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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Joseph Stalin: o "Tio Joe" da Rússia. Parte I.



 Iosif Stalin. Imagem: V. Oreshnikov.

Quando durante a Segunda Grande Guerra Mundial os Estados Unidos se virão obrigados a unir forças com um inimigo em potencial, tiveram que usar sua máquina de propaganda para conseguirem criar uma "simpatia" por parte do povo com a União Soviética e seu líder Joseph Stalin. Nesse texto trago alguns detalhes que ajudaram meus leitores a compreenderem melhor essa estranha aliança e a origem da personalidade de Stalin ou melhor "Tio Joe".

A máquina de propaganda militar dos Estados Unidos passou a se referir a 
Stalin como o “tio Joe” da Rússia para tornar mais palatável para o povo norte-americano a aliança que Roosevelt e Churchill fizeram com ele para lutar contra HitlerJoe Colquhoun (1883-1946), o tio Joe original, foi um general norte-americano que comandou as forças aliadas na China, na Birmânia e na Índia durante a Segunda Guerra Mundial.

O terror, a traição, o assassinato, a morte e a destruição eram corriqueiros no governo de Stalin na União Soviética. Além de exercer a autoridade máxima da segunda nação mais poderosa do mundo e além de matar mais gente que Hitler, viveu até 74 anos. Era um homem que havia levado a União Soviética à vitória contra Adolf Hitler e a Alemanha Nazista, era um homem que tinha arrancado o país de uma economia rural para transformá-lo numa nação industrializada.

Mesmo diante de todos os fatos que ao comando de Stalin levaram a União Soviética ao auge socioeconômico, ele ainda era um déspota brutal que chegou a reescrever livros de história e a adulterar fotografias para eliminar todo e qualquer vestígio daqueles que ousavam opor-se a ele.

Seu nome de batismo é IOSIF VISSARONOVITCH DJUGACHVILI, nasceu em 21 de dezembro de 1879 na cidade de Gori na Geórgia, no Sul da Rússia. Seu pai,VISSARION DJUGACHVILI, era sapateiro e devido à falta de sucesso na carreira se entregou ao alcoolismo. Sua mãe se chamava IEKATERINA DJUGACHVILI, trabalhava lavando e costurando para fora para ajudar em casa. Iekaterina sofria com o marido alcoólatra que a espancava regularmente, acontecimentos que não passavam despercebidos do jovem Iosif. Era uma vida precária que foi agravada pelas doenças que Iosif teve na infância:

* Varíola.

* Septicemia.

Iekaterina não tinha muito mais com que contar além das crenças religiosas para superar os tempos ruins.

* 1888 – Iosif foi matriculado na escola Ortodoxa em Gori.

*1894 – Ganhou uma bolsa de estudos para o seminário teológico ortodoxo em Ibilissi.

Foi na época que ele frequentava o seminário teológico ortodoxo que Iosif começou a se interessar por política. No quarto ano, entrou para um grupo radical chamado Mesame Dasi, que lutava pela independência da Geórgia e seguia a doutrina socialista. Devido a suas atividades nesse grupo e para desgosto da mãe Iosif foi expulso do seminário.

*1899 – Trabalha como escriturário.

*1901 – Entra para o Partido Socialdemocrata da Geórgia. Nessa época, Iosif começou a ser chamado pelo apelido de“KOBA” (INDOMÁVEL), uma referencia a um herói popular georgiano.

*1904 – Case-se com uma jovem camponesa chamadaIekaterina Svanidze. Infelizmente, a união foi breve, pois Ikaterina morreu três anos depois, deixando um filho, IÁKOV, para Stalin criar.

*1912 – Lênin, nomeia Stalin um de seus líderes para importante trabalho de propaganda clandestina. Nesse mesmo ano Stalin funda o jornal PRAVDA em São Petersburgo.

*1913 - Adota a alcunha predileta, STALIN, que significa“HOMEM DE AÇO”.

