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sábado, 3 de abril de 2010

Inhame inhame: O emplastro é bom para a pele

 flotilha de inhames: Newton, Murilo e Cesar Lobo

Além de ser gostoso e versátil, o que já seria suficiente para merecer todos os elogios, e de proteger da dengue, bem como ajudar a vítima a recuperar-se e não ter dengue hemorrágica, o inhaminho em forma de emplastro é meio mágico. Pra começar, resolve unha encravada em 24 horas, 48 se estiver infeccionada a ponto de arrancar. Cura tendinites sem efeitos colaterais. Puxa farpas, pedaços de gaze e outras coisas que estão presas debaixo da pele, incluindo cistos e furúnculos.

Trago dos comentários para cá o que a Cida Comoti escreveu a respeito do emplastro de inhame num post sobre repelente de cravo:

"Fui esteticista durante dezessete anos, e além de limpeza da pele, aconselhava as clientes a se alimentarem melhor, beber muita água, não tomar sol sem proteção, passava sempre uma escova com cerdas naturais antes de realizar a limpeza de pele e as ensinava a fazer isso em casa. 

"Mas eu sempre fazia o emplastro em minha casa, ralando o inhame com 10% de gengibre, acondicionava em potinhos e dava de presente para as clientes usarem em casa, além de ensinar a fazer. 

"Teve muitas noivas que me procuraram desesperadas, porque além do rosto, muitas tinham o colo e as costas cheios de acnes, pústulas, cravos. E muitas me ligaram depois de algum tempo dizendo que, ao passarem todos os dias esse emplastro, depois de algum tempo a pele ficava totalmente lisa.

"Um dia o interfone tocou em minha casa, já era tarde da noite; era uma cliente (sem marcar) me pedindo para subir. Eu um pouco assustada a recebi e ela me disse que tinha vindo pessoalmente me agradecer pelo que eu tinha feito por ela - e me mostrou as costas, que antes estavam horríveis, e agora estavam lisinhas, sem marcas, e ela podia então usar um vestido de noiva com decote. Fiquei muito feliz!! 

"Essa receita de emplastro de inhame é infalível! Muito boa!"

Valeu, Cida, muito obrigada! Uma pergunta: o potinho com o emplastro pronto deve ser guardado na geladeira?

Mais sobre inhame e receita do emplastro, clique aqui

PS - A Cida criou um blog e o primeiro post tem um passo-a-passo da receita dela, muito prática, no liquidificador. O blog se chama Faz bem, é fácil e natural. Viva!!!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Almanaque do banheiro: Papo de vagina


Uma leitora escreveu dizendo que tem cistos sebáceos vaginais, e eu, que nunca tinha ouvido falar nisso, fui pesquisar no livro Women's bodies women's wisdom, da Christiane Northrup, MD. Não achei os cistos mas me deparei com esta pérola:

"A cultura ocidental considera a área genital 'suja' e a polui com essa atitude. Toda função associada a essa área - parto, sangramento e eliminações - é altamente carregada, emocional e psicologicamente. (...) Desde cedo capturamos a ideia de que essa região é diferente das outras do corpo: tabu, suja, desprezível. (...) Um jovem médico, a uma paciente que se tratava de infecção por fungos, disse: A vagina da mulher é uma lixeira.

"A promoção e a venda de desodorantes íntimos, inclusive em tampões e absorventes, dão à mulher a impressão de que a vagina em estado natural é inaceitável, de que precisa ser desinfetada e desodorizada.

"A mucosa vaginal e cervical saudável oferece à mulher proteção contra as doenças sexualmente transmitidas, inclusive aids; por isso é tão importante mantê-la sadia. O primeiro passo que uma mulher deve dar é atualizar o que pensa sobre essa área do corpo."

O momento de menor imunidade da mucosa vaginal é durante e em torno da menstruação, diz ela; daí ser comum surgirem infecções vaginais nesse período. Sem falar vulnerabilidade da mucosa quando há muito sexo, já que o movimento geralmente faz pequenas lacerações na vagina, na vulva e no clitóris; se houver sêmen, o pH vai ficar mais alcalino por 8 horas, tempo suficiente para que pululem os micróbios geralmente inibidos pela acidez peculiar à vagina; se houver penetração anal e depois vaginal, a contaminação é quase certa; se houver sexo oral, restinhos de bacalhau, café e mousse de chocolate vão deixar bactérias e fungos completamente loucos.

Também é erradíssimo usar o papel higiênico de trás para a frente depois de evacuar - tem que ser de trás para trás. E, ao enxugar xixi, não é para esfregar o papel, basta encostar para que ele absorva o excesso. A vulva, nome da região íntima que inclui entrada da vagina e da uretra, clitóris e pequenos lábios, é uma pessoa sensível. Nem sabonete deve chegar ali: só e somente água, abundante. Viva o bidê! Viva a duchinha ao lado do vaso!

