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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Dobradinha (Bucho) Com Batatas


O prato preferido de Fernando Pessoa. “Tanto que lhe dedicou poema, escrito num dos poucos restaurantes da região, o Ferro de Engomar. Algumas pessoas acham essa receita muito trabalhosa, mas hoje já compramos o bucho(dobradinha) bem limpinho, o que torna  ainda mais simples o preparo. É uma receita deliciosa mesmo.

Ingredientes:

500 g  dobradinha limpa
1 litro de água
3 dentes de alho socados ou espremidos
2 tomates picados, sem pele
1/2 pimentão cortado em tirinhas
1 cebola grande picada
1 folha de louro grande
4 batatas tamanho médio cortadas em rodela
Sal, pimenta a gosto
Cheiro verde, salsinha...opcional


Preparo:
Limpe a Dobradinha, tirando a gordura. Lave muito bem e esfregue com limão. Lave-a mais uma vez e em uma panela grande, coloque o bucho para ferver com suco de meio limão. Ao levantar fervura retire do fogo e escorra toda água. Passe em água corrente, deixe cair bastante água fria. Feito isso escorra toda água e tempere-a com o alho, sal e a pimenta a gosto.  

Corte o bucho em tirinhas, tempere-o com o alho e o sal. Coloque-o na panela de pressão junto  com a cebola, os tomates e o pimentão. Mexa para dar uma leve  refogada e coloque a água.  Feche a panela e assim que começar a chiar conte 40 minutos. Deixe sair todo o ar e abra a panela, se ainda não estiver cozida,  retorne a panela ao fogo por mais 15 minutos. Novamente, deixe sair todo o ar e coloque mais 100 ml de água e as batatas cortadas em rodelas. Acerte o sal (tempere a seu gosto). Leve novamente a panela ao fogo e assim que a panela chiar apague o fogo e mantenha a panela fechada até sair todo o ar. Finalize com bastante salsa e cebolinha.

É Bom Saber:
 Um pouco da história da Dobradinha

Tripa, dobrada, bucho ou mondongo, qualquer que seja o nome dado, é a parte interna do estômago do boi, do carneiro ou do porco.  Por não ter gosto próprio, ao cozer, absorve os sabores de outros ingredientes da receita. Está presente em muitos pratos de prestígio de diferentes culturas. Na França é o “Trippe a la mode de Caen” – com alho, alho-poró, cebola, cenoura, mais pés de porco e de vitelo. No México, “Menudo” ou “Pancita” – sopa muito condimentada, com grãos de milho. Na Itália, “Trippa alla romana” – com azeite, cebola, folha de hortelã, tomate e vinho; e também “Busecca” – sopa com cebola, cenoura, feijão, manteiga, tomate.
Mas essa tripa fez fama mesmo, sobretudo, em Portugal, onde é conhecida como “Tripas (ou Dobrada) à moda do Porto”. Era o prato preferido de Fernando Pessoa. “Tanto que lhe dedicou poema, escrito num dos poucos restaurantes da região, o Ferro de Engomar – ainda hoje funcionando, na Estrada do Benfica”, segundo José Paulo Cavalcanti, em livro a ser lançado em breve. Esse poema é “Dobrada à moda do Porto”, assinado pelo heterônimo Álvaro de Campos.
… Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo, Serviram-me o amor como dobrada fria. Disse delicadamente ao missionário da cozinha Que a preferia quente, Que a dobrada (e era à moda do Porto) nunca se come fria.
Mas, se eu pedi amor, porque é que me trouxeram Dobrada à moda do Porto fria?
O prato chegou ao Brasil com os primeiros colonizadores, para frequentar sobretudo mesas nordestinas. E logo fez sucesso, apesar de um preparo que exige cuidado e muita paciência. As tripas devem ser bem lavadas e esfregadas, com limão e sal, até ficarem brancas; depois cortadas em pequenos pedaços e aferventadas por duas vezes, com meia colher de sopa de bicarbonato de sódio. Faltando só lembrar que, assim como os de Lisboa são chamados “alfacinhas”, os naturais do Porto acabaram também conhecidos como “tripeiros”. Não há consenso, em relação à origem da expressão. A versão mais difundida é a de que o infante D. Henrique, precisando abastecer suas caravelas, para a conquista de Ceuta (1415), teria destinado aos viajantes todos os alimentos da cidade; restando, para os que ficaram, apenas tripas.
Fonte das informações: Armazém

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Bacalhau à Portuguesa - Por Betechef




Devemos aos portugueses o reconhecimento por terem sido os primeiros a introduzir, na alimentação, este peixe precioso, universalmente conhecido e apreciado".
(Auguste Escoffier, chef-de-cuisine francês, 1903). Os portugueses descobriram o bacalhau no século XV, na época das grandes navegações. Precisavam de produtos que não fossem perecíveis, que suportassem as longas viagens, que levavam às vezes mais de 3 meses de travessia pelo Atlântico.

Essa deliciosa receita fiz ontem para nosso almoço do Dia dos Pais. Ficou muito saboroso. Para a sobremesa a pedido do pai da casa foi feito um belo pudim de leite condensado.
Para o lanche uma deliosa torta de bacalhau. 







Ingredientes

1 kg de bacalhau porto
1/2 kg de batata2  cebolas cortadas em aneis
2 tomates cortados em rodelas
1/2 pimentão cortado em tiras
4 ovos cozidos150 gr de azeitona pretaazeite a gosto Sal a gosto
Pimenta do reino branca a gostoSalsa e cebolinha a gosto
Preparo:
Deixe o bacalhau de molho por 48 horas em água ou compre ele já desalgado. Afervente e limpe, tomando cuidado para que não se desfaça. cozinhe a batatana água do cozimento do bacalhau. Cozinhe os ovos por (10 minutos contados depois que começa a ferver).Corte em rodelas ou da maneira que preferir. Num refratário untado com azeite, coloque uma camada de batatas, uma camada de bacalhau, uma camada de ovos cozidos outra camada de batatas.Cubra com as cebolas, os tomates e as azeitonas pretas. Tempere com sal e pimenta a gosto. Regue com o restante do azeite e leve ao forno, a 200 graus, por cerca de 20 minutos. Ao retirar, salpique com a salsa finamente picada e sirva.


 Pudim de Leite Condensado
Clique na foto e confira a receita


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O SABOR DA VIDA COMEÇA NA COZINHA