*1917 – Stalin é eleito como um dos 9 membros do Comitê Central do Partido.

*1919 – Nesse ano Stalin, entra para o POLITBURO e assume a direção do ORGBURO (Órgão com a tarefa de escolher e nomear membros para o partido). Casou pela segunda vez, agora com Nadejda Alilúieva. Ao fim do mesmo ano Nadejda deu a luz a um menino, Vassíli.
  
O bolchevismo, que tinha adotado uma forma de organização centralizada e extremamente disciplinada, atraiu Stalin, que o reconheceu como o caminho que o levaria ao poder. Muitos historiadores afirmam que  foi muito mais sua capacidade de organização e sua obsessão pelo detalhe, mais que seu brilho intelectual, que o aproximaram de Lênin.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

James Dobson Retrata um Triste Futuro para as Famílias



Capa do Livro Fatherless. Imagem: James Dobson.

Adelle M. Banks/RNS

O líder conservador cristão James Dobson, fundador do ministério Focus on the Family (Foco na Família), ganhou um novo título: romancista.

Dr. James Dobson

Em trabalho com o coautor Kurt Bruner, um pastor texano, lançou o romance “Fatherless” (Sem-Pai), o primeiro de uma trilogia antiutópica que projeta um futuro em que os idosos superam em número os jovens, avançando a guerra cultural para novas dimensões.

Dobson, 76, respondeu via e-mail a perguntas enviadas pelo Religion News Service sobre seu novo projeto.

Algumas das respostas foram editadas por questões de tamanho e clareza.

Por que o senhor se aventurou na ficção depois de escrever por tanto tempo sobre a vida dos pais na vida real?

Esse é meu primeiro romance, mas não a minha primeira investida na ficção. Sempre acreditei no poder das narrativas para influenciar o pensamento e moldar a imaginação do espírito. Embora com foco na família, desafiei uma equipe a criar uma radionovela chamada “Adventures in Odyssey” (“Aventuras em Odisseia”). Meu coautor, Kurt Bruner, liderou a equipe por muitos anos. Estamos muito empolgados com o potencial dessa nova trilogia para abranger temas sobre os quais vinha escrevendo, falando e transmitindo por décadas.

Com um enredo que inclui pais de mais de duas crianças sendo referidos como “procriadores” (breeders), “Fatherless” descreve os seus piores pesadelos?

Na verdade, o termo já está sendo utilizado em alguns círculos para depreciar os que consideram filhos uma bênção em vez de um fardo. Como dissemos no prefácio, um lar feliz é a maior expressão da imagem de Deus na terra. O casamento e a paternidade ecoam o céu, e é algo que o inferno não suporta. Em 1977, fundei o que se tornou um ministério mundial dedicado à preservação do lar. Esse esforço me colocou em um combate cultural atrás do outro, involuntariamente confrontando forças mais sombrias do que eu imaginava. Não tenho a intenção de compreender o que acontece no mundo espiritual. Mas sei que todos nós vivemos no que C. S. Lewis chamou de “território ocupado pelo inimigo”.

Autores: Dr. James Dobson e Kurt Bruner. Imagem: James Dobson.

Seu livro antevê um futuro em que os mais velhos são incentivados a terminar as próprias vidas para ajudar os familiares mais jovens a pagarem a faculdade. O senhor teme que o país esteja seguindo nessa direção?

Esses romances não anteveem o futuro, mas simplesmente projetam a trajetória das atuais tendências demográficas. A estória acontece no ano de 2042, quando a pirâmide econômica se reverte, com poucos jovens carregando o fardo de uma população cada vez mais velha. As tendências já estão criando manchetes pelo mundo. O Japão, por exemplo, possui a média de idade mais velha do planeta. No ano passado eles venderam mais fraudas geriátricas do que infantis, e a tendência chega rapidamente a todas as nações desenvolvidas do mundo, incluindo os Estados Unidos. Há poucas semanas o ministro da fazenda do governo recém-eleito disse que os idosos precisam “morrer logo”, pois eles não têm condições de sustentar a rede de seguridade social. Lúgubre? Pode apostar.