O que se pode fazer nessas situações: ducha higiênica com vinagre - 1 colher sopa em meio litro de água morna, filtrada ou fervida, para normalizar o pH da vagina (comprar o aparelho em casa de material hospitalar), e aplicação de óvulos de calêndula ou de hydrastis durante algumas noites, depois da menstruação, para limpar os resíduos de sangue e células do endométrio (farmácia homeopática).

Detalhe: se a mucosa vaginal estiver irritada, melhor usar óvulos do que ducha, para evitar mais atrito. E só usar ducha ou qualquer outra coisa se for realmente necessário. Em situações normais, a vagina é autolimpante.

 Se a vaginite for recorrente, é bom consultar uma médica homeopata para entender melhor o que está acontecendo. Olho vivo: vagina em dia é cor-de-rosa e cheira bem.

ilustração Cristina Tati

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Dicionário da mulher: Cistos nos seios

Alô, stress: muitas mulheres relatam que seus cistos diminuíram ou sumiram depois que pararam de fumar e de tomar café.

Alô, cirurgia: se for extrair um cisto, aplique emplastro de inhame com gengibre durante 15 dias antes da cirurgia. Ele puxa todas as partículas esquisitinhas do seio para perto do cisto. Quando operar, sai tudo junto.

Sintomas suspeitos
secreções saindo dos bicos:
brancas ou esverdeadas podem ser leite fora de hora
esverdeadas ou amareladas podem ser cistos
vermelho-escuras ou pretas contêm sangue, podem indicar um tumor

Sintomas muito suspeitos
caroço no seio ou gânglio inchado nas axilas, doendo ou não
secreção clara ou sanguinolenta nos bicos
bico retraído, meio afundado ou descamando
alteração no contorno de apenas um dos seios, para fora ou para dentro
pele do seio inchada e grossa, parecendo casca de laranja
veias superficiais de um seio mais proeminentes que as do outro

Larva: e se for, como tratar?
Se a larva estiver viva, há como iden­­tificar várias espécies delas através de exames de sangue, caros e demorados. Tomo­gra­fias e ressonâncias magnéticas também podem apresentar alguma coisa. Mas o que vem dando mais resultados é o Omura Test, ou Ring-O-Test, método desenvolvido por um médico japonês, dr. Yoshiaki Omura, que utiliza a cinesiologia aplicada, obtendo respostas do timo através da força muscular.
Difundido no Brasil pelos agentes da Pastoral da Saúde, o método ficou conhecido como Bioenergético ou Bidigital. Muitos acupunturistas o empregam, e os relatos apresentados em vários congressos médicos parecem indicar que esse teste é uma revolução total quanto a diagnósticos: simples, eficiente e barato. Dá pra acreditar?

Uma larva viva pode ser deslocada, do seio ou de qualquer outro lugar, aplicando-se na região duas ou três compressas de argila durante duas horas cada (uma por dia). A argila obriga a larva a fugir para os intestinos, de onde será eliminada com vermífugos apropriados. Uma larva morta já é outro caso – pode ser reabsorvida pelo organismo, pode calcificar, pode virar um antro de bactérias, fungos, vírus e células degeneradas em meio líquido ou sólido. Por isso é que cada vez mais médicos e cientistas estão considerando que combater a verminose é vital na prevenção do câncer.

Auto-exame dos seios: você sabe apalpar?
Como diz a médica Stella Marina, niguém espera que você seja capaz de fazer um diagnóstico preciso sobre algo que descobriu no auto-exame. Mas deve pelo menos conhecer seu próprio corpo – e ser capaz de reconhecer uma coisa que não estava ali no mês passado.

Se a menstruação está perto, espere. O ideal é fazer o auto-exame cinco a sete dias a partir do primeiro sangramento, mas até duas semanas tudo bem. A partir daí é normal aparecerem coisinhas que somem com a menstruação.

Em pé diante do espelho, olhe tudo: tamanho dos seios, cor, marcas novas; olhe de novo com as mãos nas cadeiras e com as mãos na nuca. É completamente normal ter um seio maior que o outro e os bicos apontando em direções diferentes.
No chuveiro, ensaboe os seios. Também pode ser fora dele, com creme hidratante ou óleo de amêndoas.

