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quarta-feira, 2 de março de 2011

A Volta do Carnaval de Rua

imagem daqui
Para quem gosta de se divertir no carnaval, o carnaval de rua do Rio voltou com força total. Já há uns anos que a cada folia de Momo, mais e mais proliferam os blocos de rua, arrastando multidões pelos bairros do Rio.
A irreverência, marca carioca, se faz presente nos nomes engraçados e, com duplo sentido de alguns blocos, que começaram pequenos e hoje, enchem as ruas de jovens, crianças, gente mais madura e até os da terceira idade.
Eu, se morasse no Rio, certamente iria com minha fantasia de Sininho e cairia no samba num desses  blocos...
Euzinha, fantasiada de fada Sininho e me "acabando" de tanto dançar numa festa à fantasia aqui em casa...

Reparem nos nomes desses blocos e vejam como o carioca é bem humorado:

Simpatia é Quase Amor - bloco no bairro de Ipanema
Suvaco do Cristo - bloco no bairro do Jardim Botânico, bem debaixo da estátua do Cristo Redentor
Carmelitas - bloco no bairro de Santa Teresa, numa referência irreverente às freiras carmelitas
Empolga às 9 - bloco no bairro de Copacabana
Barbas - bloco no bairro de Botafogo
Bangalafumenga - bloco no bairro da Gávea
Volta, Alice - bloco no bairro de Laranjeiras, sai da Rua Alice
Spanta Neném - bairro da Lagoa
Vem Ni Mim Que Sou Facinha -  bairro de Ipanema
Eu Choro Curto, Mas Rio Comprido - bloco no bairro do Rio Comprido
Espreme Mas Sai - bairro da Lapa
Imprensa Que Eu Gamo - bloco dos jornalistas e gente da imprensa  - bairro de Laranjeiras
Empurra Que Pega - bairro do Leblon
Me Beija Que Eu Sou Cineasta - bairro da Gávea
foto do bloco Imprensa Que Eu Gamo

O carioca se diverte tanto no carnaval, colocando para fora toda a sua alegria, energia, capacidade de ser feliz, que só podia mesmo contagiar quem vem de fora, alguns, pra nunca mais voltar para seus países de origem...Só o povo do Rio sabe ser assim...
Se você que me lê, tem vontade de vir passar um carnaval no Rio, está convidado!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cariocas São Bacanas...


Por mais que me irrite morar no Rio de Janeiro, ser carioca me dá um certo orgulho...Só nós sabemos, como nenhum outro povo, brincar com suas próprias mazelas, rir de si mesmos, fazer piada com as suas desgraças e levar a vida com bom humor e leveza...
Todo mundo ouviu falar ou leu sobre os Blocos que desfilaram na cidade, fazendo um Carnaval animadíssimo das 8 da manhã até anoitecer durante os 5 dias de folia...Tem gente até falando que o Carnaval na Bahia vai perder sua majestade para o Carnaval de rua do Rio, tamanha foi a empolgação, alegria e bom humor dos blocos cariocas...Mas teve seu lado ruim também, pois, apesar do Prefeito ter tentado colocar ordem no caos, prender os "mijões", instalar 4.000 banheiros químicos por toda a cidade, não teve muito efeito, pois era gente demais para poucos banheiros...mais ou menos 600 pessoas por banheiro...teve gente que ficou mais de 40 minutos na fila para fazer xixi e houve quem não se aguentou e fez pelo caminho...até mulheres foram autuadas em flagrante!

E, no dia seguinte a cidade ficou imunda, fedorenta e mesmo nos banheiros químicos, escorria um rio de urina pelas ruas...
Ainda bem que choveu e lavou um pouco a sujeira...cooperando com o trabalho dos pobres garis que suaram a camisa para dar conta de tanto lixo e pipi...

