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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Os “novos pobres” da Teologia da Libertação


Os “novos pobres” da Teologia da Libertação

Por Pe. José Eduardo*
Vocês já notaram que a "opção preferencial pelos pobres" foi desaparecendo ou se ressignificando no vocabulário da TL? Isto se deve a dois motivos principais:
- em primeiro lugar, à compreensão que o movimento revolucionário teve de que a "revolução sexual" era mais importante do que se imaginava a princípio, pois chegaram à conclusão de que era a família, e não propriamente a propriedade privada, a origem da psicologia do poder, verdadeira causa da desigualdade sócio-econômica.
- em segundo lugar, ao fato de que, com a ascensão dos partidos socialistas ao poder na América Latina, falar sobre os "pobres" seria um "tiro no pé", e isto para qualquer uma das facções comunistas. Como eles louvam dia e noite o presumido fato de que retiraram não sei quantos milhões da pobreza, teologar sobre ela seria um contra-senso, uma anti-propaganda.
Contudo, como dizia Marilena Chauí num seu odioso vídeo, o discurso TL-petista tem um vício que contradiz seu intento revolucionário: dizendo ter melhorado a vida do pobre, o único resultado que alcançaram foi expandir a classe média, a pseudo-burguesia que eles tanto odeiam.
Por isso, era necessário encontrar um novo tipo de "pobre", pois não serviriam mais os tais "despossuídos" das décadas de 80 e 90. E eles o encontraram naquilo que Gramsci chamava de lupemproletariado, aquele estrato maltrapilho (moral e economicamente) da população, que sempre existe e existirá em qualquer sociedade.
Os novos pobres são os gays, as prostitutas, os delinquentes, os pervertidos morais, os cultivadores de lixo cultural, da anti-arte, os satanistas, enfim, aqueles que sempre foram considerados elementos desagregadores da sociedade.
Além destes, para dissimularem um pouco este horror grotesco, forjaram ainda outro tipo de pobre: a natureza, e aderiram ao discurso ecologista, trocando a "opção pelos pobres" por uma "opção pela vida", não necessariamente humana, e quanto mais se entra dentro do submundo "intelectual" do partido, necessariamente não-humana (os eco-teólogos-libertadores já chegaram a escrever que o homem é um vírus no planeta, e que deveria ser eliminado).
A ironia por trás de toda esta estupidez é o fato de que, pelo menos no âmbito da teologia da libertação, aquilo que se dizia nas décadas passadas quando se alegava que a Igreja sempre optou pelos pobres e não necessitava da TL para fazê-lo (vide o exemplo de S. Francisco e dos frades mendicantes) era que o mérito da TL consistia no fato de ter descoberto o "pobre como classe econômica" como "categoria teológica".
Agora, os fatos demonstram que a alegação era tão falsa como a abordagem teológica mesma. Os pobres são tão descartáveis nela quanto estas mesmas novas suas definições. A única coisa a que se prestam é à aquisição ou manutenção do poder político, utilizando-se a Igreja como instrumento para chegar a ele.
Não se admirem caso dentro de alguns meses as paróquias comecem a ser invadidas pelo lupemproletariado, e ao seu lado esteja alguém que você nunca imaginou que pudesse estar dentro duma Igreja. Na década de 80, quando as comunidades começaram a ser invadidas pelos comunistas, que até então se declaravam ateus, aquilo parecia impossível. Hoje, duplas LGBT querem batizar seus "filhos", apadrinhar filhos alheios, assentar seus novos nomes transex nos registros paroquiais e até mesmo casarem-se na igreja.
Alguns pensam que isto é casual, "sinal dos tempos". Não o é. São os novos pobres da TL que estão chegando, com Bíblia Pastoral nas axilas e cartilhas da PJ de tira-colo. O discurso está pronto e há quem o defenda. Oxalá estejamos preparados para desmascarar o ardil, e revelar que ninguém está preocupado com eles e com sua conversão, mas apenas em usá-los como instrumento de subversão, de domínio e de permanência no poder. Afinal de contas, se acabarem com o lupemproletariado, não haverá mais revolução. Urge, então, mantê-los na delinquência moral, e até criar uma "moral" teológica para os manter aí. Caso contrário, também eles aderirão à moral burguesa, cristã, conservadora. E de tal mal, livre-nos Gaia, valha-nos Marilena Chauí.

Fonte: https://www.facebook.com/jose.eduardo.7792/posts/975225539156128?fref=nf&pnref=story


sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Oração a Nossa Senhora de Guadalupe

Oração a Nossa Senhora de Guadalupe


Perfeita, sempre Virgem Santa Maria,
Mãe do Verdadeiro Deus, por quem se vive.
Tu que na verdade és nossa Mãe Compassiva,
te buscamos e te clamamos.
Escuta com piedade nosso pranto, nossas tristezas.
Cura nossas penas, nossas misérias e dores.
Tu que és nossa doce e amorosa Mãe,
acolhe-nos no aconchego do teu manto,
no carinho de teus braços.
Que nada nos aflija nem perturbe nosso coração.
Mostra-nos e manifesta-nos a teu amado Filho,
para que Nele e com Ele encontremos
nossa salvação e a salvação do mundo.
Santíssima Virgem Maria de Guadalupe,
Faz-nos mensageiros teus,
mensageiros da Palavra e da vontade de Deus.

Envie esta oração a amigo.

sábado, 6 de abril de 2013

Os 3 tipos de feministas


"A sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdadeCada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares [...] A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é  destruir a essência da mulher." Pe. Paulo Ricardo de Azevedo [1]

Do mesmo modo que o termo Revolução nos é ensinado como sendo algo bom, também acontece com o Feminismo, ainda mais porque ele é um dos monstros nascidos da mentalidade revolucionária, mas como foi dito na frase introdutória, o feminismo é um grande mau que ao invés de libertar as mulheres as aprisionou, por afastá-las de sua própria essência, que é a maternidade. Toda mulher nasce para ser mãe, biológica e espiritual, (as que têm vocação para vida religiosa serão somente mães espirituais), daí que a principal característica feminina seja a maternidade, a mulher se preenche quando serve a Deus através do dom da maternidade, sendo assim o grande padrão para se observar o nível de feminismo numa mulher é sua recusa as graças e sacrifícios necessários para ser uma boa mãe. Como também há muitos homens que apóiam o feminismo, eles se encaixam nestes tipos na medida em que apóiam os mesmos.

