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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Chocante

Assisti Chocante (2016) de Johnny Araújo e Gustavo Bonafé no TelecinePlay. O roteiro é do Pedro Neschling. Eu vejo muito pouco comédias, mas tinha curiosidade em conhecer essa e adorei. Chocante teria sido uma dessas bandas que surgiram nos anos 90, como Menudo ou Dominó.

O filme começa 20 anos depois com a morte de um integrante do grupo. No enterro eles se encontram junto com a chefe do fã clube e pensam em apresentar-se novamente. Gostei bastante que fala desse universo meteórico, desses grupos que surgem e desaparecem com a mesma velocidade. No início utilizaram imagens antigas do Gugu que criava esses grupos, depois a Sonia Abrão falando da morte do integrante. Hoje os integrantes são interpretados por Bruno Mazzeo, Lúcio Mauro Filho, Marcus Majella e Bruno Garcia. Tony Ramos está ótimo como o antigo empresário que coloca no grupo um ex-vencedor de reality interpretado por Pedro Neschling.

Nesses 20 anos a vida mudou muito para eles, é muito engraçado eles lapidando o que fazem atualmente pra sobreviver. Um só parece ter tido um caminho melhor, se tornou oftalmologista, sua esposa é interpretada por Priscila Assum. Bruno Mazzeo é separado e é muito fofo a relação com a filha interpretada pela Klara Castanho. A líder do fã clube é interpretada por Débora Lamm. O filme é muito delicado, cuidadoso, muito bonitinho quando eles assistem um vídeo de 20 anos atrás. O vídeo tem aquela coloração antiga, o personagem coloca em uma parede cheia de coisas, como qualquer um faria.

Aqui a banda quando fez sucesso e os atores que escolheram para interpretar os personagens 20 anos antes.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Nada Será Como Antes

Assisti a série Nada Será Como Antes (2016) de Guel Arraes e Jorge Furtado na TV Globo. Eu tinha uma expectativa enorme. A série ia contar a transição do rádio para a televisão e o início da televisão. Contou, mas muito, muito pouco.

A trama ficou mais nas relações amorosas das duas protagonistas interpretadas por Débora Falabella e Bruna Marquezine. Até disseram que o personagem da Marquezine era muito denso para a atriz, que merecia uma atriz mais experiente. Não sei, em alguns momentos ela segurava o personagem, outros nem tanto, mas foi muito bem. A rivalidade das duas soou forçada e cansativa.

Foi uma série de mulheres fortes. Até mesmo a personagem da Letícia Colin era assim, apesar de sem escrúpulos e mimada muitas vezes, era ela que queria que o irmão (Daniel de Oliveira) fosse político e se fosse possível acho que ela mesma sonharia com cargos políticos.

A série abordou várias questões que até hoje ainda tabus. Relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, beijos entre negro e branco na novela, galã negro. Belo personagem para o Fabrício de Oliveira. No início ele nem fala tinha em novelas, mesmo fazendo galãs na rádio. Como tudo era ao vivo ele coloca uma faLa e seu personagem cresce. O patrocinador ameaça tirar o dinheiro se tivesse o beijo.

Não sei o que não funcionou. Se foi o fato da trama ser muito picotada. Foi bacana ver a luta para mostrar o jogo da copa do mundo ao vivo. Primeiro eles gravavam na Europa e traziam as imagens. Aí resolveram encurtar o voo e fazer de outro estado para chegar antes da concorrência. Inicialmente poucos tinham tvs em casa. Me incomodou que o foco seria a tv, mas depois que a Verônica quis bancar o filho sozinha mesmo sendo mãe solteira, só se falava em rádio. Ela passou a ter um programa de rádio sob pseudônimo e a série perdeu muito tempo nos programas e na rixa com o ex-marido (Murilo Benício). 

Triste a história da mãe e filha. A mãe era doméstica, o patrão abusou da filha adolescente que depois foi viver na cidade grande se prostituindo. Com a TV ela se tornou uma grande atriz e conseguiu morar com a mãe (Cássia Kiss). Foi lindo o capítulo que mãe e filha se reencontram.