Mas, como não podia deixar de ser, o carioca já colocou um apelido no banheiro-teste holandês que a Prefeitura colocou no calçadão da praia: Fraldão!
É que o dito cujo só tapa o bumbum do sujeito, reparem só...se alguém chegar mais perto dá pra ver até o pingulim do cara!


Esse bloco é um dos mais tradicionais do Rio, é o Cordão do Bola Preta, que esse ano levou mais de 1 milhão de pessoas ao Centro da cidade...haja xixi e Fraldão pra esse mundaréu de gente!



A mais nova brincadeira é com o Cirque du Soleil, que já virou figurinha fácil por aqui...seu novo nome, dado pelos cariocas é: Circo do Seu Léo.

Como homenagem à minha cidade, seu povo adorável, brincalhão, que sabe rir de si mesmo, faz piada com tudo, recebe todos de braços abertos e, por tantas qualidades, está repleta de estrangeiros que vem passear e acabam ficando aqui para sempre e passam a se considerar "carriocas" de corpo e alma. Para eles, para mim e para nós todos, deixo a letra da música de Adriana Calcanhoto, que descreveu nela, a essência do que é "ser carioca".
Composição: Adriana Calcanhoto
CARIOCAS SÃO BONITOS
CARIOCAS SÃO BACANAS
CARIOCAS SÃO SACANAS
CARIOCAS SÃO DOURADOS
CARIOCAS SÃO MODERNOS
CARIOCAS SÃO ESPERTOS
CARIOCAS SÃO DIRETOS
CARIOCAS NÃO GOSTAM
DE DIAS NUBLADOS
CARIOCAS NASCEM BAMBAS
CARIOCAS NASCEM CRAQUES
CARIOCAS TÊM SOTAQUE
CARIOCAS SÃO ALEGRES
CARIOCAS SÃO ATENTOS
CARIOCAS SÃO TÃO SEXYS
CARIOCAS SÃO TÃO CLAROS
CARIOCAS NÃO GOSTAM
DE SINAL FECHADO


Um grande beijo à minha gente do Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, que tem um povo que apesar de tudo, ainda sabe sorrir.


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A Tolerância, O Carnaval E Os Brasileiros...

Ronaldo e Robinho, os famosos do futebol, no camarote da Cerveja Brahma.



Para quem está preocupado com meu ligeiro sumiço: Não se preocupem, mas estou poupando um pouco minha lombar, que não está nada bem...
Mas, não podia deixar passar essa oportunidade para falar um pouco sobre uma coisa que tem me chamado a atenção nesses últimos tempos no caráter dos brasileiros: A tolerância.
No Carnaval, minha teoria mais uma vez vem se comprovar: nós, brasileiros, somos tolerantes e até, em certo nível, coniventes com a corrupção, desonestidade dos políticos e com a criminalidade, senão, vejamos:
O Desfile das Escolas de Samba, não só no Rio de Janeiro, mas pelo Brasil todo, é um show, nisso todos estamos de acordo, certo?
Todos os anos, vemos, famosos, astros de cinema, Tv, futebol, políticos sendo cortejados pelos "camarotes" patrocinados pelos mais diferentes tipos de cerveja, revistas, prefeituras etc...
E, todos nós sabemos que as Escolas de Samba sempre foram e serão apadrinhadas e patrocinadas por "bicheiros", certo? Para quem não sabe, os bicheiros, são os "mafiosos" brasileiros, pois o jogo do bicho, do qual são "donos" é ilegal, ilícito, e, nos dias atuais, esconde todo tipo de crime e atividades ilegais.
Aí é que vemos, como tudo aqui se mistura...no Carnaval, traficantes e "gente de bem" saem nas Escolas de Samba, sambando lado a lado...Prefeitos, governadores e até candidatas a presidente são vistos desfilando ou assistindo aos desfiles, mandando beijinhos falsos como "a arrogante" vestida de "boazinha" tem sido vista nesses dias...o povo está lá? Então ela vai também, com aquela sua caraça de falsa democrata...distribuindo seus beijos nojentos para os "votos ambulantes"...morrendo de medo que algum daqueles "pobres sujos e suarentos" se aproximem dela...mas enfim, pra se ganhar eleição, vale tudo, até abraçar mendigo...e ela tem que fingir que gosta do povão...