Nesta presente postagem vamos tentar elencar os 3 tipos básicos de feministas, sim, existem vários tipos, várias nuances de como o feminismo impregnou a mentalidade de nossa sociedade. É até fácil verificar onde há aquele clássico tipo de feminista militante, mas há outros tipos que fazem tanto mau quanto este, mas que se manifestam de formas mais sutis e pouco perceptíveis, e este é o propósito desta postagem, além de denunciar os males mais claros do feminismo para ajudar aqueles que já o combatem, também servir de alerta para aqueles que possam estar vivendo estes contra-valores ou convivendo com pessoas que o vivem, ambos o vivendo muitas vezes sem perceber por terem sido "doutrinados" pelo ambiente em que vivem.

Como disse, existem várias nuances e níveis de comportamento que irão variar, pode ser que uma mulher tenha trejeitos de tipos diferentes, mas, existem 3 tipos básicos de feministas, a radical, a narcisista e a enrustida, como a radical é a mais fácil de ser detectada não adentraremos tanto na descrição mas deixaremos ótimos link's de estudo sobre o assunto. As outras duas sim adentraremos mais, pois isto é um assunto pouco falado, são tipos de feminismos "maquiados", onde a mulher não expressa publicamente sua adesão ao feminismo, mas internamente concorda com uma grande parte dos valores feministas, principalmente no que tange a vida familiar, no como exercer suas funções de mãe e esposa. Então, vamos aos tipos:

1º Tipo: A feminista radical: Ela tem um certo conhecimento teórico sobre o feminismo, é engajada em militância, principalmente em movimentos pró-aborto e homossexualismo, chama de machista e patriarcal tudo o que é contrário a visão dela. Quanto a religião, são ateias ou agnósticas confessas, ou seguem essas religiões orientais, tem horror ao cristianismo, no máximo se aproximam de movimentos que tiveram influência marxista, e isso tudo no fundo as torna ateias na prática. Se envolvem em relacionamentos homossexuais ou com algum homem sem personalidade que acredita no feminismo, suas vestes nunca lembram feminilidade, sempre estão vestidas com roupas vulgares ou masculinizadas. Esse tipo tem os traços muito bem marcados, deixarei aqui alguns links que serão de grande ajuda no aprofundamento da questão: "Feminismo: O grade inimigo das mulheres", “Satanás, aborto e feminismo”,Feminismo e o ódio ao feminino” e “As novelas e a engenharia social”, todos do Pe. Paulo Ricardo.

2º Tipo: A feminista narcisista: Usamos o termo "narcisista" pois uma característica básica deste tipo é a vaidade exacerbada, um hedonismo muito latente. Esse tipo difere um pouco da radical no que tange a fazer militância, até chega a professar ser contra alguns valores morais mas nunca tão abertamente, para exemplificar isto, em ambientes "fechados" este tipo diz ser a favor do uso de anticoncepcionais, sexo antes do casamento, homossexualismo, entre outras coisas, mas você nunca a verá fazer militância, se alguém a contradizer não se defenderá,  virá logo com aquela clássica desculpa "essa é minha opinião, e cada um tem a sua."

Quanto à religião, ela não se interessa, não busca uma vida pautada na fé ou mesmo quando está em ambientes cristãos busca inventar pra si mesmo um "cristianismo light", acredita muito nessas coisas de religiões orientais tipo cristais, mantras, yoga, etc. e também em outros tipos de superstições. Seus relacionamentos são normalmente sem intenção de compromisso, daquele tipo que pensa "o bom é curtir o momento". Buscam homens de personalidade fraca para se relacionarem, pois assim é mais fácil delas os controlarem (mais abaixo - como complemento do texto - mostraremos como a agressividade e um senso de controle ditatorial da relação são uma marca típica do feminismo em todos os níveis), casam-se já com aqueles pensamentos do tipo: "quero ser independente do meu marido" e "se der errado a gente se divorcia", mesmo quando tem filhos ainda estão pouco abertas ao dom da maternidade, tratando os filhos mais como um peso na vida do que como um dom, como exemplo disto, relegam facilmente a educação dos filhos a terceiros por causa de uma carreira profissional, não são abertas a terem mais filhos por causa desta carreira ou por causa da vaidade em manter o corpo "em forma", esta vaidade também as faz ser do tipo que não se importa nem um pouco em vestir-se modestamente.
 Mas este abrir mão da própria essência feminina custa-lhes muito caro, como diz o Pe. Paulo Ricardo: "O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro" [2],  e todos sabemos que isso é verdade, quantas situações semelhantes a esta afirmação vemos a nossa volta.

