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terça-feira, 20 de agosto de 2024

O Último Duelo

Assisti O Último Duelo (2021) de Ridley Scott no Star+ na Disney. Eu queria ver esse filme porque adoro o diretor, mas estava com preguiça porque é muito longo e meio desnecessário e de luta que não curto. Mas o roteiro é muito bom, a fotografia é deslumbrante, o elenco lindo, gostei bastante. O filme é baseado no livro de Eric Jager que quero ler, esse autor é especialista na época medieval.


 

Logo entendemos que o filme é sobre a rivalidade entre dois homens medievais. Os dois são Matt Damon e Adam Driver. Matt é um cavaleiro, grosseiro, mas honrado, respeitoso. Adam interpreta um bon vivant, que cai nas graças do conde, já que os dois gostam de orgias, bebidas e farras. O bon vivant vai pegando tudo do cavaleiro. Pega um pedaço de uma terra do sogro do outro que era parte significativa do dote. Fica com a capitania do pai do cavaleiro.
Pra piorar ele estupra a esposa do cavaleiro interpretada pela maravilhosa Jodie Comer. Pra contar essa história o diretor divide em três partes, cada uma com a perspectiva de um personagem. No começo achei fantástico, mas há poucas mudanças, no fundo é sempre a mesma história com pouquíssimas diferenças. Eu achei que os acontecimentos seriam diferentes dos narrados, mas não são. O cara é um canalha até na perspectiva dele mesmo. É puro achismo, mas após o estupro, a esposa espera o marido voltar de uma viagem, que eram muito demoradas. Ela deve ter tido tempo pra pensar. Na época acreditava-se que quem estava certo, ganharia o duelo, mas acho que não foi só isso que fez ela decidir acusar o estuprador. Acho que ela viu que o marido já era motivo de chacota por ter perdido as propriedades, pelo deboche do outro, ela imaginou que o outro iria espalhar que não eram só as terras do cavaleiro que pegou, mas a esposa também. Acho que ela percebeu que o marido só recuperaria a dignidade se ela acusasse o estuprador. O que acabou acontecendo. 

Ben Afleck está irreconhecível. Ele faz o conde. A reconstituição de época é deslumbrante, os figurinos, é um filme belíssimo! O filme foi realizado em castelos medievais Berzè-le-Chatèl na França, Chateau de Beynac, Abadia de Frontfroid e Chateau de Fenalon.


Beijos,
Pedrita

domingo, 31 de março de 2019

Suburbicon

Assisti Suburbicon (2017) de George Clooney na HBO On Demand. Nunca tinha ouvido falar nesse filme. O Clooney sempre participa de filmes que tenham alguma profundidade, e não é diferente desse. Só no final que vi que o roteiro é dos Irmãos Coen e entendi tudo.

Suburbicon é um bairro americano, daqueles que foram clássicos em difundir o estilo americano de viver. Lugares para famílias, sem violência. Aqueles lugares que tudo parecia sereno e lindo do lado de fora.

Uma família de negros muda-se para Suburbicon. O filme passa então a falar de duas famílias que moram uma em frente a outra. A que vive os negros é praticamente só pano de fundo.

Dois garotos praticamente da mesma idade fazem amizade estimulada pela mãe do garoto. O filme é praticamente todo pela ótica do garoto da família branca que sofre logo no começo um assalto e a mãe do garoto é morta.

Eu logo desconfiei o que estava acontecendo, mas o filme não faz muito segredo disso. Eu fiquei imaginando que desfecho teria já que o filme seguia muito mal e vem bem ao estilo dos Irmãos Coen, com muita violência e fatos surreais desconfortantes. Matt Damon é o pai do garoto. A mãe e a tia gêmeas são interpretadas por Juliane Moore. O garoto muito fofo por Noah Jupe. A família negra é interpretada por Karimah Westhbrook, Leith M. Burke e Tony Spinosa. Alguns outros do elenco são: Glenn Fleshler, Corey Allen Kloter, Oscar Isaac, Gary Basaraba e Nancy Dale.

Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 6 de março de 2019

Distúrbio

Assisti Distúrbio (2018) de Steven Soderbergh no TelecinePlay. Fui ver os filmes disponíveis no tema suspense e terror e resolvi ver esse. É um bom filme, meio improvável, ou muito impossível, mas tem um roteiro central interessante.

Uma jovem mudou de cidade, está em um emprego, resolve procurar ajuda em um hospital para jovens que sofreram assédio. Ela gosta de quem a atende, pergunta se pode agendar outras sessões de terapia com ela, recebe um questionário, responde, assina e é internada, isso mesmo, internada. Ela começa a dizer que o assediador trabalha no hospital. Eu comecei a achar que talvez tudo fosse delírio dela, que ela estivesse mesmo com problemas mentais e a forma como foi internada fosse ilusão da sua cabeça.

Um interno diz a ela que é assim que o hospital sobrevive. Que ela ficaria só 7 dias internada, porque é o máximo que o plano de saúde cobre. Que se ela se comportasse em 7 dias estaria livre. Eu achei meio estranho o hospital conseguir agir tão descaradamente dessa forma com os pacientes, mas enfim. Era um hospital fachada para roubar dinheiro dos planos internando as pessoas com artimanhas e deixando-as inacessíveis. Achei meio estranho que nada acontecia. Inclusive ela se afasta sem justificativa nenhuma do trabalho, a clínica pode ter avisado, sai e retoma tranquilamente ao trabalho que ela mal tinha começado. A jovem é interpretada por Claire Foy.  O interno por Jay Phoroah
O psicopata por Joshua Leonard. June Temple interpreta outra interna. Amy Irving faz a mãe da protagonista. Matt Damon tem uma pequena participação.

Beijos,
Pedrita

sábado, 13 de janeiro de 2018

A Grande Muralha

Assisti A Grande Muralha (2016) de Zhang Yimou no TelecinePlay. Eu não estava muito animada em ver esse filme, mas vi porque amo esse diretor e só escrevi aqui pelo mesmo motivo. Sim, é lindo visualmente, muito bem realizado tecnicamente, no cinema foi 3D e deve ter sido muito bonito de ver. Mas o roteiro é muito, mas muito chato!!!

Começa mostrando a Muralha da China e dizendo que há muitas histórias e lendas sobre ela e que o filme se baseia em uma de suas lendas. Fiquei pensando se há tantas histórias e lendas porque escolheram exatamente essa tão chata e fantasiosa?O texto conta ainda que a Muralha da China levou 1700 anos para ser construída, gostaria muito de ver ao vivo. deve ser impressionante.
A lenda é sobre uns monstros verdes pavorosos que surgiram após um meteoro atingir a terra. A cada 60 anos esses monstros ressurgem e atacam os chineses. 

Patético o início. O personagem do Matt Damon consegue se salvar do ataque de um, surreal só um atacá-lo se são milhares. Bem mal feito. E mais mal feito ainda ele virar um herói frente a um exército chinês tão bem treinado. Essa superioridade branca é patética. 

Pelo menos nos filmes de hoje as mulheres são também heroínas. Há várias guerreiras mulheres. Elas são alçadas pela muralha para atacar com arpões os monstros. Pelo menos a principal interpretada pela linda Tian Jin ajuda o "herói branco" a matar a rainha dos monstros, terminando imediatamente com todos. Os monstros só existem pela vida da rainha. Mas o filme é cansativo, lutas e mais lutas. Visualmente lindo, mas em 10 minutos já queria que acabasse. Os chineses tem pólvora, algo raro, que os brancos querem. William Dafoe interpreta um branco que está na muralha há décadas, ele vê nos brancos que chegam a possibilidade de conseguir fugir da muralha levando a pólvora, que personagem chato. 
Alguns outros do elenco são: Andy Lau, Hanyu Zhang, Pedro Pascal, Han Lu, Kenny Lin e Eddie Peng.
Beijos,
Pedrita

sábado, 1 de julho de 2017

Jason Bourne

Assisti Jason Bourne (2016) de Paul Greengrass no Telecine Premium. Fiquei muito empolgada quando vi de manhã na grade de programação que esse era a Super Estreia. Adoro os outros filmes da série, gosto dos princípios éticos de Jason Bourne.