Beldades daqui e do mundo: Paris Hilton, Luisa Brunet, Madonna e Sabrina Sato.



Mas, voltando a minha teoria...semana passada, no salão de cabeleireiro que frequento, quase todas as clientes comentavam que saem em alguma escola de samba, ou porque são amigas do "presidente" ou porque seus maridos são da "diretoria", ou porque, simplesmente gostam de desfilar em escolas...afinal os 15 minutos de fama, podem estar lá, em alguma câmera de Tv.
Conheço médicas, profissionais liberais, advogadas...todas saem em alguma Escola de Samba...algumas, gastam fortunas com suas fantasias, outras, são bancadas pela escola, pois tem pistolão...ou costas quentes...
Vem gente do mundo todo para desfilar, ver as beldades, as musas, as mulatas "calientes" do Brasil, que fazem a "fama" do país lá fora, infelizmente, má fama, nos ligando à prostituição e à mulher fácil.
Carnaval no Brasil é isso, uma tolerância total com o ilegal, com o que a lei coibe durante o ano inteiro e que, por 4 dias é esquecido em prol da "imagem" mundo afora, do turismo, do divertimento, do descompromisso...ou da propaganda política, ilegal também, por ser fora de hora.



Ilegal aqui, tem hora, lugar, gênero e grau...e não é no Carnaval que a "justiça cega" vai voltar a enxergar, não é mesmo?
Fico pensando se essa tolerância, essa conivência não nos conspurca em todos os outros âmbitos de nossa vida...e chego a uma triste conclusão: Claro que sim! O brasileiro é tolerante com falcatruas, roubalheiras, aceita e dá propinas, fica quieto diante de barbaridades feitas à sua frente, não grita, não reclama, simplesmente aceita...Porque é um bobo, uma marionete?
Não! Mas porque também participa, seja omitindo o que vê, seja ocultando o que não lhe convém mostrar, seja participando ativamente de uma festa como o Carnaval...
Somos todos farinhas do mesmo saco...vai daí, fica todo mundo quietinho, caladinho, se acovarda e sai brincando e pulando e bebendo tudo o que é possível nos 4 dias de folia...
O bem e o mal sambando lado a lado na avenida...
Aliás, qual é o mal e qual é o bem mesmo?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Sorvetóloga, Sorvetemaníaca, Sorvetônoma...

Foto daqui.

Como prometi pra minha amiga mineira, a chiquerésima Renata Boechat, aqui vai a receita do sorvete de cortar.
Infelizmente, pra variar, esqueci de tirar foto do que fizemos ontem e que já acabou!
Tem outro no freezer, mas ainda está mole, mas garanto que fica igualzinho ao daí de cima.


Sorvete de Cortar
* eu faço sempre a receita dobrada, pois como sabem, só tem sorvetemaníaco aqui em casa!

1 lata de leite condensado
a mesma medida de leite de vaca
4 gemas
4 claras em neve batidas com 2 colheres de sopa de açúcar, como para suspiro
1 lata de creme de leite ou 1 garrafinha de creme de leite fresco

Levar ao fogo, o leite condensado, o leite de vaca e as gemas. Depois de frio, colocar umas gotas de baunilha. Acrescentar o creme de leite e as claras batidas com o açúcar.

Fazer a calda de chocolate:

1 xícara de leite
1 xícara de chocolate ou achocolatado em pó
3 colheres de sopa de açúcar
Levar ao fogo e deixar ferver por mais ou menos 15 minutos.