3º tipo: A feminista enrustida: Este com certeza é o tipo mais sutil de se identificar, basicamente podemos defini-la como aquele tipo de mulher que diz querer viver bons valores, mas que na prática compartilha de uma boa parte de valores feministas, principalmente quanto aos deveres de mãe e esposa. Ela nunca defenderá coisas horrendas como aborto e homossexualismo, não estará tão tendente ao hedonismo, apesar de que muitas vezes o que a impede de exercer bem suas funções seja um grande apego a vaidade. Na vida de fé usa a sua suposta busca por virtudes para maquiar sua pusilanimidade, não quer que os outros a julguem como uma "mulher sem virtudes" por isso diz praticar algumas, aliás, ela faz de tudo para mostrar aos outros as virtudes que pratica, mas também não faz quase nada acima da média para melhorar, diz prezar pelo pudor e modéstia no vestir, mas essa modéstia só se vê num ambiente de igreja (e olhe lá), no dia-a-dia veste-se sensualmente como as outras.
Tenta passar uma imagem de moça modesta mas não tem freios na língua, vive discutindo, não é nada discreta, e sabemos que a modéstia não passa somente pelo modo de vestir-se mas num completo modo de portar-se, discrição foi e sempre será uma característica básica para a mulher ser modesta. E pior, muitas vezes as vemos com um palavreado chulo, a mulher sempre foi símbolo de pureza e beleza, e ver uma mulher dizendo uma palavra chula é como ver uma rosa encharcada de lama, é o que há de mais belo na criação misturado com as mais baixas torpezas, como dizia Drª Alice Von Hildebrand: “A mulher é, de um modo muito particular, a guardiã da pureza, e no mundo no qual vivemos, o mundo das perversões e desastres sexuais, talvez possamos dizer que isso ocorre porque as mulheres falharam em sua missão em defesa da pureza.” [3]
Elas tem uma tendência a relacionarem-se com homens sem personalidade - pelo mesmo motivo das outras, de poder os controlar - a diferença é que essa faz isso de modo velado, dizem estarem abertas a viverem certos valores, como a submissão ao marido e a dedicação total ao trabalho doméstico, por exemplo, mas somente para serem elogiadas como sendo mulheres virtuosas, e o sinal claro disso é uma intensa reclamação dos pesares que que estes sacrifícios trazem.

Para complementar a descrição deste terceiro tipo, volto a uma explicação que prometi no início, e que esta serve também de complementação do texto inteiro e para melhor entendimento de todo o conteúdo, é a relação dessas mulheres com os homens e a agressividade que elas usam muitas vezes nessa relação, já que a feminilidade se completa no exercício da maternidade, e conseqüentemente no seu papel de esposa, é óbvio que isso tudo também tem que passar pelo modo como ela se relaciona com o marido, ou em níveis anteriores, com o namorado. Seu modo de agir mostra muito da sua personalidade, mesmo que aparentemente as coisas estejam veladas, não há verdade que não venha a tona.

Como devem ter reparado no texto, e creio que a partir desta leitura vocês começaram a reparar isto no dia-a-dia, este tipo de mulheres gosta de se relacionar com homens sem personalidade, fracos, e qual é o motivo? Para poderem manipulá-los, esses 3 tipos acima são de mulheres que precisam se converter, vivem uma vida egoísta onde querem ser o centro do universo em qualquer situação, e este tipo de pessoa tem uma tendência controladora. 

Essa agressividade e pretensa superioridade é uma característica típica feminista, numa sociedade cristã as mulheres sempre ficaram protegidas quanto a não cair nestes excessos pois todo o ambiente lhes lembrava das virtudes que deveriam viver, mas na sociedade pós revolução cultural marxista esse véu de proteção foi rasgado, não há nada para frear seus excessos, podemos dizer que o feminismo é a emancipação dos excessos femininos, o que era tido como comportamento vicioso e temporário agora é tido como algo normal do comportamento feminino.

É claro que as pessoas tem seus momentos onde ficam mais nervosas, precisam desabafar, mas deixar que essa agressividade torne-se parte inerente da personalidade é destrutivo para a própria pessoa e as que convivem com ela, pois é da natureza feminina a ternura e a afabilidade, são essas características que sempre as tornaram fortes, uma pessoa terna resiste muito mais aos revezes da vida do que uma pessoa "estourada", e isso cada um de nós já deve ter presenciado.

Se essas mulheres – de todos os 3 tipos - não se converterem terão uma grande chance de terem relacionamentos destrutivos, por dois motivos, o primeiro, é natural que o homem tenha um temperamento mais forte - digo forte, mas não o uso da brutalidade, uma força necessária porque será o principal condutor da família - como exemplo, o Pe. Padre Paulo Ricardo fala disso na vídeo-aula sobre a masculinidade [4], onde coloca que as 3 características básicas da masculinidade são que o homem seja provedor, mestre e protetor, e para exercer isto ele tem que usar essa força latente na masculinidade, então, se o homem já tem um temperamento naturalmente forte e a mulher tem um comportamento agressivo a tendência é que batam de frente a toda a hora.

O outro motivo, é quando - ao contrário - o homem é muito fraco, quantos casais a gente vê assim, uma mulher mandona e o homem meio alienado, digo que isso pode causar um relacionamento frustrado porque o homem que se comporta assim não vai exercer bem suas características masculinas, principalmente a de mestre e protetor, quando ele precisar ser forte para proteger a família, ou precisar ser o mestre – como principalmente na disciplina da educação dos filhos – ele não conseguirá, e isso atrapalhará o equilíbrio da família. Quanto mais as mulheres quiserem serem mandonas mais moldarão homens fracos, e isso já vem desde a família, um filho que cresce com a mãe dando as ordens da casa tem uma grande tendência a ser mais um homem fraco, ao contrário, quando as mulheres são ternas e exigem que os homens as protejam estão assim moldando homens fortes. Homem e mulher se complementam por cada um terem funções específicas dentro da relação, por mais que mentalidade moderna seja contra isto, uma família só será harmoniosa quando o homem é seu chefe e exerce bem esta função, por isso as feministas olham para um homem sério como o diabo olha pra cruz, porque sabem que eles lutarão pela restauração da ordem e não serão manipulados por estes sofismas feministas.

Outra coisa que mostra que para um relacionamento ser sadio homem e mulher devem exercer suas características naturais, é que a ternura é uma característica tipicamente feminina, enquanto a força é tipicamente masculina, a ternura feminina não deixará que a força masculina se torne brutalidade, e a força masculina não deixará que a ternura feminina se torne fraqueza, uma característica auxiliará a outra. Pe. Paulo Ricardo explica isso de uma maneira muito coerente: “Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois gêneros. Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que exista uma complementaridade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana." [5]

Concluindo, espero que com essas diferenciações possamos ficar mais atentos a estes males difundidos pelo feminismo, refletirmos se nós mesmos não estamos vivendo estes contra-valores e também combatê-los, pois "só há real amor pelo bem quando se tem equivalente ódio pelo mal" [6]. Que as mulheres se atentem mais para não caírem nos perigos do feminismo seja em que nível for, que se abram a beleza da maternidade e que os homens também exerçam sua masculinidade com galhardia, sem se abrirem aos modismos deste mundo.

