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sábado, 5 de junho de 2010

Cúrcuma, Pimenta & Cia Ltda

Recebo email de uma amiga do blog oferecendo links dos estudos científicos sobre a necessidade de se associar cúrcuma com pimenta-do-reino para que seja bem absorvida pelo organismo.

O que ela coloca, de forma muito elegante, é a mesma coisa que a Glaucia - fitonutricionista cheia de títulos que resolveu entrar no blog atirando - quis dizer. Ambas na sintonia de que é bom, e só é bom, usar cúrcuma com outra coisa que aumente a sua biodisponibilidade, no caso pimenta-do-reino, citando estudos laboratoriais e tal.

Vejo que preciso esclarecer melhor a minha restrição.

Quando escrevo sobre a cúrcuma citando o uso tradicional e os benefícios do uso tradicional, estou com o foco em usar na comida como tempero, ou como chá, ou lambedor com mel pra rouquidão e dor de garganta. Meu foco é a promoção da saúde na cozinha de cada dia. Quem tem saúde não fica pensando em câncer.

Cápsulas de nutracêuticos para prevenir o câncer não entram na minha pauta, não fazem parte das minhas preocupações. Não se fazem em casa. Para tomar em cápsulas as exigências podem ser outras. Os laboratórios vão achar os meios, encapsular e vender.

Incitar as pessoas a acatar conclusões laboratoriais como se fosse preciso um saber científico para se usar a cúrcuma é chose de loque. Vai ter gente comendo mais pimenta para poder usar a cúrcuma. Isso é muito insensato e perigoso, do meu ponto de vista; não tem nada a ver com a orientação tradicional que eu pesquiso e divulgo, especialmente neste blog.

Consegui me explicar?