Em geral, o senhor considera a premissa do livro forçada?

sábado, 10 de novembro de 2012

DILMA REDUZ VERBA DA SEGURANÇA PÚBLICA MAIS PARA EMPRESTAR PARA A DITADURA CUBANA TEM !!


Imagem: Blogue do GCM.

O governo diz que não tem grana agora precisa cortar gastos. Mentira. O governo tem dinheiro pra fazer estádio pra Copa e emprestar para Cuba reformar seu porto, claro que tem dinheiro pra aumentar a verba da segurança pública.

No total, Cuba já recebeu um crédito de US$ 1,37 bilhão do Brasil, sendo US$ 683 milhões garantidos para o pagamento da empreiteira Odebrecht, que constrói o Porto de Mariel, ou seja, nossos impostos estão sendo utilizado para os cubanos pagarem uma empreiteira, um absurdo.
O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) sofreu, no primeiro ano do governo Dilma Rousseff, o maior corte de recursos desde a sua criação, no fim de 2007. Dos R$ 2,094 bilhões autorizados para 2011 só a metade foi paga nos diversos projetos previstos pelo Ministério da Justiça, contrariando o discurso de campanha de ampliar a colaboração com estados e municípios nessa área. A tesourada foi de R$ 1,036 bilhão, impactando as ações Brasil afora.
Nós GCMs temos uma missão importantíssima precisamos de salários, treinamento à altura de nossas responsabilidades. 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Como deve o Cristão encarar o Comunismo.



 
Cristãos enfrentão o Comunismo Ateu. Imagem: Observadores Internacionais.
 
Poucos assuntos exigem um estudo mais completo e mais sério do que o do Comunismo. Há, pelo menos, três razões que obrigam um ministro cristão a falar sobre o assunto.

A primeira razão é a de reconhecer que a vasta influência comunista se tem espalhado, como uma maré imensa, pela Rússia, China, Europa Oriental e até, atualmente, pelo nosso hemisfério. Existe no mundo quase um bilhão de pessoas que perfilham as suas doutrina e muitas delas professam-na como uma nova religião a que inteiramente se submetem. Não podemos ignorar tal força.

A segunda razão é a do Comunismo ser o único adversário perigoso do Cristianismo. Religiões importantes como o Judaísmo, Budismo, Hinduísmo ou Maometanismo são possíveis alternativas para o Cristianismo, mas ninguém versado nos fatos do mundo moderno pode negar que o Comunismo é o maior rival do Cristianismo.

A terceira razão é que seria desleal, e decerto pouco científico, condenar um sistema antes de saber do que ele trata e por que está errado.

Deixai-me agora fixar claramente a premissa básica deste sermão: o Comunismo e o Cristianismo são fundamentalmente incompatíveis. Um cristão autêntico nunca poderá ser um comunista autêntico, porque as duas filosofias são antitéticas e não há dialética de lógico que possa reconciliá-las. Porquê?

Primeiro, porque o Comunismo se baseia numa visão materialista e humanista da história e da vida. Segundo a teoria comunista, não é a inteligência nem o espírito que decidem do universo, mas apenas a matéria; esta filosofia é declaradamente secularista e ateísta. Para ela, Deus é um simples mito criado pela imaginação; a religião, um produto do medo e da ignorância; e a Igreja, uma invenção dos governantes para controlarem as massas. O Comunismo, tal como o Humanismo, mantém, além disto, a grande ilusão de que o homem pode salvar-se sozinho, sem a ajuda de qualquer poder divino, e iniciar uma nova sociedade.

Luto sozinho, e vença ou morra,
não preciso de ninguém que me liberte;
Não quero nenhum Cristo que me diga
Poder um dia morrer por mim.

Ateísmo frio, mascarado de materialismo, o Comunismo não admite Deus nem Cristo.

