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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

CUBA FACTS, Edição 19: Mitos e Realidades na Cuba de Castro.


Cuba Facts consiste de uma série continua de curtos artigos abordando diferentes tópicos, tal como, estrutura política, saúde, economia, educação, nutrição, trabalho, negócios, investimento estrangeiro e demografia, publicada e atualizada regularmente por editores do Projeto de Transição de Cuba.

Mito #1: Fidel Castro era um ingênuo Robin Hood revolucionário quando assumiu o poder.

Realidades:

•Fidel Castro já era um revolucionário com muita experiência quando assumiu o poder em 1959.
• Ele tinha recebido treinamento militar em Cuba, em 1947, durante as preparações para uma expedição contra o ditador da República Dominicana, Rafael Trujillo.
• Ele participou na violência que perturbou a sociedade Colombiana em 1948 e distribuiu propagandas anti-US em Bogotá.
• Enquanto estava na prisão em Cuba em 1954, ele instruiu um de seus aliados: “sorria para todos, mais tarde terá tempo suficiente para esmagar todas as baratas juntas”. Mais tarde, Castro revelou que havia lido Lenin e tornou-se um admirador do revolucionário russo.
• Enquanto estava nas montanhas, lutando contra a ditadura de Batista em 1958, Castro escreveu: “meu verdadeiro destino, quando alcançar o poder, será lutar contra os Estados Unidos”.

Mito # 2: Os Estados Unidos empurraram Castro e a Revolução Cubana para o campo soviético.

Realidades:

•Em 1959, Castro era um líder anti-Americano procurando transformar Cuba e permanecer no poder indefinidamente.
• Ele buscou e recebeu apoio soviético para realizar sua agenda política.
• Os soviéticos introduziram mísseis nucleares em Cuba para alterar o balanço de poder no Mundo e para forçar com que os Estados Unidos oferecessem privilégios sobre Berlim, não para defender a Castro dos Estados Unidos.
• Se os soviéticos quisessem defender Cuba eles poderiam ter assinado um acordo militar com Castro, ter incluído Cuba no Pacto de Varsóvia, ou ter colocado várias divisiões militares soviéticas na ilha, e não terem introduzido repentinamente mísseis nucleares que levaram o mundo a um confronto nuclear.
• A aliança entre Cuba e a União Soviética foi de mútua conveniência e interesse estratégico para ambos países.

Mito # 3: O embargo americano é a causa do sofrimento econômico de Cuba.

Realidades:

• Cuba pode vender e comprar da maioria dos países, exceto dos Estados Unidos. Comida e medicamentos não estão incluídos no embargo americano e Cuba pode comprá-los dos Estados Unidos.
• Os Estados Unidos não é o país mais barato do qual Cuba pode comprar comida, technologia, etc.
• Cuba não tem recursos financeiros suficientes para comprar grandes quantidades de produtos que eles necessitam do mercado mundial e as prioridades de Castro são gastos militares e suporte para suas causas internacionais. Estas são as razões porque faltam bens de consumo em Cuba.
• A economia de Cuba dominada pelo Estado, assim como a do Europa do Leste e da antiga União Soviética não é produtiva, é ineficiente, é caracterizada por seu mau gerenciamento e corrupção.
• O sofrimento do povo Cubano não é consequência do embargo Americano, mas de uma fracassada economia dominada por Castro e sua elite militar por 47 anos.

Mito # 4: Se formos agradaveis para Castro, ele corresponderá.

Realidades:

• Existem líderes no mundo que têm suas próprias convicções políticas, religiosas, e ideológicas e que são contra e não gostam dos Estados Unidos e sua política.
• Por 47 anos Castro tem demonstrado a sua animosidade e ódio aos Estados Unidos.
• Cuba tem apoiado grupos terroristas, revolucionários anti-Americanos por todo o mundo.
• Castro não tem demonstrado interesse em mudar a sua política para ter melhores relações com os Estadios Unidos.
• Atualmente, entre os mais próximos aliados de Castro estão Venezuela, China, Irã e Coréia do Norte.

Mito # 5: Se turistas Americanos visitam Cuba, nós podemos levar democracia para a ilha.

Realidades:

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Joseph Stalin: o "Tio Joe" da Rússia. Parte I.



 Iosif Stalin. Imagem: V. Oreshnikov.