Foi lindo o amor entre três pessoas, mas o segundo foi forçado. No primeiro os dois irmãos se amavam, há uma insinuação clara que eles já viviam um romance. Beatriz surge para aproximá-los e viverem em trio. O segundo foi artificial. O galã homossexual (Alejandro Claveaux) resolve se casar com uma fã que acha bonita para não interferir na vida profissional, já que seus relacionamentos anteriores terem sido um fracasso. Mas ele se envolve com o produtor (Bruno Garcia) e forma o triângulo. Forçadíssima a frase no final que amor a três é o ideal. Rotular achando que é inovador é igualmente restritivo. Acho que cada casal é que tem que encontrar a sua fórmula para amar. O primeiro casal todos se amavam. Nesse claramente o produtor tinha ciúmes do galã e a relação era desequilibrada com um sendo amado por dois e os outros com migalhas e rivalidades.

Eu não gostei de boa parte dos desfechos da trama. A maldade do dono da TV tirando a guarda do filho da ex, a aparição do personagem do Jesuíta Barbosa, o sumiço do personagem do Fabrício de Boliveira. O último trio amoroso. Várias soluções soaram falsas.

Inclusive eu estranhei uma fala, mas como não tenho como rever, se alguém souber. Me pareceu que os irmãos estavam na cama e ela diz que o pai (Osmar Prado) agora só fica em Brasília. Mas antes ele teve um problema grave de saúde e ficou quase vegetal. Não sei se eu que entendi errado, se achei que eram os dois irmãos e eram pai e filha ou teve mesmo um problema de edição ou continuidade. Alguns outros do elenco foram Igor Angelkorte, Greta Antoine, Daniel Boaventura, Susana Ribeiro e Clarice Niskier.

Beijos,
Pedrita

sábado, 25 de julho de 2015

Sexo Frágil: Quem Vai Ficar Com Soraia?

Assisti Sexo Frágil: Quem Vai Ficar com Soraia? (2013) de João Falcão no Canal Viva. Esse programa passava na sexta na TV Globo, bem tarde, nunca tinha visto um episódio todo. É um dia péssimo pra mim. Mas eu acompanhava as transformações do elenco e me divertia. Eles fazem todos os personagens, inclusive os femininos, essa a grande graça do programa. Fazem as esposas, irmãs, mães, namoradas, amigas, é muito engraçado. A série foi criada por Luis Fernando Veríssimo e adaptada pelo Guel Arraes.

Nesse Thiago Fragoso é a estonteante Soraia. Os quatro amigos estão em um trem e ela os seduz. Eles juram amizade, que não vão esconder, mas todos começam a seduzir Soraia escondido. Os quatro são Wagner Moura, Lázaro Ramos, Bruno Garcia e Lúcio Mauro Filho. Nesse Zeu Brito faz um personagem e canta no episódio. Eu vi uma entrevista uma vez, onde eles contavam que no começo eles iam e se vestiam de mulher, mas aí um chegava com um sapato mais bacana, uma unha maior, uma peruca mais interessante, e que eles começaram a se produzir mais, a meio que disputar quem ficava mais parecido com mulher e a mulher mais bonita. 

Beijos,
Pedrita

sábado, 14 de abril de 2012

Aquele Beijo

Assisti Aquele Beijo (2011-2012) de Miguel Falabella na TV Globo. Eu e minha mãe começamos seguindo essa novela, depois eu passei a acompanhar, lia matérias, via um ou outro capítulo. Gostei das mulheres fortes e talentosas dessa novela. Várias com nomes diferentes e fortes, e roupas coloridas como as mulheres de Almodóvar.

Eram fortes e determinadas: Sarita (Sheron Menezes), uma estudante brilhante de advocacia, a melhor da turma, Marisol (Mary Sheila), a estilista talentosa, Dona Otília (Patrícia Bueno) que seguia com o sonho de sua mãe de cuidar de um lar de crianças órfãs, Bernadete (Karin Hills) que criou um creme de alisamento de cabelo e também se afastou quando viu que o seu namorado estava em dúvida. A Cláudia (Giovana Antonelli) também era uma mulher de personalidade, engraçadamente atrapalhada, mas uma arquiteta respeitada. A própria Maruska (Marília Pêra) era uma executiva de sucesso, mesmo que com poucos ou quase nenhum escrúpulo. 

Ou mesmo a Damiana ou Toinha, interpretada brilhantemente pela Bia Nunnes. Difícil julgar o que ela fez, se passar pela melhor amiga pra poder sair do sertão. Ela se revelou bem desequilibrada, mas o ato de se passar pela amiga não foi lá tão errado, dada as circunstâncias de miséria que ela vivia.Outra mulher forte foi Ana Girafa (Luís Salem) que nasceu como homem, se descobriu uma grande mulher, forte, cheia de caráter e bondade. 