O feminismo está condenado ao fracasso, pois se baseia numa tentativa de revogar e reestruturar a natureza humana.” Phyllis Schlafly [7]

Peçamos a Virgem Santíssima, a Mulher que Deus dignificou sobre todas as criaturas, que sempre nos guarde de todas as ciladas do Inimigo e nos conduza ao seu Filho, que São Miguel Arcanjo envie todo este mal as profundezas do inferno, lugar de onde nunca deveria ter saído. Reze uma Ave-Maria pela conversão de todas essas pessoas.


Postagem atualizada em 13/03/2014, após reflexão vimos que alguns termos estavam inconvenientes e trocamos por outros melhores.

Referências: 
[1], [2] e [5] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo – Texto introdutório do vídeo “Feminismo: O grande inimigo das mulheres.

[3] Drª Alice Von Hildebrand*, “A Missão Religiosa da Mulher”.  Clique aqui para ler. *Filósofa e Teóloga Católica. Suas obras incluem: “The Privilege of Being a Woman (O privilégio de Ser uma Mulher -2002)” e “The Soul of a Lion: The Life of Dietrich von Hildebrand” (A Alma de um Leão: A Vida de Dietrich von Hildebrand - 2000 - biografia de seu falecido marido)”.
[4] Pe. Paulo Ricardo de – Aula: “Masculinidade – O que está havendo com os homens
[6] Pe. Paulo Ricardo de Azevedo - Palestra "Terapia da Ira" - no Curso "Terapia das Doenças Espirituais - Clique aqui para ouvi-la
[7] Advogada, líder de movimentos pró-família nos EUA – Clique aqui

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Rock, Revolução e fé católica




A pedido de alguns amigos e filhos espirituais faço saber minha opinião sobre o Rock.

Temos visto espalharem-se pelo mundo on line vários textos sobre o assunto. Alguns, apaixonados defensores, vestem a camisa (literalmente), andando de preto, fazendo tatuagens, deixando o cabelo comprido e assim por diante. Outros, católicos moderados defensores, dizem que desde que as letras sejam boas, desde que não tenham teor satânico, ou desde que não seja “muito pesado”, não haveria problema algum em escutar um “bom rock”. Ainda alguns, radicalmente opositores, apresentam letras satânicas, práticas desonestas, dizendo que por causa desse incentivo não se deve escutar nenhum tipo de rock.

Aqueles que me conhecem já sabem a minha posição a respeito, mas tentarei explicar de modo conciso aquilo que já sabem através de explicações em palestras e formações que já dei. Aliás, peço aos leitores desculpas antecipadas por ser péssimo escritor.

Penso que, em primeiro lugar, deveríamos definir o que seja o rock, pois só podemos admitir um valor positivo ou negativo àquilo que conhecemos. Muitos dirão: o rock é um estilo musical como outro qualquer que nasceu dentro de um determinado ambiente cultural; outros falarão que o rock é um estilo musical satânico que arrasta seus ouvintes ao mundo dos vícios e do pecado; outros ainda, que o rock é “um estilo de vida, UH! HU!”, e levantarão os dedos indicador e mindinho das mãos.

Ao meu ver, nenhuma destas posições conseguiu definir o rock como tal. E sem mais delongas defino-o do seguinte modo: o rock é um estilo musical revolucionário. Explicarei.
Em primeiro lugar, recordemos o que é a revolução:
Revolução é um atentado qualquer contra a ordem imposta por Deus na criação. O primeiro revolucionário foi o Demônio que rebelou-se contra Deus e depois fez Adão e Eva comerem o fruto proibido.

Muitas vezes temos ouvido de alguns redutos comunistas (que se dizem católicos) que “Jesus foi o maior de todos os revolucionários”. Ora, isso é um verdadeiro absurdo, pois Nosso Senhor não veio causar um mal à ordem, mas sim, Ele veio restituí-la. O mundo, que estava em verdadeira desordem por causa do pecado, tem agora a oportunidade de restabelecer a ordem através de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Voltando ao rock, muitos poderiam defender alguns pontos que consideram bons no rock. Porém, ninguém poderia discordar do fato de o rock ser um estilo musical e ainda revolucionário. E é revolucionário por contrariar a ordem. Ou alguém vai querer defender que o rock, na verdade, propagaria a ordem? O próprio modo como os instrumentos são tocados (distorção de guitarra, por exemplo) transmitem-nos uma contradição em relação à ordem que é própria à música.

Antes de entrar no seminário confesso que era um daqueles que gostava de ouvir um “bom rock”. No entanto, ao perceber o aspecto revolucionário do mesmo, renunciei completamente a este estilo.
A minha opinião é, pois, que o rock não deveria ser ouvido, por ser revolucionário. E se combatemos a revolução, devemos combatê-la como um todo e não só uma parte dela.

Compreendo, no entanto, que nem todos podem chegar rapidamente a essas compreensões.
Todavia quero deixar claro que essa postura de renunciar ao rock por ser revolucionário, é uma postura pessoal. Já expliquei muitas vezes a amigos e filhos espirituais como cheguei a essas definições e considero inútil postar essa longa história aqui. Se alguém quiser conversar comigo, estarei à disposição.

Deus abençoe a todos!

Fonte: Clique aqui

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Saiba sobre o assunto, acesse os links abaixo:



sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Os 3 tipos de Revolucionários


A maioria absoluta das pessoas cresceu sendo ensinada que ser revolucionário é algo bom, que é legal, que pessoas assim tem "atitude". Mas quando temos a graça de saber o que é realmente a ideologia revolucionária percebemos que á algo demoníaco, pois tudo nela afasta-nos de Deus. A tão aclamada Revolução tem sempre como raiz a revolução do homem contra Deus.