Quando durante a Segunda Grande Guerra Mundial os Estados Unidos se virão obrigados a unir forças com um inimigo em potencial, tiveram que usar sua máquina de propaganda para conseguirem criar uma "simpatia" por parte do povo com a União Soviética e seu líder Joseph Stalin. Nesse texto trago alguns detalhes que ajudaram meus leitores a compreenderem melhor essa estranha aliança e a origem da personalidade de Stalin ou melhor "Tio Joe".

A máquina de propaganda militar dos Estados Unidos passou a se referir a 
Stalin como o “tio Joe” da Rússia para tornar mais palatável para o povo norte-americano a aliança que Roosevelt e Churchill fizeram com ele para lutar contra HitlerJoe Colquhoun (1883-1946), o tio Joe original, foi um general norte-americano que comandou as forças aliadas na China, na Birmânia e na Índia durante a Segunda Guerra Mundial.

O terror, a traição, o assassinato, a morte e a destruição eram corriqueiros no governo de Stalin na União Soviética. Além de exercer a autoridade máxima da segunda nação mais poderosa do mundo e além de matar mais gente que Hitler, viveu até 74 anos. Era um homem que havia levado a União Soviética à vitória contra Adolf Hitler e a Alemanha Nazista, era um homem que tinha arrancado o país de uma economia rural para transformá-lo numa nação industrializada.

Mesmo diante de todos os fatos que ao comando de Stalin levaram a União Soviética ao auge socioeconômico, ele ainda era um déspota brutal que chegou a reescrever livros de história e a adulterar fotografias para eliminar todo e qualquer vestígio daqueles que ousavam opor-se a ele.

Seu nome de batismo é IOSIF VISSARONOVITCH DJUGACHVILI, nasceu em 21 de dezembro de 1879 na cidade de Gori na Geórgia, no Sul da Rússia. Seu pai,VISSARION DJUGACHVILI, era sapateiro e devido à falta de sucesso na carreira se entregou ao alcoolismo. Sua mãe se chamava IEKATERINA DJUGACHVILI, trabalhava lavando e costurando para fora para ajudar em casa. Iekaterina sofria com o marido alcoólatra que a espancava regularmente, acontecimentos que não passavam despercebidos do jovem Iosif. Era uma vida precária que foi agravada pelas doenças que Iosif teve na infância:

* Varíola.

* Septicemia.

Iekaterina não tinha muito mais com que contar além das crenças religiosas para superar os tempos ruins.

* 1888 – Iosif foi matriculado na escola Ortodoxa em Gori.

*1894 – Ganhou uma bolsa de estudos para o seminário teológico ortodoxo em Ibilissi.

Foi na época que ele frequentava o seminário teológico ortodoxo que Iosif começou a se interessar por política. No quarto ano, entrou para um grupo radical chamado Mesame Dasi, que lutava pela independência da Geórgia e seguia a doutrina socialista. Devido a suas atividades nesse grupo e para desgosto da mãe Iosif foi expulso do seminário.

*1899 – Trabalha como escriturário.

*1901 – Entra para o Partido Socialdemocrata da Geórgia. Nessa época, Iosif começou a ser chamado pelo apelido de“KOBA” (INDOMÁVEL), uma referencia a um herói popular georgiano.

*1904 – Case-se com uma jovem camponesa chamadaIekaterina Svanidze. Infelizmente, a união foi breve, pois Ikaterina morreu três anos depois, deixando um filho, IÁKOV, para Stalin criar.

*1912 – Lênin, nomeia Stalin um de seus líderes para importante trabalho de propaganda clandestina. Nesse mesmo ano Stalin funda o jornal PRAVDA em São Petersburgo.

*1913 - Adota a alcunha predileta, STALIN, que significa“HOMEM DE AÇO”.

*1917 – Stalin é eleito como um dos 9 membros do Comitê Central do Partido.

*1919 – Nesse ano Stalin, entra para o POLITBURO e assume a direção do ORGBURO (Órgão com a tarefa de escolher e nomear membros para o partido). Casou pela segunda vez, agora com Nadejda Alilúieva. Ao fim do mesmo ano Nadejda deu a luz a um menino, Vassíli.
  
O bolchevismo, que tinha adotado uma forma de organização centralizada e extremamente disciplinada, atraiu Stalin, que o reconheceu como o caminho que o levaria ao poder. Muitos historiadores afirmam que  foi muito mais sua capacidade de organização e sua obsessão pelo detalhe, mais que seu brilho intelectual, que o aproximaram de Lênin.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

James Dobson Retrata um Triste Futuro para as Famílias



Capa do Livro Fatherless. Imagem: James Dobson.