Adoro Matt Damon e é muito bom ver a passagem de tempo no protagonista. Só me incomodou o fato de a cada filme suas parceiras serem cada vez mais jovens. Agora a maravilhosa Alicia Vikander que aparece para fazer contraponto. A personagem de Julia Stiles morre logo no começo.

Jason Bourne reaparece. Na verdade sua parceira. Ele tenta ajudá-la, pega uma chave e começa a ser perseguido. Muito mal o personagem do Tommy Lee Jones.  A parte tecnológica também é muito boa. A fera em tecnologia é interpretada pela Alicia Vikander. Riz Ahmed criou um aplicativo, ele jura que haverá privacidade. Não entendo como alguém ainda acredita em privacidade nesses novos tempos. Mais estranho ainda é encontrar multidões em palestras sobre aplicativos que falam de privacidade. Qualquer sistema que prometa privacidade, desconfie. Nunca acredite que só um grupo de pessoas vê os seus dados porque é muito fácil mudar isso. Se acha que alguns não podem ver o seu conteúdo, nunca coloque na rede.

O perseguidor é interpretado por Vincent Cassel. Gostei muito.

Beijos,
Pedrita

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Perdido em Marte

Assisti Perdido em Marte (2015) de Ridley Scott no TelecinePlay. Quando estava em cartaz nos cinemas já queria ver, fiquei eufórica quando vi que em breve estrearia no Telecine. Consegui ver uns dias depois da estreia. É baseado no best-seller de Andy Weir. Esse diretor é incrível, eu adoro esse gênero e The Martian é um grande filme.

Começa com um grupo em Marte, no solo, fazendo pesquisas. De repente avisam que virá uma grande tempestade. Uns estão ajudando aos outros a voltar a base, mas um objeto pesado arremessa nosso protagonista. Ele parece que está morto segundo os aparelhos. E a equipe vai embora. Um tempo depois o protagonista acorda, machucado, volta a essa unidade em Marte e sabe que será dado como morto. Ele começa então a calcular tudo porque sabe que a equipe só voltará a Marte muito tempo depois, e que ele precisa sobreviver até lá.

É mais um filme que estimula o interesse a matemática. Tudo precisa ser calculado. A equipe que também está em missão no espaço, precisa calcular tudo. O tempo que falta para chegar, tudo é lento no espaço, o tempo para voltar, o combustível. Em Marte nosso protagonista precisa calcular a comida, as baterias. Ele percebe que precisa ir onde a equipe está programada em um futuro distante, mas precisa calcular tudo, para conseguir sobreviver nos dias e dias que vai ter que se deslocar. Adorei esses cálculos, eu amo matemática.

Na terra, a Nasa avisa o mundo a morte do astronauta até que pelo satélite eles veem a movimentação de um equipamento em Marte e começam a perceber que ele está vivo. Novamente os cálculos para saber qual equipe pode ir até Marte em menor tempo e se ele ainda estará vivo. Matt Damon está excelente, ele é o Perdido em Marte. Chiwetel Ejiofor integra a equipe da Nasa na Terra. O diretor da Nasa é interpretado por Jeff Daniels. Outros da Nasa são interpretados por Sean Bean, Kristen Wiig e Donald Glover.

A equipe do protagonista é interpretada por Jessica Chastain, Kate Mara, Benedict Wong, Michael Peña, Sebastian Stan e Aksel Hennie. O filme e Matt Damon ganharam Globo de Ouro

Beijos,
Pedrita

terça-feira, 22 de março de 2016

Teorema Zero

Assisti Teorema Zero (2013) de Terry Gilliam no TelecinePlay. Um dia desses eu vi uma chamada desse filme no Telecine e alucinei, quando vi que era do Terry Gilliam com o maravilhoso Christoph Waltz, enlouqueci novamente. E finalmente vi o filme disponível no TelecinePlay. O roteiro é de Path Rushin. E que deleite e que genialidade, quanta loucura. Gênio!