Esta postagem tem como objetivo mostrar os 3 tipos básicos de revolucionários, você claramente perceberá um desses tipos ao seu redor, e talvez até se perceba dentro dessa mentalidade pois estamos num ambiente tão infectado que é como que se fossemos peixes num oceano revolucionário. Para maiores esclarecimentos sobre como reconhecer este mal aconselho veementemente a visualização do vídeo "Os perigos da mentalidade revolucionária" e num segundo momento, para maior conhecimento o curso "Revolução e Marxismo Cultural", ambos do Pe. Paulo Ricardo de Azevedo. Como dissemos aqui relataremos os 3 principais tipos:

1º tipo: O Bobinho. Nunca leu nenhum dos autores revolucionários, só ouviu dizer na escola em programas de TV que ser revolucionário é legal. É comum vê-los em grupos que gostam de se dizer "os descolados", que tem atitude e coisas afins. Normalmente é uma pessoa ingênua, com boa vontade, mas que foi lubridiado, no fundo ele tem a vontade de buscar valores nobres e até por isso sua conversão é mais fácil. Quando é alertado quanto aos males do pensamento revolucionário, - principalmente quando lhes é apresentado fatos históricos -, mesmo que não mude logo num primeiro instante  fica "com uma pulga atrás da orelha" porque percebe que o que pensava anteriormente pode estar errado, e este incomodo é o primeiro passo para a conversão.

Quanto a questões da fé, são muito encontrados nesse encontro de jovens "animadinhos", onde o que vale é a festa e as palavras que mexem com a emoção. São presa fácil para pregadores que apresentam um falso "Jesus Revolucionário", isto mina sua fé e se não forem alertados é um dos motivos - se não o maior - para que abandonem a Igreja muito facilmente , e é neste alerta que também percebemos seu nível de boa vontade, quando lhes é apresentado algo mais sólido os que querem encontrar o verdadeiro Jesus se interessam, os que querem ficar na mesma mediocridade inventam mil desculpas para continuar do mesmo modo.

2º tipo: O Abobado. Também nunca leu nenhum autor revolucionário, ou se leu foi muito pouco. É um rebelde sem causa, gosta de usar camisas do Che Guevara, montar greves sem noção e usar algum tipo de droga. É facilmente reconhecido por pronunciar a palavra "burgueses" 10 vezes a cada minuto, fazer militância aberta pela esquerda e quase sempre está usando visual hippie, rastafari, hindu ou qualquer outra coisa do gênero. Xingam o capitalismo de toda forma, se dizem "os socialistas natos" mas são vagabundos que vivem à custa dos pais. Raramente os verá em ambientes de igreja, e quando aparecem são relacionados a grupos ligados a Teologia da Libertação, são aqueles que esbravejam quanto a tudo que é tradicional, vão pra igreja de bermuda, camiseta, usando um anel de tucum e querem tocar pandeiro e triângulo na hora da Missa.

3º tipo: Os abobantes. Eles são perigosos, pois conhecem toda a ideologia revolucionária, de Marx a Gramsci. São eles que "abobam" a população, como sempre fizeram usam a mídia para propagar suas idéias, sempre conseguiram um grande controle principalmente sobre a TV e divulgação de livros. Como são poucos, é difícil de reconhecê-los, é necessário um certo estudo, como por exemplo pelo menos assistir ao curso do Pe. Paulo Ricardo referido acima. Mas tem como principais bases o repúdio a tudo quanto é tradicional, daí o seu tamanho ódio a Igreja Católica, a única instituição que ainda tem forças para lutar contra essa corja infernal em escala mundial. Eles fogem de qualquer tipo de debate de idéias pois no fundo sabem que isso faria com que seus "discípulos" perdessem a confiança neles, o revolucionário pensa ao contrário, no seu mundo não existe lógica, a lógica são eles mesmos que inventam, por exemplo, um sujeito desse critica o Papa num canal de informação,  ele nunca responderá a uma pessoa que tente defender o Papa pois discutir com um "papista" é entrar na lógica "burguesa", é entrar no sistema de debates, sistema de debates este que é considerado algo retrógrado para os revolucionários, eles fogem de tudo que possa lembrar o conservadorismo.

Este ataque faz parte de outra estratégia deles, o "patrulhamento ideológico", eles atacam o líder para que o grupo se enfraqueça, quando se fala mau do líder, até que a mentira seja desfeita as pessoas mais fracas do grupo ficam desconfiadas, no fundo eles querem derrubar essas pessoas mais fracas, sabem que o líder é forte e não cairá, um dos frutos malignos desses ataques são a "criação" de novos bobinhos e abobados, que são os mais fracos e que se deixam mais facilmente se levar pelas mentiras revolucionárias.

Devemos nos proteger, pois por causa do pecado original somos inclinados a procurar as coisas mais fáceis, e é isso a mentalidade revolucionária, uma espécie de emancipação da busca pelo que não é o mais nobre, e com isso se não nos vigiarmos caímos muito fácil em qualquer um dos grupos. Em qualquer caso recomendo estes conselhos do Pe. Paulo Ricardo:

Primeiro, "com revolucionário não se discute, a gente os desmascara", eles nunca irão entrar num debate de idéias, - principalmente e o 2º e o 3º grupo - devemos mostrar a eles que sabemos que estão mentindo e mostrar aos outros que toda essa mentalidade é danosa, ensinando e principalmente mostrando os exemplos de que onde essa mentalidade se instalou com mais força maior foi o dano para as pessoas.