Adelle M. Banks/RNS

O líder conservador cristão James Dobson, fundador do ministério Focus on the Family (Foco na Família), ganhou um novo título: romancista.

Dr. James Dobson

Em trabalho com o coautor Kurt Bruner, um pastor texano, lançou o romance “Fatherless” (Sem-Pai), o primeiro de uma trilogia antiutópica que projeta um futuro em que os idosos superam em número os jovens, avançando a guerra cultural para novas dimensões.

Dobson, 76, respondeu via e-mail a perguntas enviadas pelo Religion News Service sobre seu novo projeto.

Algumas das respostas foram editadas por questões de tamanho e clareza.

Por que o senhor se aventurou na ficção depois de escrever por tanto tempo sobre a vida dos pais na vida real?

Esse é meu primeiro romance, mas não a minha primeira investida na ficção. Sempre acreditei no poder das narrativas para influenciar o pensamento e moldar a imaginação do espírito. Embora com foco na família, desafiei uma equipe a criar uma radionovela chamada “Adventures in Odyssey” (“Aventuras em Odisseia”). Meu coautor, Kurt Bruner, liderou a equipe por muitos anos. Estamos muito empolgados com o potencial dessa nova trilogia para abranger temas sobre os quais vinha escrevendo, falando e transmitindo por décadas.

Com um enredo que inclui pais de mais de duas crianças sendo referidos como “procriadores” (breeders), “Fatherless” descreve os seus piores pesadelos?

Na verdade, o termo já está sendo utilizado em alguns círculos para depreciar os que consideram filhos uma bênção em vez de um fardo. Como dissemos no prefácio, um lar feliz é a maior expressão da imagem de Deus na terra. O casamento e a paternidade ecoam o céu, e é algo que o inferno não suporta. Em 1977, fundei o que se tornou um ministério mundial dedicado à preservação do lar. Esse esforço me colocou em um combate cultural atrás do outro, involuntariamente confrontando forças mais sombrias do que eu imaginava. Não tenho a intenção de compreender o que acontece no mundo espiritual. Mas sei que todos nós vivemos no que C. S. Lewis chamou de “território ocupado pelo inimigo”.

Autores: Dr. James Dobson e Kurt Bruner. Imagem: James Dobson.

Seu livro antevê um futuro em que os mais velhos são incentivados a terminar as próprias vidas para ajudar os familiares mais jovens a pagarem a faculdade. O senhor teme que o país esteja seguindo nessa direção?

Esses romances não anteveem o futuro, mas simplesmente projetam a trajetória das atuais tendências demográficas. A estória acontece no ano de 2042, quando a pirâmide econômica se reverte, com poucos jovens carregando o fardo de uma população cada vez mais velha. As tendências já estão criando manchetes pelo mundo. O Japão, por exemplo, possui a média de idade mais velha do planeta. No ano passado eles venderam mais fraudas geriátricas do que infantis, e a tendência chega rapidamente a todas as nações desenvolvidas do mundo, incluindo os Estados Unidos. Há poucas semanas o ministro da fazenda do governo recém-eleito disse que os idosos precisam “morrer logo”, pois eles não têm condições de sustentar a rede de seguridade social. Lúgubre? Pode apostar.

Em geral, o senhor considera a premissa do livro forçada?

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

IDEOLOGIA - UM ENSAIO

Ideologia, produtora de consciências e controle mental. Imagem: Resistência Democrática.

POR RIVADAVIA ROSA
      “La ceguera biológica impide ver, pero la ceguera ideológica impide pensar.”

(“A cegueira biológica impede de ver, porém a cegueira ideológica impede de pensar.”) Octavio Paz

Pero, quando se fala em ideologia não se pode olvidar quem viveu o ‘experimento’ em todas suas facetas e aberrações (des) humanas, sobreviveu e adverte:

"A ideologia! Ela fornece a desejada justificação para a maldade, para a firmeza necessária e constante do malfeitor".

Ela constitui a teoria social que o ajuda, perante si mesmo e perante os outros, a desculpar os seus atos e não escutar censuras ou maldições, mas sim elogios e testemunhos de respeito.