Colocar a calda numa forma de buraco no meio e levar ao freezer para dar uma endurecida.
Quando estiver quase duro, colocar o creme e levar ao freezer para congelar.
Retire uns minutos antes de desenformar ou, se estiver com pressa, leve a forma à chama do fogão por alguns segundos e desenforme num prato.
É só cortar e servir.
Fica cremoso e delicioso.
É uma ótima pedida para refrescar e renovar as forças entre um bloco e outro nesse Carnaval.
Bon Apetit!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pensando Bem...Parte 2

Essa festa foi há uns 2 anos atrás...mas eu me diverti gente! Como eu me diverti!
No dia seguinte, passei o dia na cama, de ressaca, mas uma ressaca daquelas, pra ninguém botar defeito...mas valeu a pena...Ri, dancei, pulei, encontrei amigos queridos, meus filhos estavam tão felizes que nem me importei de bagunçar a sala, sujarem meus sofás brancos e estragar o piso de madeira...
O que se leva dessa vida é a vida que se leva...
Quando eu morrer, os sofás, o piso, a sala, a casa, vai tudo continuar por aí...mas pelo menos eu, fui feliz e fiz meus filhos felizes. Isso é que importa!

Thaís, irreconhecível, de Nega Maluca e Dudu de Amy Winehouse...doidão com cerveja e caipvodka na mão...
Minha filha tem mesmo muita personalidade...sendo linda do jeito que é, não se importou a mínima em se enfeiar...em algumas fotos ela nem aparecia, de tão preta que estava!
E ao lado, Marina e Pedro, cunhados de Thaís.
Pedro, de entregador de pizza e Marina, acho que de extra terrestre...

Kiosque, amigo de Gabriel, de palhacinho...ganhou o concurso de fantasias e meu filho, um dos mais hilários, fantasiado de padre-voador, humor negro total...Não sei se lembram do padre que amarrou um montão de balões de gás nas costas e saiu voando e, nunca mais foi encontrado, coitado...Pois meu filho, andava pra lá e pra cá com um monte de balões amarrados nas costas!


Aqui, amigos de infância de meu filho: malandro, bruxinha, Fred Flinstone e minha ex norinha (snif...)de Chapolin Colorado...meu maridão de mecânico da Toyota e eu, em todas....ah! e tem um chef de cuisine lá atrás...
Foi muuuuuito divertido!


Aqui tem hippie, nega maluca branca, gari, presidiário...todos amigos da minha filha. E meus também, adoro eles todos!
O mais legal é que 99% das pessoas que vieram, se fantasiaram pra valer...algumas até alugaram fantasias...todo mundo no clima da festa...que era em junho, e de aniversário dos meus filhos, portanto, bem longe do carnaval!

Reparem no bundão da minha filha! Ela colocou um enchimento dentro da roupa e a meia calça por cima! Hilária!
O par perfeito: Amy e Negona...Reparem nas alças de soutien vermelhas do Dudu/Amy...
Thaís já tinha pulado tanto que o pretume do rosto já estava saindo...


Mecânico, Sininho, Érica, minha amiga-irmã de vampira e o marido Carlos de vampiro...Pena que minha amigona agora mora em São Paulo...esses aí, moram no meu coração, são amigos com A.



Vou contar um segredo...se tivesse alguma amiga pra ir comigo, bem que eu iria sair em pelo menos um bloco no Rio...se...o joelho não doer, a lombar melhorar, o calor diminuir, chover um pouquinho...pensando bem, acho melhor, alugar uns 10 dvd's e ficar no ar condicionado, enquanto o carnaval passa lá fora...
Acho que animação eu até ainda tenho, o que não tenho mais, são meus lindos, inesquecíveis e felizes 18 anos...
Bom Carnaval pra todo mundo!
E, se beber, não dirija!


Pensando Bem...

Eu, na festa à fantasia de meus filhos, aqui em casa, depois de algumas caipivodkas, dançando sozinha...me diverti muito nessa festa!
Minhas asinhas já estavam até meio caídas...