Segundo, "não julgue as pessoas pelo que dizem de si mesmas, mas pelo o que elas combatem", sendo eles mentirosos facilmente enganam os outros falando que fazem obras maravilhosas para humanidade, mas devemos julgá-los pelo que eles combatem, se eles combatem os valores tradicionais é sinal de que são mentirosos, por exemplo, dizem amar os pobres - o que é uma coisa boa - por um lado, mas pelo outro atacam a Igreja, a família, são a favor do aborto e coisas assim, é sinal de que estão combatendo valores perenes, combatendo valores que nos levam pra Deus.

Fiquemos atentos, mas acima de tudo entreguemos essa batalha nas mãos de Nosso Senhor, e de sua Mãe Santa Maria e do Arcanjo São Miguel, não basta vigiar, antes de tudo é preciso orar, nós somos apenas pequenos soldados que batalham pelo Reino dos Céus, no fim é Deus quem vence, e com Ele a vitória está certa mesmo que pelos nossos olhos e fé fraca as coisas estejam parecendo irrecuperáveis. Avante, vamos Batalhão Sagrado!



Tiago Martins




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Gilbert & Frances: Um conto de fadas “chestertoniano”

Em 1896 Gilbert Keith Chesterton tinha 22 anos de idade, cheio de juventude e talento e desejoso de encontrar o amor. Ele tinha estado na França durante o verão e seus olhos melancolicamente haviam seguido muitas vezes as jovens francesas com seus 'vestidos brancos e boinas vermelhas". Ele se perguntou sobre a misteriosa mulher, que um dia seria sua, expressando seus sentimentos

neste poema:

Sobre aquela que eu ainda não conheci
Me pergunto o que ela está fazendo agora a esta hora do por do sol.
Trabalhando talvez, ou jogando, preocupando-se ou rindo,
Ela estaria fazendo o seu chá, cantando uma canção, escrevendo,
orando ou lendo?
Ela estaria pensativa, como eu estou pensativo?
Ela estaria olhando agora pela janela
Como eu estou olhando pela janela agora?


Foi no outono do mesmo ano que ele conheceu Frances Blogg. Ele havia encontrado sua família anteriormente uma vez, mas Frances não estava neste dia. Ele foi a casa dos Blogg’s uma segunda vez para participar de um debate que estava sendo realizado lá e sentou ao lado de Frances. Ela era uma senhorita pequena e jovem, de olhos azuis e cabelos castanhos e estava vestindo verde.

Para Chesterton, o amor veio da mesma forma que ao seu bom amigo Hilaire Belloc, foi à primeira vista, estava apaixonado por Frances. Suas próprias palavras para expressar as emoções fortes que varreram de repente seu coração são muito bonitas e tocantes:

Se eu tivesse algo em comum com esta garota, iria a ela de joelhos. Se eu falasse com ela sei que não me enganaria. Se eu dependesse dela sei que não me deixaria. Se eu a amasse sei que não me magoaria. Se eu confiasse nela sei que nunca viraria as costas. Se eu lembrasse dela sei que nunca me esqueceria. Talvez eu nunca a veja novamente. Adeus! Foi tudo dito em um flash, mas tudo foi dito.

Quando aconteceu este primeiro encontro Gilbert não era católico, nem cristão, era um idealista socialista ateu. Frances era anglo-católica, e sua forte demonstração de fé era fascinante para Gilbert . Frances fora igualmente atraída por Chesterton: a sua sabedoria, sua sagacidade e sua completa incapacidade de cuidar de si mesmo.

Eles escreveram um ao outro muitas vezes, as cartas de Chesterton a sua amada são verdadeiramente uma leitura maravilhosa. São cheias de humor, amor e pura alegria.

A relação deles durante o namoro foi o que seria durante toda vida. Chesterton a adorava, Frances cuidou dele. Sua praticidade era exatamente o que ele precisava. Para um sujeito que se encontrava em estações de trem sem nenhuma noção de onde estava, ela era perfeita. Ela estava ali para colocá-lo no caminho reto, guiá-lo, protegê-lo e cuidar dele.

No verão de 1898 - quase dois anos após o primeiro encontro - ele a pediu em casamento. Ela aceitou sem hesitação e ele não podia conter sua alegria. Naquela mesma noite, ele escreveu para ela dizendo: "Eu nunca soube o que significava ser feliz antes desta noite."

Mas havia objeções. A mãe de Frances não gostava de Gilbert e mãe de Gilbert não gostava de Frances. A Srª Blogg considerava Gilbert um presunçoso e fez algumas tentativas de o rebaixar.
Gilbert e Frances eram pobres, e não teriam nenhum apoio.

No entanto, ao longo dos anos que se seguiram permaneceram fiéis um ao outro, e em 28 de junho de 1901, se casaram. Quase imediatamente após a cerimônia ele comprou - no típico estilo romântico de Chesterton - um revólver e cartuchos para defender a sua noiva "dos piratas que infestavam Norfolk Broads."

Gilbert e Frances amavam crianças, eles teriam sido pais maravilhosos, eles entendiam as crianças de uma forma única. Apesar de todo o desejo que tinham, uma das cruzes de suas vidas e do casamento era a de que eles nunca foram abençoados com filhos. Eles se tornaram tio Gilbert e tia Frances para muitos jovens que eles conheciam (e devotos jovens se referem a eles como tal até hoje), mas sempre sentiam a dor de não ter filhos.

Chesterton contava com sua esposa para cuidar dele em questões práticas, ele precisava dela, ela era sua força estabilizadora e uma das influências que o levaram ao cristianismo. Quando ele se convenceu da verdade do catolicismo adiou sua recepção oficial na Igreja porque ele não podia suportar deixá-la.

Mas em 1922 ele não poderia mais ficar do lado de fora, o chamado de Deus era mais poderoso até mesmo sua devoção por Frances. Ela não podia segui-lo na Igreja, porque não poderia fazê-lo sinceramente. De certa forma ela queria que ele fizesse isso porque ele tão firmemente acreditava ser isto o correto a se fazer. Ela, pessoalmente, não poderia ser convencida, porém, ele teria que ir sozinho. Ele foi recebido na Igreja em julho de 1922, Frances chorou inconsolável durante toda a cerimônia. Para dar este grande passo independente de Frances era sem dúvida um dos momentos mais heróicos de sua vida.