Era assim que os inquisidores se apoiavam no cristianismo, os conquistadores no enfraquecimento da pátria, os colonizadores na civilização, os nazis na raça, os jacobinos (de ontem e de hoje) na igualdade, na fraternidade e na felicidade das gerações futuras".

- Alexandre Soljenítsen, in ARQUIPÉLAGO GULAG (1918-1956).
São Paulo: Círculo do Livro S.A. p. 176.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O espectro da KGB mirim



Pavel Morozov

A vida social necessita de atos disciplinadores de conduta. E isso começa pela própria família, com a noção de educação, hierarquia e ordem, que os pais devem estabelecer para os atos dos filhos. Dentro dessa função educacional, é óbvio que existirá sanções e punições. Daí por que os pais dão umas palmadas nos filhos indisciplinados e teimosos. Para que eles reconheçam, desde a mais tenra idade, os seus limites. Não quer dizer necessariamente que os castigos sejam totalmente justos. Às vezes os pais agem com justiça e outras vezes não. No entanto, nem por isso é razão para colocá-los na cadeia.

Como diria o provérbio, a porrada não é santa, mas faz milagres. Pode-se perfeitamente apanhar em casa, para depois não apanhar da polícia ou do Estado. Quantas pessoas não são marginais, criminosas, egoístas ou delinquentes por uma boa falta de varadas na infância? Uma criança que rouba, que bate em outra criança, que mente ou que age como um vândalo, de alguma forma merece ser coibida. E se possível, por meio do castigo físico. Não há nada fora do normal nisso. A sociedade também tem seus mecanismos de coibição física. Por acaso a polícia vai passar a mão na cabeça dos bandidos? Os criminosos que vão para a cadeia não sofrem violência do Estado quando perdem sua liberdade? Então por que uma criança não pode aprender, em casa, a própria noção dos limites que aprende na sociedade?
Entretanto, o Estado de Direito caminha para uma ditadura cultural nas leis e nos costumes, ainda que preserve a aparência formal de democracia. A chamada PL – 7670/2010, ou a “lei da palmada”, proposta pelo governo federal e adocicada por picaretas notáveis, como as deputadas Teresa Surita e Maria do Rosário, visando medidas punitivas para pais que dão palmadas nos filhos, lembra-me a figura de Pavlik Morozov, o garoto soviético que delatou o pai para a GPU-NKVD, uma das nomenclaturas da polícia política na época de Stálin. A cultura de delação é a mesma. Mudam-se tão somente os pretextos ideológicos. Antigamente era a “defesa da revolução” contra os “inimigos do povo”. Agora são os “direitos humanos”, com a delação em massa dos pais “agressores”, pelo simples fato de darem umas palmadas nos garotos levados.

Pavlik Morozov nasceu na época da guerra civil russa, em 1918. Em 1932, Stálin jogou a GPU-NKVD e o exército vermelho numa outra grande guerra civil pela coletivização forçada da agricultura contra os camponeses ucranianos. Morozov era filho de um pequeno fazendeiro que queria esconder os seus víveres para sobreviver, já que a polícia política estava fazendo uma campanha de confisco de alimentos, para sujeitar o campesinato à fome. Todavia, o garoto, que frequentava a escola controlada pelo Partido Comunista, começou a fanatizar-se com o discurso bolchevista e delatou a família, em particular, o pai, que escondia seus mantimentos do governo. A história tem o um desfecho macabro: o pai, desesperado pelo fato de o filho tê-lo denunciado, mata-o. A polícia política descobre o crime e deporta o pai para os campos da Sibéria.

A história trágica acabou por virar uma propaganda de santificação e doutrinação ideológica dos jovens nas escolas. Pavlik Morozov virou o modelo da criança soviética, que em nome da causa revolucionária, era capaz de delatar os pais para a polícia. Músicas, composições, poemas, e peças de teatro eram produzidas para louvar a traidor-mirim, elevado a modelo cultuado pelo Partido-Estado. Inclusive, associações de escoteiros foram criadas com o nome de Pavlik Morozov, que recebeu uma homenagem póstuma como um “herói soviético”.
Ou seja: a União Soviética quis estatizar a alma das crianças, transformá-las numa seção do NKVD ou da KGB contra os pais dissidentes. Ainda no século XIX, como diria antes o terrorista Netchaïev, pai espiritual do populismo russo e do bolchevismo: a família, a amizade, as tradições, o país e a religião deveriam ser odiados pelo único amor digno de nome: a revolução. Anos depois, com a revolução totalitária soviética, o amor foi prolongado: se antes era só pela revolução, agora virou também o amor total e incondicional pelo Partido-Estado. As crianças deveriam sacralizar o demônio estatal, odiando e traindo os seus pais e familiares. Alguém ainda se nega a crer que o Estado brasileiro, atualmente, pensa a mesma coisa?