No centro da fé cristã está a afirmação de que existe um Deus no Universo, base e essência de toda a realidade. Ser de infinito amor e de poder ilimitado, Deus é o criador, o defensor e o conservador de todos os valores. O Cristianismo, ao contrário do materialismo ateu do Comunismo, afirma um idealismo teísta. A realidade não pode explicar-se por matéria em movimento ou tensão de forças econômicas opostas. O Cristianismo afirma que existe um Coração no coração da realidade, um Pai extremoso que trabalha através da História para a salvação dos seus filhos. O homem não pode salvar-se a si próprio porque não é ele a medida de todas as coisas e a humanidade não é Deus. Preso pelas cadeias do seu próprio pecado e das suas próprias limitações, o homem necessita dum Salvador.

Em segundo lugar, o Comunismo assenta num relativismo ético e não aceita absolutos morais estabelecidos. O bem ou o mal são relativos aos métodos mais eficientes para o desenvolvimento da luta de classes. O Comunismo emprega a terrível filosofia de que os fins justificam os meios. Apregoa pateticamente a teoria duma sociedade sem classes, mas, infelizmente, os métodos que emprega para realizar esse nobre intento são quase sempre ignóbeis. A mentira, a violência, o assassinato e a tortura são considerados meios justificáveis para realizar esse objetivo milenário. Será isto uma acusação falsa? Escutai as palavras de Lenine, o verdadeiro estrategista da teoria comunista: “Devemos estar prontos à empregar o ardil, a fraude, a ilegalidade e a verdade encoberta ou incompleta”. A História moderna tem passado por muitas noites de agonia e por muitos dias de terror por causa desta opinião ter sido tomada a sério por muitos dos seus discípulos.

A contrastar com o relativismo ético do Comunismo, o Cristianismo estabelece um sistema de valores morais absolutos e afirma que Deus colocou dentro da própria estrutura deste universo certos princípios morais, fixos e imutáveis. O imperativo do amor é a norma de todos os atos do homem e o autêntico cristianismo recusa-se também a seguir a filosofia dos fins que justificam os meios. Os meios, quando destrutivos, nunca podem construir seja o que for, porque os meios são a representação do ideal na realização e na confirmação do objetivo pretendido. Os meios imorais não podem conseguir os fins morais, porque os fins já pré-existem nos meios.

Em terceiro lugar, o Comunismo atribui o máximo valor ao Estado; o homem é feito para o Estado, em vez do Estado para o homem. Poderão objetar que o Estado, na teoria comunista é uma “realidade intermediária” que “desaparece” quando emergir a sociedade sem classes. Em teoria, isto é verdade; mas também é verdade que, enquanto o Estado se mantém, é ele a finalidade. O homem é o meio para esse fim e não possui quaisquer direitos inalienáveis; os únicos que possui derivam ou são-lhe conferidos pelo Estado. A nascente das liberdades secou sob um tal regime. Restringe-se no homem a liberdade da imprensa e da associação, a liberdade de voto e a liberdade de ouvir ou de ler. Arte, religião, educação, música ou ciência, tudo depende do Estado, e o homem é apenas o servo dedicado do Estado onipotente.

Tudo isto não só é contrário à doutrina de Deus, como também à valorização cristã do homem. O Cristianismo insiste que o homem é um fim porque é filho de Deus, criado à sua imagem e semelhança. O homem é mais do que um animal reprodutor dirigido pelas forças econômicas; é um ser com alma, coroado de glória e de honra, dotado de liberdade. A maior deficiência do Comunismo está em tirar ao homem exatamente a qualidade que faz dele um homem. Diz Paul Tillich que o homem é homem porque é livre; e essa liberdade traduz-se na capacidade que tem de deliberar, decidir e reagir. No Comunismo, a alma do indivíduo está amarrada pelas cadeias do conformismo, e o espírito pelas algemas da obediência ao partido. Despojam-no da consciência e da razão. O mal do Comunismo está em não ter uma teologia nem uma Cristologia; revela assim uma antropologia muito confusa, tanto acerca de Deus, como acerca do homem. Apesar dos discursos brilhantes sobre o bem-estar das massas, os métodos do Comunismo e a sua filosofia despem o homem da sua dignidade e do seu valor, reduzindo-o à despersonalização duma simples roda na engrenagem do Estado.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

IDEOLOGIA - UM ENSAIO

Ideologia, produtora de consciências e controle mental. Imagem: Resistência Democrática.