Me divertia com as loucuras da Mãe Iara (Claudia Jimenez) e do Pai Joselito (Bruno Garcia). Detestei quando ela morreu, mas voltei a ver quando vi que ela continuava como se estivesse viva.  As duas portuguesas também estavam ótimas, já conhecia a Maria Vieira (Dona Dona Brites) e muito linda e carismática a Mariana Mota (Amália). Adorava o romance da personagem com o Joselito. 

Gostei muito da história da Belezinha (Bruna Marquezine), muito atual. Depois de uma festa o namorado Agenor (Fiuk) a assedia e consegue deitar com ela, só que como ela tinha bebido bastante, ela não lembra, acaba engravidando e sofre com a primeira vez que ela nem lembra e tão frustrante. Ela leva um bom tempo para voltar a querer namorar. Foi engraçada na trama ele ser filho do Fábio Jr.

Adorava o casal Ricardo (Frederico Reuter) e da Bernardete, mas achei muito moralista a trama da Camila (Fernanda Souza). Sim, ela só pensava nela e era uma insatisfeita crônica, mas não via nenhum mal dela ter se arrependido do casamento, do marido sem ambições e da falta de perspectiva profissional. Não vi nada de mais ela desejar buscar os sonhos e deixar o filho com o marido. A forma como ela fez foi meio atabalhoada, mas ela tinha o direito de buscar a sua felicidade.

Adorei a personagem da Maria Gladys (Eveva), do Orlandinho (Daniel Torres), da  Mirta (Jaqueline Laurence) E mais, Vera (Ângela Rebello), Herondi (Jhama), Raimundinha (Lana Gueleiro), Vicente (Ricardo Pereira), Raíssa (Mayara Maya),  Sebastião (Raoni Carneiro), Locanda Barbosa (Stella Miranda) e Brigitte (Juliana Didone). Gosto dos últimos capítulos das novelas, que dirá das novelas do Miguel Falabella, ele brinca bastante, tem a tradicional festa do elenco e equipe, é sempre muito animada.


Beijos,
Pedrita

domingo, 29 de janeiro de 2012

De Pernas Para o Ar

Assisti De Pernas Para o Ar (2010) de Roberto Santucci no Telecine Pipoca. Nunca tive muito ímpeto em ver esse filme, eu não curto muito comédias muito rasgadas porque normalmente são muito machistas e com essa não foi diferente. Mas na tv a cabo resolvi xeretar. Gostei do lado profissional da protagonista interpretada pela Ingrid Guimarães. Ela é uma alta executiva, ótima em vendas, acaba sendo demitida. Desiludida acaba conhecendo a sua vizinha interpretada pela Maria Paula que é dona de um sex shop caidinho. A executiva resolve turbinar o negócio, a loja que era escura, cafona como muitas são, fica clara e bonita, além de estourar em lucros. Achei bacana também que a mãe acaba querendo trabalhar no negócio. A mãe é interpretada pela Denise Weinberg.

Gostei inclusive da roupa que elas usam em um evento, colorida, sexy, mas elegante. Concordo com o texto que mostra que a executiva fica tão envolvida no trabalho que esquece de namorar o marido. Isso realmente acontece com casais que acabam não namorando. Mas achei exagerado que ela diga que nunca teve um orgasmo. O marido é interpretado pelo Bruno Garcia. O filho do casal é interpretado pelo fofo João Fernandes que interpretou o Eronildes em Cordel Encantado. O pai é interpretado pelo Antônio Pedro e a empregada pela hilária Cristina Pereira. Flávia Alessandra também está no elenco. Marcos Pasquim e Michel Bercovitch fazem participações. Pela bilheteria acho que eu sou uma das poucas que não gostou muito.



Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O Bem Amado

Assisti no cinema ao filme O Bem Amado (2010) de Guel Arraes. Fui no cinema do Shopping Vila Olímpia que descobri por indicação da Marion. Fiquei mais feliz ainda quando descobri que correntista do Itaú paga meia. Pelo que entendi é preciso pagar com o cartão do Itaú, em débito. Eu e minha mãe adoramos O Bem Amado. Obviamente que o texto do Dias Gomes é incrível. O filme é ambientado na transição política brasileira na década de 70 e no início da ditadura. Enquanto a novela foi muito censurada, o filme pode ser mais incisivo. Sucupira é simbolicamente o Brasil e em mapas acompanhamos a triste história do país unida a idêntica de Sucupira.

