«O jornalista português mais importante do pós-25 de Abril»
Não me passaria pela cabeça escrever sobre este assunto, mas depois de ter lido a afirmação de Pedro Boucherie Mendes na última Notícias Sábado, acho que devo contestar e tentar corrigir uma injustiça.
Diz o director da FHM que «Miguel Sousa Tavares é o jornalista português mais importante do pós-25 de Abril»*.
Não concordo. Para mim é, sem margem para dúvidas, Adelino Gomes.
Miguel é cada vez mais um opinador; Adelino mantém-se fiel à notícia e à reportagem (a essência do jornalismo);
Miguel é corajoso e audaz; Adelino foi um dos repórteres do 25 de Abril;
Adelino Gomes é ao mesmo tempo um formador e um redactor, uma referência inspiradora, sem deixar de ser um repórter. Um jornalista, sempre um jornalista (Miguel ST é um jornalista que deixou de fazer jornalismo...).
* Assim justificado: «foi um dos poucos que nunca se alinharam, nem no PREC nem em partidos. Fosse como repórter, fosse como colunista, fosse como apresentador, fosse como 'pivot', o seu trabalho teve essa característica rara de apresentar um alto nível de qualidade. Mesmo quando se alinhou na luta contra a regionalização, manteve a plena posse das suas faculdades cívicas e jornalísticas. Ele é a demonstração evidente de como se pode ser bom, competente, popular e ter sucesso»
E o que acham os leitores deste blogue?
Diz o director da FHM que «Miguel Sousa Tavares é o jornalista português mais importante do pós-25 de Abril»*.
Não concordo. Para mim é, sem margem para dúvidas, Adelino Gomes.
Miguel é cada vez mais um opinador; Adelino mantém-se fiel à notícia e à reportagem (a essência do jornalismo);
Miguel é corajoso e audaz; Adelino foi um dos repórteres do 25 de Abril;
Adelino Gomes é ao mesmo tempo um formador e um redactor, uma referência inspiradora, sem deixar de ser um repórter. Um jornalista, sempre um jornalista (Miguel ST é um jornalista que deixou de fazer jornalismo...).
* Assim justificado: «foi um dos poucos que nunca se alinharam, nem no PREC nem em partidos. Fosse como repórter, fosse como colunista, fosse como apresentador, fosse como 'pivot', o seu trabalho teve essa característica rara de apresentar um alto nível de qualidade. Mesmo quando se alinhou na luta contra a regionalização, manteve a plena posse das suas faculdades cívicas e jornalísticas. Ele é a demonstração evidente de como se pode ser bom, competente, popular e ter sucesso»
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