POR RIVADAVIA ROSA
      “La ceguera biológica impide ver, pero la ceguera ideológica impide pensar.”

(“A cegueira biológica impede de ver, porém a cegueira ideológica impede de pensar.”) Octavio Paz

Pero, quando se fala em ideologia não se pode olvidar quem viveu o ‘experimento’ em todas suas facetas e aberrações (des) humanas, sobreviveu e adverte:

"A ideologia! Ela fornece a desejada justificação para a maldade, para a firmeza necessária e constante do malfeitor".

Ela constitui a teoria social que o ajuda, perante si mesmo e perante os outros, a desculpar os seus atos e não escutar censuras ou maldições, mas sim elogios e testemunhos de respeito.

Era assim que os inquisidores se apoiavam no cristianismo, os conquistadores no enfraquecimento da pátria, os colonizadores na civilização, os nazis na raça, os jacobinos (de ontem e de hoje) na igualdade, na fraternidade e na felicidade das gerações futuras".

- Alexandre Soljenítsen, in ARQUIPÉLAGO GULAG (1918-1956).
São Paulo: Círculo do Livro S.A. p. 176.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Decálogo 'infernal', os 10 mandamentos da ideologia comunista.


Imagem: liciomaciel.wordpress.com

Já está na Web e causando bastante polêmica o possível "DECÁLOGO 'INFERNAL'" escrito pelo Revolucionário Comunista Vladimir Lênin em 1913. O decálogo oferece estratégias para tomada do poder. A discussão em fóruns na internet está bastante intensa, sendo que alguns historiadores dizem que o decálogo foi escrito em 1901 e outros dizem que tal decálogo nem mesmo foi escrito por Lênin.

Provavelmente escrito em 1913 pelo Líder revolucionário russo Vladimir Lênin, o pai do comunismo (Sistema Governamental Ateísta). Notem como fica aqui bem observado -, que qualquer semelhança com populistas ditadores como Hugo Chávez, Fidel Castro, Evo Moralez, Uribe, etc e com contecimentos atuais e recentes, quase 100 anos depois , não é mera coincidência:

1 – Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual.
2 – Infiltre e depois controle todos os meios de comunicações.
3 – Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os às discussões sobre assuntos sociais. 

4 – Destrua a confiança do povo em seus líderes.

5 – Fale sempre em Democracia e em Estado de Direito, mas, tão logo haja oportunidade, assuma o poder sem qualquer escrúpulo. 

6 – Colabore para o esbanjamento do dinheiro público, coloque em

descrédito a imagem do País, especialmente no exterior, e provoque o pânico e o desassossego na população por meio de inflação. 

7 – Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País.

8 – Promova distúrbio e contribua para que às autoridades constituídas não as coíbam. 

9 – Colabore para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes.

10 Procure catalogar todos aqueles que têm armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência.
 
“O mais assustador de tudo isso, é que a maioria das pessoas, principalmente as menos esclarecidas, vêem toda essa imoralidade apenas sob o aspecto financeiro, não percebendo que o principal objetivo, é um elaborado plano que visa destruir as nossas instituições. Instituições como a FAMÍLIA, o ESTADO DE DIREITO, o BEM PÚBLICO, a RELIGIÃO etc. São os “pilares que sustentam uma verdadeira DEMOCRACIA.”


Se hoje em dia, Lamarca, por exemplo, é visto como herói, é mais uma das distorções presentes no país que vivemos. Você poderá achar que tudo isso não tem absolutamente nada a ver com a nossa vida, com nossa família, mas pode acreditar, tem muito a ver com o futuro de nosso País, de nossos filhos, de nossos netos.