Alguns anos após a queda do Muro de Berlim, alguns historiadores tentaram investigar a história de Pavlik Morozov. E descobriu-se que tudo fora inventado pelo NKVD e que a verdadeira história poderia ser confirmada. Estaríamos aí diante de uma das grandes mentiras comunistas da história.

Aliás, a denúncia de filhos contra pais e a prisão em massa de milhões de pessoas pela ditadura stalinista causaram um fenômeno gravíssimo na Rússia soviética: a leva de crianças abandonadas, chamadas besprizornye, espalhadas pelas cidades e campos. Muitos desses menores viravam bandidos e criminosos. Os orfanatos criados pelo Estado para resolver esse problema eram verdadeiros depósitos humanos dos filhos dos chamados “inimigos do povo”. Tratadas em condições sub-humanas, muitas dessas crianças morriam. A lógica soviética também foi aplicada na Alemanha nazista e ainda vigora em outros sistemas totalitários, como Cuba, Coréia do Norte, China e Vietnã. A primazia do Estado sobre a educação das crianças instrumentaliza o terror generalizado da polícia política no ambiente familiar e o destrói.

A “lei da palmada”, como a doutrinação ideológica camuflada de “campanhas educativas” ou “currículos escolares”, não são formas de criar mecanismos de delação de filhos contra pais? No afã de supostamente proteger os filhos contra os pais, na verdade, o Estado joga uns contra outros. Os pais não terão o direito de disciplinar ou educar os filhos: estes serão a extensão da ideologia dos professores, do Conselho Tutelar, do Ministério Público, em suma, do próprio Estado, que usurpa as funções que não lhes são propícias. As crianças, induzidas a crerem que os pais são potencialmente criminosos, serão sugestionadas a policiá-los ou até a denunciá-los, já que a reprimenda ou o castigo podem ser desforrados pelo filho birrento e mal criado. É o “narodny komissariat,” o “comissário do povo” moderno usando os filhos dos outros como espiões e olheiros da vida alheia.  Na prática, a lei estimula a perversão de desmoralizar a autoridade dos pais e superdimensiona a autoridade das crianças, invertendo as hierarquias e colocando os pais numa situação de completa chantagem. E quem tomará conta dessas hierarquias? São as próprias crianças imaturas? Não, serão os burocratas, agora elevados a paizões usurpadores dos pais verdadeiros!

Na verdade, uma das más intenções do Estado é o de criar menores sem limites, sem respeito à autoridade da família e dos pais, sem referência a qualquer princípio moral, sendo doutrinadas a terem “direitos”, ignorando os direitos e limites alheios, e idolatrando o Estado como uma espécie abstrata de “pai” e “mãe” protetores. Obviamente, o vazio moral deixado pelos pais será substituído pela engenharia social dos educadores, que querem injetar toda a sorte de cultura politicamente correta nas crianças, desde a ideologia de sexualidade promíscua e gay até a neurotização imbecilizante da linguagem e do raciocínio. Essa legião de pequenos Hitlers e Stálins da sociedade, em nome da exigência mimada de direitos ilimitados, serão os grandes tiranos da fase adulta, marginais, egocêntricos, desajustados, psicopatas, criminosos e drogados. Ou mais, serão a massa de manobra das tiranias maiores dos políticos e da burocracia estatal.

Alguém duvida que as causas da violência estejam no enfraquecimento da autoridade dos pais e da disciplina familiar que educa e limita os ímpetos? Alguém duvida que a tentativa de alimentar a noção ilimitada de “direitos”, praticada pelo Estado, é uma forma de isentar os cidadãos, desde a mais tenra idade, de assumir os deveres éticos interiores exigidos às mentes maduras? Ou mais, a tentativa de burocratizar mais ainda a vida civil, retirando das famílias o poder de educar e proteger os seus próprios filhos da sanha dominadora do Estado?