Eu, de Fada Sininho ou Duende Verde, ou Esperança (fiquem à vontade para escolher o que mais se parece com minha fantasia) e minhas sobrinhas de Meninas Super Poderosas e o Burg, marido da morena, posando para a foto.
Adoro festas!


Hoje, lendo o blog da minha querida amiga Cris França, me inspirei a escrever sobre carnaval.
Eu já nasci festeira...adoro a casa cheia de gente, festas, receber amigos. Quando pequena e até casar, adorava carnaval.
Não perdia nenhum baile infantil no Clube do Fluminense e, depois, já na adolescência, ia com a minha turma aos bailes do Clube Militar, acompanhava o Bloco Cardosão, de Laranjeiras (acho que naquela época, só tinha esse), e mesmo sozinha, saía sambando, me esbaldando atrás do bloco...sandálias nas mãos, descalça, cantando e dançando...
Quando ouvia a bateria do bloco, dando as primeiras bumbadas, ninguém me segurava...saía feito louca, ladeira abaixo (minha rua ficava numa ladeira), e acompanhava o bloco Laranjeiras a fora...onde fossem, eu ia junto...
Escolas de Samba, eu adorava...cheguei a ver os desfiles na arquibancada, uma vez, quando ainda eram na Avenida Rio Branco.
E eu tinha um tio que trabalhava num escritório na Rio Branco e todo ano, no carnaval, fazíamos um pequenique no escritório dele, e lá na janela, disputávamos lugar para ver de cima o carnaval passando...nem víamos direito, mas só ouvir o som da bateria tão de perto, nos divertia a valer.
Íamos todos: meus pais, irmãos, tios, primos...era gente que não acabava mais se revezando na janela...coisa dos primórdios do verdadeiro show que são as escolas de samba hoje.
Depois que me casei, levava meus filhos aos bailes infantis, mas eles só queriam brincar no parquinho do clube, enquanto eu, queria sambar, pular, ao som dos samba-enredo.
Fiquei pensando...será que não gosto mesmo de Carnaval, ou será que é porque agora não posso mais me esbaldar como fazia antigamente?



Quando vejo pela TV os blocos de rua voltando com força total... as pessoas com crianças no colo, velhos, jovens, casais...pobres, ricos, negros, brancos, mulatos, índios...reis e rainhas, gays, palhaços...confesso, que lá no fundo, sinto uma invejinha...

O carnaval de rua voltou e está tomando conta das ruas com tamanha avidez, talvez porque o desfile das escolas de samba tenha se tornado mesmo um grande show para turistas, caiu na mesmice...mulheres saradas, siliconadas, bundas, peitos, barrigas-tanquinho, nudez...uma tal dose de erotismo e exibicionismo...que acho, que os blocos estão resgatando o que o carnaval de antigamente tinha de ingênuo, puro, transgressor na miscigenação, na mistura...mas não no apelo sexual exacerbado que há no Sambódromo.

O Carnaval tem isso...todo mundo fica igual, seja cultural ou socialmente...os preconceitos caem por terra...quem é careta aceita as diferenças, quem é enrustido, se assume, quem é triste fica feliz...e é nisso que reside a transgressão e a grande dicotomia do carnaval...tudo é aceito, todos são iguais, o morro se junta ao asfalto, o pobre se veste de nobre, o milionário se fantasia de mendigo. É uma verdadeira aula de sociologia, antropologia, psicologia o carnaval no Brasil.

Acho que se eu morasse num lugar onde os blocos passassem, e eu pudesse ouví-los, talvez fizesse como quando tinha 18 anos...tirasse minhas sandálias, corresse pra rua e fosse atrás...deixando em casa a mulher madura e me tornando de novo, a Glorinha alegre, feliz e despreocupada de tantos anos atrás...
Festeira do jeito que sou, não se espantem se, dia desses, me virem na TV no meio da multidão, suada e feliz, com minhas asinhas verdes...