. Com a mão esquerda atrás da cabeça, examine o seio esquerdo com a mão direita. Mantenha os dedos juntos e apalpe num movimento circular, como se o seio fosse o relógio e sua mão o ponteiro parando de hora em hora; comece no alto e dê a volta, sempre com uma pressãozinha para ver se sente alguma coisa. Voltou? Repita, fazendo um círculo menor, de modo a tocar a área interna, e continue repetindo o círculo até chegar no bico.

. Agora examine a área lateral do corpo, junto ao seio e debaixo do braço, porque ela tem tecidos do mesmo tipo e gânglios que inflamam quando alguma coisa não vai bem. Acabou? Faça tudo de novo com o outro seio, a mão direita pousada na nuca, a mão esquerda examinando o seio direito.

Relaxe na cama para o último exame. Esprema os seios, como se fosse tirar leite deles, para ver se há secreção – ordenhando o seio todo e não só o bico.

. Agora, deitada de costas, ponha um travesseiro debaixo do ombro direito e a mão direita na altura da cabeça; examine o seio direito com a mão esquerda. Depois repita, pondo um travesseiro debaixo do ombro esquerdo e a mão esquerda na altura da cabeça enquanto a direita examina o seio esquerdo. Mas neste exame você já não vai fazer movimentos circulares, e sim uma varredura vertical inventada por Henry Pennypacker para cobrir 50% mais área do que o exame circular.

Para isso você usa a polpa (e não a ponta) dos três dedos médios da mão, que são os mais sensíveis, percorrendo uma trama de linhas verticais que:

. começa pelo lado do corpo, quatro dedos abaixo dos seios, e sobe até as axilas
. desloca-se um centímetro para dentro e desce até quatro dedos abaixo dos seios
. desloca-se um centímetro para dentro e sobe, passando pelo macio ao lado das axilas e continuando até o osso do ombro
. desloca-se um centímetro para dentro e desce, agora já por cima do seio
. desloca-se um centímetro para dentro e sobe... e mais um centímetro e desce...

…e assim por diante, até varrer o seio todo e chegar ao osso central do peito. Aí bota o travesseiro debaixo do outro ombro e faz tudo de novo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dicionário da mulher: Compressa de gengibre

Compressa de gengibre

Muito usada para ativar a circulação e ajudar a dissolver depósitos de muco, proteína e gordura no organismo, como pedras de rim e bexiga, cistos de seio e ovário e fibroma uterino. Também serve para asma, bronquite, reumatismo, artrite, tensão muscular, torcicolo, dores nevrálgicas, dor nas costas, dor de dente, cólica menstrual ou intestinal, inflamação de rins, fígado, intestino, bexiga, próstata, ovários, recuperação de tecidos ósseos.

A aplicação da compressa dura meia hora. A freqüência das aplicações e a duração do tratamento vão depender de quem estiver orientando você. Para cólicas, uma ou duas compressas bastam, mas para cistos é preciso persistir por semanas ou meses, aplicando um emplastro de inhame depois de cada compressa.

Não use a compressa de gengibre em bebês e idosos, nem na barriga das grávidas; na cabeça, nunca, a não ser juntinho do nariz em caso de sinusite; nem para apendicite e pneumonia, nem quando há febre.

Pode ser aplicada sobre tumores, cancerosos ou não, mas nunca por mais de 5 minutos.


Modo de fazer


Numa panela grande, ponha 3 litros de água para ferver; enquanto isso rale 200 g de gengibre, com casca e tudo, na parte mais fina do ralador, com movimentos circulares. Quanto mais maduro, cascudo e fibroso o gengibre, melhor. Embrulhe num paninho de fralda.

Quando a água estiver quase fervendo apague o fogo, ponha a trouxinha de gengibre dentro, tampe e deixe descansar uns 15 minutos. A trouxinha evita que os farelinhos de gengibre grudem e irritem a sua pele.

Pegue duas toalhas de banho pequenas, dobre ao meio e torne a dobrar em diagonal. Mergulhe ambas assim na panela, tire uma, torça e aplique sobre o ventre ou sobre os rins, cobrindo logo com um cobertor de lã.

Espere um pouco; quando sentir que começou a esfriar, torça a segunda e coloque sobre a primeira, e dali a pouco tire a primeira, devolvendo à panela para logo depois tirar, torcer e aplicar sobre a outra, e assim sucessivamente durante meia hora, ou até a pele ficar muito vermelha.

Para manter quente o caldo de gengibre você vai precisar de um fogareiro elétrico, braseiro ou réchaud. E como a coisa dá muita mão-de-obra, é sempre melhor fazer em dupla: uma cuida das aplicações enquanto a outra fica no bem-bom, depois inverte. É quente, quase queima, mas é muuuito bom.

Não use nenhum tipo de plástico ou tecido sintético para cobrir a compressa de gengibre ou de qualquer outra coisa: somente algodão.