E para o que serve tanta loucura? Por que gostei tanto se o final é incompreensível? Essa é a genialidade do filme. No surreal, no fantástico, escancarar nossas loucuras, os dias de hoje. Todos querem ter, querem possuir. Trabalham em seus cubículos, em games, sem se comunicarem. Vão a festas, mas não interagem, cada um com seu fone de ouvido, seu celular em mundos paralelos. E possuir pra que se nada é real? A moça que ele conhece é interpretada por Melánie Thierry.

O protagonista quer autorização para trabalhar em casa porque aguarda um telefonema. Esse é um dos segredos do filme e esse é revelado. Ele consegue a autorização e a casa dele ganha inúmeras câmeras para ser vigiado incessantemente. Tudo é vigiado, o tempo todo querem que eles comprem algo. Os cenários são fantásticos nos dois sentidos da palavra. Em um determinado momento as paisagens lembraram muito a artificialidade do extinto Second Life.

David Thewlis está no elenco. Tilda Swinton é a psicóloga virtual. O garoto é interpretado por Lucas Hedges. Ainda no elenco: Gwendoline Christie, Ben Whishaw, Peter Stormare, Lily Cole e Sanjeev Bhaskar.


Matt Damon faz uma pequena participação, é o dono da empresa, patrão do protagonista. Teorema Zero ganhou prêmio especial no Festival de Veneza para filmes futuristas.


Beijos,
Pedrita

quarta-feira, 9 de março de 2016

Interestelar

Assisti Interestelar (2014) de Christopher Nolan no HBO on Demand. Eu não estava muito animada em ver esse filme apesar de adorar ficção científica. Sempre que zapeava parava pra ver um pouco e sempre era muito lento em diálogos em salas, sem esse lado espacial do pôster. É que Interestelar é enorme, muito enorme, muitas horas, e realmente tem muito diálogo filosófico, pouca ação. Mas é muito interessante, gostei muito.

Vamos começar do começo. É um futuro distante uma família é fazendeira, as plantações vivem queimando porque há nitrogênio demais, pragas demais, oxigênio de menos. Um engenheiro, interpretado pelo Matthew McCounaughey que está fazendeiro, segue uma pista e descobre galpões da Nasa com equipes de pesquisa. O chefe é interpretado pelo Michael Caine. A Nasa pensa em enviar um grupo de astronautas para outra galáxia, para depois levar alguns sobreviventes da terra. Serão muitos anos. A nave levará também embriões para barrigas de aluguel. Há vários planos na tentativa de achar algum lugar onde os habitantes da terra possam morar.

Esse engenheiro é o único que já foi a lua, já fez viagens espaciais, e esse grupo tenta convencê-lo. Além do grupo ele seguirá com a filha do personagem do Michael Caine interpretada pela Anne Hathaway. São acontecimentos demais, já que o filme é muito longo e complexo. Achei sofrível a interpretação de Matthew McCounaughey. Matt Damon faz uma participação. Ainda nessa equipe da nave está o personagem de David Gyasi
Os filhos do engenheiro crescem e são interpretados por Jessica Chastain e Casey Affleck. Ele se torna um fazendeiro revoltado, ela uma grande pesquisadora. O pai falava muito da importância dos estudos. Linda a menina que faz a Murph criança, interpretada por Mackenzie Foy. A mais velha por Ellen Burstyn. 

Interestelar ganhou Oscar e Bafta de Melhores Efeitos Especiais. No geral o filme é bom, mas uma edição e alguns cortes melhorariam bastante. Os depoimentos iniciais que voltam a aparecer no final são esquisitos. A busca pelo drone demora muito. Não precisava ser tão longo até porque algumas questões ficam em aberto. Eu imagino que quem tenha interesse científico pelo tema deva entender e gostar mais ainda. 

Beijos,
Pedrita