, discrição foi e sempre será uma característica básica para a mulher ser modesta. E pior, muitas vezes as vemos com um palavreado chulo, a mulher sempre foi símbolo de pureza e beleza, e ver uma mulher dizendo uma palavra chula é como ver uma rosa encharcada de lama, é o que há de mais belo na criação misturado com as mais baixas torpezas, como dizia Drª Alice Von Hildebrand: “A mulher é, de um modo muito particular, a guardiã da pureza, e no mundo no qual vivemos, o mundo das perversões e desastres sexuais, talvez possamos dizer que isso ocorre porque as mulheres falharam em sua missão em defesa da pureza.” [3]
Elas tem uma tendência a relacionarem-se com homens sem personalidade - pelo mesmo motivo das outras, de poder os controlar - a diferença é que essa faz isso de modo velado, dizem estarem abertas a viverem certos valores, como a submissão ao marido e a dedicação total ao trabalho doméstico, por exemplo, mas somente para serem elogiadas como sendo mulheres virtuosas, e o sinal claro disso é uma intensa reclamação dos pesares que que estes sacrifícios trazem.

Para complementar a descrição deste terceiro tipo, volto a uma explicação que prometi no início, e que esta serve também de complementação do texto inteiro e para melhor entendimento de todo o conteúdo, é a relação dessas mulheres com os homens e a agressividade que elas usam muitas vezes nessa relação, já que a feminilidade se completa no exercício da maternidade, e conseqüentemente no seu papel de esposa, é óbvio que isso tudo também tem que passar pelo modo como ela se relaciona com o marido, ou em níveis anteriores, com o namorado. Seu modo de agir mostra muito da sua personalidade, mesmo que aparentemente as coisas estejam veladas, não há verdade que não venha a tona.

Como devem ter reparado no texto, e creio que a partir desta leitura vocês começaram a reparar isto no dia-a-dia, este tipo de mulheres gosta de se relacionar com homens sem personalidade, fracos, e qual é o motivo? Para poderem manipulá-los, esses 3 tipos acima são de mulheres que precisam se converter, vivem uma vida egoísta onde querem ser o centro do universo em qualquer situação, e este tipo de pessoa tem uma tendência controladora. 

Essa agressividade e pretensa superioridade é uma característica típica feminista, numa sociedade cristã as mulheres sempre ficaram protegidas quanto a não cair nestes excessos pois todo o ambiente lhes lembrava das virtudes que deveriam viver, mas na sociedade pós revolução cultural marxista esse véu de proteção foi rasgado, não há nada para frear seus excessos, podemos dizer que o feminismo é a emancipação dos excessos femininos, o que era tido como comportamento vicioso e temporário agora é tido como algo normal do comportamento feminino.

É claro que as pessoas tem seus momentos onde ficam mais nervosas, precisam desabafar, mas deixar que essa agressividade torne-se parte inerente da personalidade é destrutivo para a própria pessoa e as que convivem com ela, pois é da natureza feminina a ternura e a afabilidade, são essas características que sempre as tornaram fortes, uma pessoa terna resiste muito mais aos revezes da vida do que uma pessoa "estourada", e isso cada um de nós já deve ter presenciado.

Se essas mulheres – de todos os 3 tipos - não se converterem terão uma grande chance de terem relacionamentos destrutivos, por dois motivos, o primeiro, é natural que o homem tenha um temperamento mais forte - digo forte, mas não o uso da brutalidade, uma força necessária porque será o principal condutor da família - como exemplo, o Pe. Padre Paulo Ricardo fala disso na vídeo-aula sobre a masculinidade [4], onde coloca que as 3 características básicas da masculinidade são que o homem seja provedor, mestre e protetor, e para exercer isto ele tem que usar essa força latente na masculinidade, então, se o homem já tem um temperamento naturalmente forte e a mulher tem um comportamento agressivo a tendência é que batam de frente a toda a hora.

O outro motivo, é quando - ao contrário - o homem é muito fraco, quantos casais a gente vê assim, uma mulher mandona e o homem meio alienado, digo que isso pode causar um relacionamento frustrado porque o homem que se comporta assim não vai exercer bem suas características masculinas, principalmente a de mestre e protetor, quando ele precisar ser forte para proteger a família, ou precisar ser o mestre – como principalmente na disciplina da educação dos filhos – ele não conseguirá, e isso atrapalhará o equilíbrio da família. Quanto mais as mulheres quiserem serem mandonas mais moldarão homens fracos, e isso já vem desde a família, um filho que cresce com a mãe dando as ordens da casa tem uma grande tendência a ser mais um homem fraco, ao contrário, quando as mulheres são ternas e exigem que os homens as protejam estão assim moldando homens fortes. Homem e mulher se complementam por cada um terem funções específicas dentro da relação, por mais que mentalidade moderna seja contra isto, uma família só será harmoniosa quando o homem é seu chefe e exerce bem esta função, por isso as feministas olham para um homem sério como o diabo olha pra cruz, porque sabem que eles lutarão pela restauração da ordem e não serão manipulados por estes sofismas feministas.

Outra coisa que mostra que para um relacionamento ser sadio homem e mulher devem exercer suas características naturais, é que a ternura é uma característica tipicamente feminina, enquanto a força é tipicamente masculina, a ternura feminina não deixará que a força masculina se torne brutalidade, e a força masculina não deixará que a ternura feminina se torne fraqueza, uma característica auxiliará a outra. Pe. Paulo Ricardo explica isso de uma maneira muito coerente: “Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois gêneros. Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que exista uma complementaridade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana." [5]

Concluindo, espero que com essas diferenciações possamos ficar mais atentos a estes males difundidos pelo feminismo, refletirmos se nós mesmos não estamos vivendo estes contra-valores e também combatê-los, pois "só há real amor pelo bem quando se tem equivalente ódio pelo mal" [6]. Que as mulheres se atentem mais para não caírem nos perigos do feminismo seja em que nível for, que se abram a beleza da maternidade e que os homens também exerçam sua masculinidade com galhardia, sem se abrirem aos modismos deste mundo.

O feminismo está condenado ao fracasso, pois se baseia numa tentativa de revogar e reestruturar a natureza humana.” Phyllis Schlafly [7]

Peçamos a Virgem Santíssima, a Mulher que Deus dignificou sobre todas as criaturas, que sempre nos guarde de todas as ciladas do Inimigo e nos conduza ao seu Filho, que São Miguel Arcanjo envie todo este mal as profundezas do inferno, lugar de onde nunca deveria ter saído. Reze uma Ave-Maria pela conversão de todas essas pessoas.


Postagem atualizada em 13/03/2014, após reflexão vimos que alguns termos estavam inconvenientes e trocamos por outros melhores.

Referências: 
[1], [2] e [5] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo – Texto introdutório do vídeo “Feminismo: O grande inimigo das mulheres.

[3] Drª Alice Von Hildebrand*, “A Missão Religiosa da Mulher”.  Clique aqui para ler. *Filósofa e Teóloga Católica. Suas obras incluem: “The Privilege of Being a Woman (O privilégio de Ser uma Mulher -2002)” e “The Soul of a Lion: The Life of Dietrich von Hildebrand” (A Alma de um Leão: A Vida de Dietrich von Hildebrand - 2000 - biografia de seu falecido marido)”.
[4] Pe. Paulo Ricardo de – Aula: “Masculinidade – O que está havendo com os homens
[6] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo - Palestra "Terapia da Ira" - no Curso "Terapia das Doenças Espirituais - Clique aqui para ouvi-la
[7] Advogada, líder de movimentos pró-família nos EUA – Clique aqui
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