Você quer saber mais?
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domingo, 19 de agosto de 2012

O Caminho até a montanha é vermelho.

Imagem estilizada da capa da Edição em inglês do Livro Deus é vermelho (God is Red: HarperOne, and Imprint of HarperCollinsPublishers).
Liao Yiwu é o escritor contemporâneo mais censurado hoje na China. Seu poema épico “Massacre”, composto em 1989 em condenação à sangrenta repressão do governo na Praça da Paz Celestial (ou Praça de Tiananmen), levou a quatro anos dee prisão. Seu livro The Corpse Walker: Real Lifes Stories, China from the Bottom Up (O Cadáver andarilho: histórias da vida real, a China de baixo para cima), de 2008, que narra a vida dos marginalizados da sociedade comunist, permanece proibido no país. Os líderes chineses consideram seus textos subversivos, pois são críticos do sistema socialista.
Apesar do ambiente adverso na terra natal, Liao não se abala e continua a soltar as rédeas da curiosidade. Em God in China (Deus na China), ele direciona a atenção para uma área há anos escondida do Ocidente, e que permance um assunto de imensa controvérsia: o ressurgimento do cristianismo na China. O centro de estudos World Christian Database estima a existência de setenta milhões de cristãos praticantes no pís, ou 5% da população total. Numa sociedade abertamente ateia, o cristianismo é a maior religião formal da China.
O número, sem dúvida, surpreederá muitos ocidentais, mais inclinados a associar a China aos budistas e taoístas queimadorres de incenso, ou aos pragmáticos confucionistas, ou aos comunistas ateus ambivalentes, empunhado bandeiras vermelhas e convertidos espiritualmente ao consumismo.
O cristianismo ingressou na China no início do século VII. Embora os intercâmbios científicos envolvendo jesuítas nma corte de Kublai Khan estejam bem documentados, a religião não se enraizou de forma sólida até o século XIX, quando melhorias no transporte e acesso ao interior possibilitaram o trabalho de ondas de missionários europeus no Império do Centro. Antes da tomada do poder pelos comunistas em 1949, a liderança cristã local, formada no exterior ou tutelada pelos missionários, acelerou o crescimento da religião entre os nativos. Segundo a China Soul for Christ Foundation (Fundação Alma da China para Cristo), o número de adeptos chegava a setecentos mil quando os missionários estrangeiros forma expulsos após a tomada comunista, em 1949.
Antes da morte de Mao Tsé-tung, em 1976, muitos cristãos chineses foram presos ou executados. Nos últimos anos, com o afrouxamento do controle governamental sobre a religião, o cristianismo experimentou um crescimento explosivo, embora o Partido Comunista procure fiscalizar o movimento cristão, exigindo que todas as igrejas pertençam também ao Movimento Patriótico das Três Autonomias ou à Associação Católica Patriótica Chinesa.
Em 2007, o jornal oficial China Daily informou que havia uma estimativa de qurarenta milhões de protestantes professos e cerca de dez milhões de católicos – Pequim considera os católicos à parte da corrente principal do cristianismo – China. Enquanto um elevado número de chineses optou por reconhecer a realidade política e praticar a religião dentro dos limites prescritos pelo governo, outros resistiram, acreditando que somente Deus, não o partido, poderia reivindicar suas crenças. Eles evitaram as igrejas “oficiais” e se reuniram para cultos nas casas – o chamado “movimento das igrejas domésticas” – apesar da perseguição permanente por parte das autoridades governamentais. O movimento tem ganhado impulso.
O interesse de Liao no cristianismo começou em julho de 1998, quando visitava um amigo em Pequim e encontrou Xu Yonghai, um neurologist que se tornou pastor numa igreja protestante clandestina. Pela primeira vez, Liao entrou em contato com um cristão chinês. O encontro é descrito num relato chamado “A visita secreta”:
(...) com os fragmentos de conversa que pude reunir, deduzi que planejavam imprimir alguns materias proibidos. Yonghai estava tenso e, quase de minuto em minuto, erguia a cabeça furtivamente e olhava para fora a fim de ver se havia alguém lá. Aparentemente eles haviam terminado suas atividades quando Yonghai se aproximou de mim e sussurrou: “Temos de ser cuidadosos. Acho que a casa de Wenli está grampeada.” Assenti com a cabeça, reconhecendo sua cautela.
Ele queria a ajuda de Xu com uma publicação para os membros das igrejas domésticas