Na coisa mais importante de sua vida, sua fé, ele estava sozinho. A mulher do qual ele dependia não poderia ajudá-lo.

Se houvesse um dia mais alegre para Chesterton do que o dia da sua própria recepção na Igreja, em 1922, era Dia de Todos os Santos de1926, o dia que sua amada esposa se juntou a ele na fé. Há quatro anos ele estava sozinho, e agora, finalmente, ele a tinha para guiá-lo novamente. Como Joseph Pearce tão lindamente expressa, ela poderia encontrar o lugar no livro de orações para ele, ajudá-lo no seu exame de consciência e em tantas outras formas na sua prática da fé como ela sempre o ajudou em todos os outros aspectos da sua vida .

G.K. Chesterton morreu no dia 14 de junho de 1936. No último dia de sua vida, ele já estava perdendo a consciência, Frances sentou-se ao seu lado e pouco antes de sua morte ele abriu os olhos, sorriu e disse: "Olá, minha querida”. Frances tinha perdido seu Gilbert. Sua tristeza era profunda e ela não poderia ficar separada dele por muito tempo, dois anos depois ela seguiu para seu lar eterno.

A partir daquele outono de 1896, quando ele apaixonou-se sinceramente por aquela jovem mulher, até sua morte, - quarenta anos depois- , o amor de Chesterton por ela nunca diminuiu. Ele expressou-se de forma mais bela neste poema que escreveu quando ambos eram ainda jovens, para sua futura mulher que um dia estaria idosa e com os cabelos grisalhos, mas que ele sempre a continuaria amando:

Um vestido novo e verde eu vi,
Emocionado estava, quando vi seu lindo cabelo castanho;
Em mim surgiu uma estranha oração
Como se sempre meu coração a tivesse amado.

Eu vi a página brilhante da sua juventude,
A mudança do arco-íris de ponta a ponta,
Pude vê-la neste globo terrestre,
Coroado com a coroa de prata da idade.

Seu belo cabelo agora é branco,
Seu rosto querido agora com cores pálidas,
Mas olhando através da máscara e do véu
Vejo a alegria nos seus olhos imortais.


--- G. K. Chesterton

Texto original retirado deste site


Tiago Martins da Silva

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O suicídio do pensamento

Conhecer o trabalho do Pe. Paulo Ricardo, , G.K. Chesterton, entre outros, é descobrir que você vive num mundo que mais parece um manicômio a céu aberto. Você percebe que foi doutrinado a ser mais um desses loucos, mas também que há modos de ser sadio, e o primeiro passo em direção a sanidade é admitir que viveu como um louco até hoje.
Percebe também a cada dia que a luta pela sanidade é uma luta árdua e praticamente solitária, mas que vale a pena, que vale toda a pena do mundo, pois como disse Nosso Senhor, "... conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".


Santo Tomás de Aquino dizia: "A suprema felicidade está na contemplação da verdade", só de pode ser feliz quando se busca a Deus em todas as ações, buscando-se a verdade encontra-se Deus pois Ele é a verdade. Dessas premissas entenderemos um pouco melhor porque o homem moderno vive como um louco, porque ele está se suicidando mentalmente.

O homem é dotado de intelecto e vontade, - isso o distingue do restante dos animais, pois os animais agem por instinto - a ordem natural das coisas é que o homem aja primeiro com o intelecto, dentre duas opções ele deve avaliar qual lhe causaria um bem maior, quando ele escolhe o bem maior está usando a sua vontade da maneira correta, como por exemplo, um pai tem somente uma quantia X de dinheiro onde ele somente conseguiria comprar uma camisa de um time de futebol ou remédio de seu filho, quando ele avalia (intelecto) e escolhe (vontade) comprar o remédio, agiu com o intelecto e a vontade de uma maneira correta.

Quando intelecto e vontade agem ao mesmo fim o homem consegue agir com liberdade, pois só há liberdade quando a ação leva a um bem, liberdade e livre arbítrio são coisas diferentes, livre arbítrio é o direito de escolher entre duas coisas, liberdade é quando se escolhe o bem maior, o tal pai citado tinha o livre arbítrio de escolher entre escolher compra a camisa e o remédio, mas só atuou com sua liberdade escolhendo o bem maior, pois quando se escolhe algo se exclui as outras opções, ele só poderia ser livre para ser um pai agindo da forma que um pai deveria agir.

Mas o que essas afirmações sobre intelecto, vontade e liberdade têm a ver com o título do texto e a maluquice do mundo? Tem a ver que o mundo moderno inverteu a posição da ordem natural, vivemos sobre o "império da vontade", não importa mais avaliarmos a coisas, o que vale "é o que eu quero", importa "a minha opinião”, importa agir como uma criança mimada que quer tudo do jeito dela.

Todos nós já ouvimos o clássico jargão: "Não julguemos, eu tenho a minha opinião e você tem a sua e é isso que importa". Mas para o homem que ser um homem de verdade, que quer ser feliz - como diz na citação de Santo Tomás - o que vale é contemplar a verdade, e não a opinião pessoal, é essa felicidade a única coisa que vai te fazer ficar firme perante as dificuldades e não abrir mão dos seus valores, a felicidade da certeza do dever cumprido, de estar agindo pra Aquele que é maior do que tudo.

Nós matamos nosso intelecto, nos suicidamos mentalmente, não pensamos mais, e o pior, ainda atacamos aqueles que ainda pensam e querem nos ajudar a sair dessa "caverna" sem luz.
Se não pensamos não conseguimos mais avaliar o que é bom ou ruim antes de fazer uma escolha, se não há mais como escolher o que é o bem maior não conseguiremos ser livres, e no fim das contas nem vontade nós temos, pois a vontade escolhe o bem maior. Começamos a agir com instintos, como qualquer cachorro agiria, parando de pensar perdemos a noção da realidade, a realidade é aquilo que é mesmo que nós não queiramos que seja, agora preferimos a nossa opinião a verdade.