A lei da palmada é a tentativa de prolongar eternamente a infância das crianças, desprovendo-as de limites e nortes éticos que as façam crescerem. Quando o governo intervém, querendo mimar até os caprichos infames dos infantes contra os adultos, demonstra-se a sua intenção de prolongar o infantilismo moral e a cultura de dependência, reduzindo os cidadãos a meros bezerrinhos domáveis pela engenharia social e pela classe política. Ou na pior das hipóteses, demonstra uma exigência espúria de falsos direitos, que significará a perda completa de direitos reais, que são os da liberdade e dos laços privados da família. Sob o preço, inclusive, de trair a própria família.

Uma questão deve ser dita em bom tom, para arraigar nas consciências sensatas deste país: quem propõe uma lei dessa natureza é intrinsecamente maligno e pernicioso, possuindo uma deficiência de caráter assombrosa. Pessoas como as deputadas Maria do Rosário e Teresa Surita deveriam ser proscritas da vida pública. Mas não só isso. Quem escreveu o PNDH-3 e quem propôs a espionagem e delação dos pais deve ser banido da vida política como um leproso moral, um doente espiritual, uma pessoa completamente despreparada para representar a família brasileira. Isso envolve os acólitos da presidente Dilma Rousseff e o governo federal, que estão por detrás da criminalização dos pais e da introdução da agendinha gay nas escolas, destilando ignorância, corrupção moral, analfabetismo e destruição espiritual das crianças e também das famílias.

A Bíblia nos diz: “honra teu pai e tua mãe”. E o Nosso Senhor falou nas palavras do Evangelho de Marcos 10:14: "Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas”. Não está claro demais que o Leviatã estatal petista brasileiro quer destruir o cristianismo e a família?

Leonardo Bruno

Você quer saber mais? 










quarta-feira, 11 de abril de 2012

35 mil abortos forçados feitos na China diariamente

Essa criança poderia ser você!!!!!!!!!!!!!!!!!! O que você acha se sua mãe tivesse decidido fazer isso com você? Você aprovaria seu aborto?
Thaddeus M. Baklinski
WASHINGTON, DC, EUA, 3 de junho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Aproximadamente 35 mil abortos são realizados diariamente em mulheres que são vítimas da política coerciva de um só filho da China, disse o parlamentar Chris Smith na terça-feira.
Smith falou num debate intitulado “Proibido Escolher: A Celebração Oca da China ao Dia Internacional das Crianças” em 1 de junho.
O importante parlamentar pró-vida estava junto com outros participantes, inclusive T. Kumar, diretor da Anistia Internacional na Ásia, numa reunião de uma hora que lidou com as sérias conseqüências sistemáticas da política de um só filho da China e as iniciativas que várias organizações estão lançando para falarem publicamente em defesa dos direitos das mulheres e crianças na China. 
 Essa criança assassinada ainda no útero da mãe poderia ser um grande médico que descobriria  a cura do cancêr, mas a maldita sociedade comunistas ateista não lhe deu essa chance.
Uma dessas organizações é a Iniciativa “Todas as Meninas São Permitidas” da Fundação Jenzabar, co-fundada pelo participante Chai Ling, líder dos protestos da Praça da Paz Celestial em 1989, o qual agradeceu a Smith por seu trabalho conhecido em defesa dos direitos das mulheres e da justiça global.
“Estamos honrados que o congressista Smith esteja acrescentando sua voz à nossa iniciativa em prol da liberdade e da justiça para essas mulheres e crianças brutalmente abusadas”, disse Chai Ling.
Smith é um sólido defensor da vida humana e da liberdade nos EUA e no mundo, e suas iniciativas legislativas foram muito importantes para proteger as mulheres em casos de tráfico humano, estupro, agressão sexual e violência doméstica.
Em sua posição como encarregado do Comitê Executivo Parlamentar sobre a China, Smith presidiu mais de 20 audiências parlamentares sobre a questão de direitos humanos, abortos forçados e direitos das mulheres na China em seus 28 anos de serviço na Câmara dos Deputados dos EUA.
Imagine se sua Avó decidisse abortar sua mãe. Essa foto poderia ser de sua mãe. Pense nisso!!!!
A participante Reggie Littlejohn, presidente de Direitos das Mulheres Sem Fronteiras, uma organização anti-escravidão sexual sem fins lucrativos, disse para os que estavam no encontro que “mais de 400 milhões de crianças não estão vivas na

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