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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Amén

Assisti Amém (2002) de Costa-Gavras na ClaroTV. É um filme muito difícil de ver baseado na história do oficial da SS Kurt Gerstein. Ele era um cientista e criou um veneno para parasitas. O exército o convoca, só depois de um tempo ele descobre que a sua invenção estava sendo usado para matar pessoas em massa nos fornos dos campos de concentração.

Desesperado ele se une a um padre para tentar vazar a informação para o mundo tentando parar o extermínio continuado. Kurt Gerstein vê inclusive o produto dele em ação e fica chocado. Mas vai ficando cada vez mais desesperado e enojado de saber que 10 mil judeus, ciganos e outros excluídos da época eram dizimados diariamente. Muito assustador como todos tentam ignorar de forma hipócrita os avisos. O Papa promete no Natal falar, mas ignora. Pedem provas, tudo para retardar a tomada de decisão. Só começam mesmo a proteger uma minoria de judeus convertidos católicos quando a Alemanha rende a Itália. E mesmo assim segregam os judeus dos convertidos. Kurt Gerstein é interpretado brilhantemente por Ulrich Tukur. O ator faz o contido alemão que conseguia esconder dos nazistas que estava tentando avisar o mundo das atrocidades. O padre que o ajuda por Matthie Kassovitz.
O elenco todo é muito bom: Sebastian Koch, Ulrich Mühe, Ion Caramitru e Hans Zischler. O filme é muito angustiante já que sabemos que não conseguiram fazer nada. Enquanto tentavam avisar os americanos, a igreja, os judeus eram exterminados em massa nas câmaras de gás e nos campos de concentração. Amén ganhou inúmeros prêmios como César de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Ator para Matthie Kassovitz.

Beijos,
Pedrita

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

O Capital

Assisti O Capital (2012) de Costa-Gravas no Max. Há tempos que vi esse filme na programação, mas não conseguia assistir. Adoro esse diretor e esse filme é absolutamente genial. O roteiro é baseado no livro de Stéphane Osmont. Como a maioria dos filmes desse diretor é muito irônico. Nosso protagonista está em um campo de golfe, um homem passa mal e ele diz que esse é o começo da sua história. O homem que passa mal é o presidente de um banco. Resolvem escolher nosso protagonista para presidente, não porque acham-no capaz, mas para que ele seja trocado logo depois.

Nosso protagonista percebe que algo está errado e quer ficar no poder. Sempre teve interesse em subir na carreira, desde a sua aproximação ao presidente e em ganhar a sua confiança. Ele contrata então um detetive para saber quem são as peças chaves do conselho, quem são os seus traidores. E começa a fazer tudo para permanecer no cargo e ganhar muito dinheiro. O protagonista é interpretado pelo Gad Elmaleh.

O Capital é muito inteligente. Mostra o jogo de interesses entre acionistas do banco em ganhar milhões, mesmo que as manobras sejam totalmente ilícitas e anti-éticas, mesmo que prejudiquem a maioria. Muito irônico quando ele vai visitar a família, as crianças todas brincando ao ar livre coletivamente, ele abre o carro cheio de presentes eletrônicos coreanos e depois as crianças em uma sala, cada uma com o seu brinquedo em total silêncio e isolamento. O elenco é muito bom: Gabriel Byrne, Natacha Régnier, Céline Salette, Liya Kebede, Hippolyte Girardot, Bernard Le Coq, Phillipe Duclos e Daniel Mesguich.



Beijos,
Pedrita

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O Quarto Poder

Assisti O Quarto Poder (1997) de Costa-Gravas no Maxprime. Sempre quis ver esse filme, tinha visto o trailer no cinema na época e fiquei instigada. Gosto do diretor e do elenco. Realmente John Travolta e Dustin Hoffman arrasam. É um tema tão atual, a imprensa é o grande protagonista desse filme. Um homem perturbado resolve voltar a um museu decadente pressionar para ter o seu emprego de volta. Ele vai armado. No banheiro está um jornalista que resolve se aproveitar da situação para ter a matéria exclusiva e a melhor matéria do dia. No museu há crianças que ficam reféns. O texto de O Quarto Poder é sensacional, profundo, ambíguo, uma aula de sensacionalismo e jornalismo oportunista que está tão em alta hoje em dia.

No elenco estão: Mia Kirshner, Alan Alda, Blythe Danner, Ted Levine e  Tammy Lauren.










Beijos,










Pedrita

sábado, 29 de setembro de 2007

O Corte

Assisti O Corte (2005) de Costa-Gravas no Telecine Cult. Uma co-produção entre Bélgica, França e Espanha. O Marcelo Janot havia comentado no blog dele que ia passar esse filme, antes inclusive teve uma apresentação do Janot sobre O Corte. É simplesmente genial! Nosso protagonista é um alto-executivo na área de papel. Depois de 20 anos na empresa, ele é demitido. O filme começa dois anos depois, ele não consegue emprego de jeito nenhum. A solução que ele encontra é forjar um emprego, pegar os currículos dos concorrentes, ver os que mais o ameaçam e eliminá-los.

Começa então um filme surreal sobre os assassinatos, mas muito real sobre a alta competitividade no meio empresarial. Nessas tentativas ele acaba conversando com alguns de seus alvos e vemos igualmente pessoas desesperadas, sem emprego, sem dignidade. Uma entrevista que ele vai, já irritado com os sistemas de seleção, vemos a hipocrisia nos critérios seletivos, a falta de humanização e sim rótulos e receitas furadas.
Nosso protagonista arrasa e é interpretado por José Garcia. Alguns outros são: Karin Viard, Geordy Monfils, Christa Theret, Ulrich Tukur, Olivier Gourmet e Yvon Back.


Beijos,

Pedrita