Um exemplo claro disso, os defensores do aborto, mesmo que eles não queiram acreditar na verdade um feto já é um ser humano e conseqüente um aborto voluntário é um assassinato, por mais que eles inventem milhares de sofismas, nunca poderão obstruir essa verdade. São loucos tentando levar toda uma sociedade a loucura.

Mas porque paramos de pensar? Porque paramos de pensar em Deus. Quando se pensa, se pensa em algo, se Deus é o Sumo Bem, pensar Nele e dirigir a Ele todas as nossas ações nos leva a escolhermos sempre o bem e conseqüentemente sermos livres, "a verdade vos libertará". O homem moderno não pensa em Deus, ou diz que pensa, mas é um deus inventado na sua cabeça, sua vontade não é a de Deus e sim a sua e do seu deus pessoal, e sua liberdade não mais existe, ele é refém do manicômio que ele mesmo criou.
Não somos humildes em aceitar a autoridade divina, e como soberba e loucura são irmãs gêmeas... agora ele anda por aí, todo cheio de orgulho, do mesmo modo que todo louco, se achando a pessoa mais sadia do mundo, ou você já viu algum louco que se sabe louco? Ele deixa o filho em casa queimando de febre e sai na pra desfilar com sua camisa nova.

O Pe. Paulo Ricardo dizia que a diferença entre um cristão e um pagão é o que “o cristão se sabe pecador e por isso pode lutar contra o pecado, o pagão não se sabe pecador e por isso não luta.” Vivemos num mundo pagão que nos doutrinou como loucos e quer que continuemos assim, e vai lutar com todas as forças pra nos manter de tal modo. Mas Nosso Senhor nos deixou sua Santa Igreja como farol nos apontando o caminho para a sanidade, para a verdade, para Ele. Como dizia Chesterton: “somente a ortodoxia católica faz o homem feliz, é como um muro colocado ao redor de um precipício onde podem brincar uma porção de crianças”.

Rezemos a Virgem Maria, Sede da Sabedoria, que sempre nos ilumine, mostre-nos a luz da Verdade e nos dê a graça de sermos humildes e obedecermos a esta luz.


P.S.: Essas reflexões foram feitas a partir da leitura do capítulo intitulado "O Suicídio do Pensamento" do livro "Ortodoxia" de G.K. Chesterton, por isso o título do post é homônimo.

Tiago Martins da Silva

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O vírus Ratzinger

Vírus instalado, sistema infectado. O fim dos hereges está próximo.
(Clique na foto para ampliar)
"A luta de classes como caminho para uma sociedade sem classes é um mito que impede as reformas e agrava a miséria e as injustiças. Aqueles que se deixam fascinar por este mito deveriam refletir sobre as experiências históricas amargas às quais ele conduziu. Compreenderiam então que não se trata, de modo algum, de abandonar uma via eficaz de luta em prol dos pobres em troca de um ideal desprovido de efeito. Trata-se, pelo contrário, de libertar-se de uma miragem para se apoiar no Evangelho e na sua força de realização".
Libertatis nuntius - Instrução sobre alguns aspectos da «Teologia da Libertação » Congregação para a Doutrina da Fé - 1984
Tiago Martins da Silva

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Objetivo do Blog

Salve Maria!
Somos católicos, Congregados Marianos que pela intercessão de Maria, a Santa Mãe de Deus <Mater Dei> procuramos defender e propagar os ensinamentos da Santa Igreja Católica, lutamos pelo zelo litúrgico pois na Eucaristia estão presentes realmente o Corpo e o Sangue de Cristo, sempre obedientes ao Magistério da Igreja na pessoa do Santo Padre, o Papa. Formando assim o tripé que é a base que nos leva perfeitamente até Deus: A Eucaristia, a devoção à Nossa Senhora e a obediência ao Papa. Com Pedro, a Jesus por Maria.

Sempre obedientes ao Magistério, usando a caridade cristã nas palavras mas nunca condescendentes com o erro. Seguindo o conselho de Santo Inácio de Loyola:
"Aos hereges se há de chamar pelo seu nome, para que não se cubra o veneno mortal com o véu de um nome salutar."

"A Suprema felicidade está na contemplação da verdade" (S. Tomás de Aquino) e "Jesus se intitulou a verdade e não o costume" (Tertuliano), Jesus confiou somente à sua Igreja, que é Santa, Católica e Apostólica a missão de anunciar a verdade, por isso "a Igreja é a coluna e sustentáculo da verdade" (I Tm 3,15).

Nesse mundo egoísta onde a opinião pessoal prevalece sobre a verdade, nosso humilde trabalho começado agora é tentar repassar um pouco dos ensinamentos da Igreja que graças a Deus tivemos a oportunidade de estudar. Num mundo onde as modas vem e vão, nascem e morrem sem ninguém perceber o que foram, queremos a verdade pois é imutável e imutável também é a eternidade.

“Ter uma fé clara, segundo o Credo da Igreja, é freqüentemente catalogado como fundamentalismo, ao passo que o relativismo, isto é, o deixar-se levar «ao sabor de qualquer vento de doutrina», aparece como a única atitude à altura dos tempos atuais. Vai-se constituindo uma ditadura do relativismo que não reconhece nada como definitivo e que usa como critério último apenas o próprio «eu» e os seus apetites”. (Cardeal Joseph Ratzinger, Discurso na Abertura do Conclave que o elegeu Papa Bento XVI , 19 de Abril de 2.005)

P.S.:Cada postagem será assinada pelo seu autor

Tiago Martins da Silva, Iúna-ES
Jean Carlo da Silva, Iúna-ES
William Dias Amaro, Ibatiba-ES
João Carlos Resende, Resende Costa-MG

Contato: materdei200@gmail.com



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