Incrível como O Bem Amado é atual e que bom que passa nesse período de eleições. Nos divertimos muito, mas na forma ágil e de fácil abordagem entendemos muitas questões, corrupções e manobras políticas para chegar ao poder e nos explorar. Guel Arraes tem um estilo excelente para o cinema, ágil, com edição impecável e toda entrecortada acompanhamos essa trama tão bem amarrada. O elenco também é maravilhoso. Marco Nannini está excelente como Odorico Paraguaçu. Excelente as irmãs Cajazeiras interpretadas por Zezé Polessa, Andréa Beltrão e Drica Moraes. Matheus Nachtergaele é Dirceu Borboleta e trabalha para o Odorico.

A filha do Odorico é interpretada brilhantemente pela Maria Flor, mais bela que nunca. Caio Blat é o jovem jornalista. Tonico Pereira interpreta o opositor do Odorico. José Wilker o Zeca Diabo. O coveiro é interpretado pelo Edmilson Barros. Bruno Garcia também aparece no elenco. A trilha sonora é ótima!



From Mata Hari e 007
Beijos,









Pedrita

domingo, 19 de outubro de 2008

Saneamento Básico

Assisti Saneamento Básico (2007) de Jorge Furtado no Telecine Premium. Eu tinha visto o trailer e adorado o roteiro do filme, mas não consegui ver na época que esteve em cartaz nos cinemas. Fiquei muito feliz em conseguir dessa vez. É uma delícia de filme, muito divertido. Uma pacata cidade do Rio Grande do Sul tem um sério problema de esgoto. Há anos que tentam, junto com as sub-prefeituras, verba para resolver o problema, mas não é uma ação política que interessa, então nunca conseguem. Até que são informados de que há uma verba para um filme de ficção, que é um pouco mais do que a verba para o saneamento básico. Resolvem então fazer o filme para conseguir a verba para o saneamento básico. O filme é O Monstro da Fossa, mas mudam para O Monstro do Fosso.

Obviamente que é uma crítica aos desinteresses políticos por prioridades. E outro fator que faz o filme ser muito divertido é o elenco: Fernanda Torres, Wagner Moura, Camila Pitanga, Bruno Garcia e Paulo José. Eles não entendem nada ou quase nada de fazer filmes, e é muito divertido a construção do filme. Há outros ótimos atores ainda no elenco como Tonico Pereira, Janaína Kremer Lázaro Ramos, Zéu Brito e Lúcio Mauro Filho. A trilha sonora também é bem bacana.
Música do post: Nenhum de nós - Canção da meia noite

Youtube: Saneamento Básico


Beijos,
Pedrita

terça-feira, 8 de julho de 2008

Sal de Prata

Assisti Sal de Prata (2005) de Carlos Gerbase no Canal Brasil. Queria muito ver esse filme e as chamadas eram muito interessantes. Gosto muito do elenco! Mas não gostei muito da colcha de retalhos do roteiro. O roteiro foi inicialmente chamado de Roteiros Encontrados Num Computador e foi selecionado para participar de oficina do Sundance Institute. Há vários clichês e algumas colagens são de mal gosto. Há colagens de técnicas diferentes de cinema e algumas com belíssima fotografia. Sal de Prata é mais significativo como um estudo de cinema do que como um filme para o público.

Sal de Prata tem uma relação forte com a música, principalmente a música clássica. Uma orquestra é regida pelo maestro Tiago Flores. Logo no início lemos Andante na tela, então achei que o filme ia seguir os movimentos musicais, portanto aquele momento parado inicial era proposital. Mas Sal de Prata se arrasta o filme todo. Mesmo quando aparece Allegro na tela.
Eu gosto bastante do elenco: Maria Fernanda Cândido está muito bem. Alguns outros são: Camila Pitanga, Marcos Breda e Bruno Garcia.


Música do post: La Corda D'Oro ~primo passo~ - Third Selection Hino Kahoko~Tchaikovsky: Mélodie in E-flat major, Op.42 No.3~
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Beijos,
Pedrita