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vladimir Ilich Ulianov, vulgo Lenin


Lenin em 1917. Imagem: Econ Faculty.
Nascido em abril de 1870, durante 74 anos a Rússia comunista foi a representação da mente e do espírito desse homem, cuja bibliografia se confunde com a do próprio país. Nasceu na cidade de Simbirsk ás margens do rio Volga, filho de família tradicional desfrutou de conforto.
Seu paí era Inspetor Escolar, chegou ao posto de Conselheiro Municipal com status de nobreza transferível a seus descendentes. Conservador-liberal, seu paí morreu em 1886.
Seu filho mais velho Aleksandr foi preso por tramar a morte do Czar. Lenin ganhava medalhas de ouro ano após ano nos estudos, sem demonstrar interesse político, possuía bom comportamento; com esse currículo ingressou na Universidade de Kazam. O diretor da sua escola na cidade natal, recomendando-o ao curso superior referiu-se a ele (Lenin), como:
“Jovem retraído, não sociável, jamais deu trabalho ao seus superiores ou professores, seja por atos ou palavras que fizessem que formassem a seu respeito opinião desfavorável.”
Ao entrar na universidade reconhecido como irmão de Aleksandr que acabara de ser executado, naquele mesmo ano. Lenin foi atraído por uma organização política clandestina. Em uma reunião da organização em protesto contra alguns regulamentos a polícia prendeu todos e junto estava Lenin que foi expulso da faculdade e não pode ingressar em outra.
Durante 4 anos ficou ocioso, familiarou-se com literal radical, transformou-se em um revolucionário fanático determinado a destruír o Estado e a sociedade que havia tratado de modo tão vil.
 Lenin aos 4 anos de idade em 1874. Imagem: Econ Faculty.
O escritor Strude fala do Estado de espírito Lenin, com o contato frequente que teve com ele no século XIX:
Era abstrato e frio.
Apoiado noo Marxismo radical.
Revoltado com a Guerra de Classes.
Destruír o regime Czarista inimigo.
Ódio à autocracia (Czar).
Ódio à burocracia, liberais e a burguesia.
Seu rancor tinha algo de repulsivo e terrível, enraizados em emoções e repugnâncias concretas. Sua personalidade conquistava fiéis seguidores, como seu irmão demonstrou interesse pela “vontade do povo”. Veteranos de organizações terroristas de seu irmão ensinaram-no a montar um grupo revolucionário clandestino, manter um ataque continuo ao regime do Czar.  Na última década do século XIX se converte a social-democracia.
Em 1891 as autoridades permitiram que prestasse exame para obter o diploma de Direito, Lenin já combinava o anarcoterrorismo e a social-democracia. Strude acrescenta sobre Lenin:
“Figura baixa, atarracada, prematuramente calvo, maneira brusca de falar, riso sarcástico causavam má impressão”.
 Lenin com peruca e com a barba raspada na Finlândia em 11 de agosto de 1917. Imagem: Econ Faculty.
Descrito pelos que o conheciam como um tipico verdureiro ou mestre de escola da aldeia. Seu fogo interno logo consumia a primeira impressão que causava nas pessoas.
Conhecia só duas categorias de homens, amigos e inimigos, bons e maus cidadãos. Com esse pensamento, considerava a política como um conflito permanente no poder, suas atitudes e de seus companheiros impregnava o regime. Intolerância a ponto de vista contrários, mentalidade totalitária, não aceitava críticas nem as ouvia.
Sua ausência de escrúpulos moral atraíam pseudo-intelectuais aspirantes à certeza do mundo incerto. Eles acorreram ao Partido Bolchevique juntamente com os camponeses jovens, semi-analfabetos, que convergiam para a cidade em busca de trabalho.
No partido de Lenin coeso em torno de lemas simples eles se sentiram participantes.
Lenin era mais tolerante com seus seguidores ainda que discordassem dele, demonstrava um tipo especial de modéstia. Submerso na causa seu ego não carecia de adulação pessoal, comumente associado a ditadores, bastava alcançar o êxito. Possuía um forte traço de crueldade e condenou milhares de pessoas a morte, sem remorso, embora também sem prazer.
O escritor Máximo Gorki que o conhecia bem, disse que os seres humanos não lhe despertavam interesse.  Pensava apenas em partidos, massas e Estados.
Sempre que havia risco físico ele se eclipsava abandonando suas tropas. Sua força como revolucionário foi sua fraqueza como homem. Carecia das qualidades humanas para governar. Lenin não compreendia que pessoas, comuns quisessem simplesmente viver em paz.
 
 Lenin em 1887. Imagem: Econ Faculty
Em 1893, foi preso por distribuir panfletos na porta de fábricas apoiando revindicações econômicas dos operários, exilado na síberia com sua noiva Nadejda Krupskaia alugou uma casa, passou esse período escrevendo e praticando atividades físicas ao ar livre.
Lenin dizia que o movimento trabalhista, separado da social-democracia (...) inevitávelmente se tornava burguês. Com essa afirmação quis dizer que os trabalhadores precisavam de revolucionários profissionais, ou trairiam os interesses da classe e acabariam se vendendo pelo seu próprio bem.
Os objetivos de Lenin para o campesinato era torna-los assalariados do Estado como os trabalhadores das fábricas. Para as minorias etnícas Lenin oferecia tudo ou nada, poderiam tornar-se russas ou optar pela separação. Sendo mais tarde trazidas de volta ao curral.
O Partido Bolchevique de Lenin, mantinha revolucionários 24 horas por dia na ativa. Então era de bom tom nos circulos mais ou menos radicais dar dinheiro aos partidos revolucionários. Recorriam até mesmo a assaltos, eufemisticamente chamados de expropriações.
Lenin usava o dinheiro roubado para pagar salários e publicar jornais na Rússia. Lenin, mantinha contato com a Alemanha e a Austria-Hungria, trocando informações da Rússia por dinheiro. Isso era alta-traição e Lenin escondeu isso a vida inteira das pessoas, somente veio à público após sua morte. Em 1910 começou um romance com uma mulher casada Inessa Armand, esposa de russo rico. Inessa Armand, foi o único ser humano com quem Lenin, manteve real intimidade.
 Fotografia da prisão de Lenin em dezembro de 1895. Imagem: Econ Faculty
Lenin possuía um agudo senso das fraquezas dos adversários. Lenin guiava-se pelo conceito de Marx:
*Privar o inimigo de forças armadas.
*Desmantelamento das instituições do inimigo.
Marx criou essas teorias baseado na derrota dos Communards na França, que ao invés de aniquilar, eles tomariam as estruturas políticas e militares existentes.
“Não transferir de um conjunto de mãos para outro a máquina burocrática-militar, como tem sido feito mas cuidar de esmagá-la”.
Karl Marx
 Lenin em 1923. Imagem: Econ Faculty.
Lenin gravou e praticou estas palavras. Lenin estudou o livro Psicologia da Multidão, trabalho do sociólogo francês Gustave Le Bom. Uma análise pioneira do comportamento das massas e dos modos de manipulá-lo. O livro de Le Bom forneceu orientação similar a Mussoline e Hitler.
Leandro Claudir
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Você quer saber mais? 
SHIPLER, David K. Rússia na Intimidade. Rio de Janeiro: Editora Nórdica, 1983.
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