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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Felicidade

Meu ideal de felicidade hoje é ver chegar o dia em que, finalmente, vou poder dormir na minha cama, com meu marido ao meu lado, meus três cachorros deitados no chão do quarto e uma breve, mas profunda sensação de alívio e de que tudo vai dar certo...

Estou escrevendo esse post de um quarto de hospital, onde estou internada há 25 dias. Vim parar aqui com uma forte dor no pulmão direito e, após alguns exames foi detectado um tumor e, assim, fui internada na mesma hora, com a roupa do corpo e a sensação de que estava vivendo um pesadelo que não era meu.
Agora, feitos vários e vários exames, punções, biópsias e uma videolaparoscopia da pleura, aguardo o laudo definitivo do patologista para que os médicos resolvam o tipo de tratamento que farei: se rádio, quimio ou os dois ou talvez algum outro procedimento.
Somente alguns amigos mais íntimos sabem do que venho passando por emails ou através da minha amiga Beth Lilás.
Mas ontem, meu filho trouxe de volta o laptop e, com algum esforço, escrevo essas linhas para contar que estou no caminho, buscando forças e recebendo muito amor e carinho. Infelizmente, não posso responder aos emails de cada um ou atender a telefonemas, pois ou estou fazendo nebulizações ou muito cansada e com falta de ar para isso. Mas, agradeço de coração as mensagens e preces.
O tumor é maligno, embora nunca tenho sido fumante e odeie cigarros de qualquer tipo, mas tenho absoluta certeza de que vou sair de mais essa armadilha com que me deparei na minha vida.
No início, o choque foi devastador. Achava que ainda tinha muito a fazer, queria ver meus netos nascerem e crescerem, queria viajar, escrever, ainda tenho tantos planos...Era cruel demais! Depois de quase dois dias no CTI voltei numa tremenda tristeza para o quarto. Chorava a todo minuto, ainda mais que estou com uma crise de asma muito forte, mas que com o tratamento adequado, tem melhorado. Com o passar dos dias aquele desânimo passou.
A força do amor que tenho recebido de meus amigos, através de preces, pensamentos positivos, carinho, beijos, abraços, presença constante de meus filhos, Allan, Camilla, marido ( cujo amor incondicional tem me deixado mais forte e confiante), minha cunhada Ana, que é mais que irmã, minhas amigas/os espetaculares Cida e Beth, Carminha, Maria Izabel, Rainha Regina Rosembaum, Sílvia, Dora e Cecchetti, Man Drag, Celina, Manu, Bombom, Léia, Loli, Lu, Alê, Macá, Gi, Lúcia, Rose, William, Rodolfo, amigos virtuais e amigos reais, minha irmã e irmão, sobrinhos, enfim, tanto, tanto amor tenho recebido que é impossível que eu não saia desse pesadelo curada. Mas, agora vou ter que parar por aqui, estou ficando cansada, talvez não tenha me lembrado de todos, perdoem se esqueci de alguém. Agora, são todos parte da minha futura cura. Eu quero. Eu posso. Eu vou. Nunca me esquecerei de cada um de vocês e das palavras de esperança que têm me enviado.
Muito ainda tem que ser feito para chegar a ela, mas, tenho certeza de que através dessa força, a verdadeira, a Força que vem do Amor, sairei vencedora, com meu elmo dourado (né Betita?), tal qual uma leoa lutando contra esse dragão invisível e silencioso, com todos vocês ao meu lado.
Espero ainda esta semana poder voltar para casa. Agora virá segunda etapa, mas, felizmente, não tenho metástases e isto me dá muita esperança na cura.
Enorme beijo a todos, eterna gratidão.

Glorinha L. de Lion,

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minha Amiga Gi

Hoje o blog da Gi, o Bordados e Retalhos faz dois anos.
Ela foi uma das primeiras amigas que fiz aqui na blogosfera e desde então, nunca mais nos separamos. A Giovanna foi uma dos três únicos amigos que leu os originais do meu romance em primeira mão, em quem confio cegamente e com quem posso me abrir como faria com uma irmã de verdade. Aliás, mais do que irmã, porque com a minha irmã não tenho esse tipo de afinidade. Por isso é que eu chamo esse tipo de amiga de irmã de alma. Não que eu acredite em alma...mas é uma maneira metafórica de dizer que somos irmãs no feminino, na fêmea que há em nós, na compreensão da nossa humanidade, cheia de falhas e acertos.
Eu e a Gi temos inúmeras diferenças no modo de pensar, mas em vez de isso nos afastar, isso nos une, porque há respeito, o respeito que vem da aceitação do outro como ele é.
Jamais a Gi falou em deus comigo ou sequer citou qualquer coisa ligada à religiosidade e ela é uma católica praticante e atuante. A isso eu chamo de inteligência emocional, educação, respeito pela individualidade alheia. E além de tudo, a Gi não é fanática. Ela crê e isso basta. Não precisa ficar anunciando aos quatro ventos a sua fé ou tentando catequizar ninguém. A Gi não é chata, nem monocórdia. Lê muito, fala sobre vários assuntos, é uma pessoa que vive várias vidas. E ela é uma lady. Ela não afasta as pessoas, ela as atrai. Porque sua elegância é nata.
Eis uma mulher de quem me orgulho de ser amiga: Giovanna Valfré.
Ela me pediu que fizesse um texto para comemorar seu aniversário de blog. Eu fiz, com imenso prazer e está lá em seu blog hoje.
Peço à Vida que a Gi consiga realizar seu sonho maior e que seja muito feliz.
Te amo, amiga!
Muitos beijos.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Léia, Azaléia: O Encontro.

Conheci a Léia e o seu blog, Cucchiaio Pieno atraída pelo nome em italiano (sabem que sou louca pela Itália, não é vero?). Só, que claro, haviam forças ocultas por detrás dessa minha ida ao seu blog...as forças da energia de almas irmãs que se atraem. Se eu acredito nisso? Não sei, mas que é bonito pensar assim, isso é, não concordam? Eu e Léia nos identificamos imediatamente. Passamos a nos falar regularmente por emails e, de vez em quando, ela me liga lá da Itália para conversar comigo e saber como estou.
A Leinha, como eu a chamo carinhosamente, é dessas pessoas que têm uma aura de luz interior tão fortes que emanam e iluminam tudo à sua volta. É uma jovem amiga, mulher forte e de fibra, que sabe o que quer, apesar da aparência de menina e a vozinha mais fina e doce que eu conheço.
Nem preciso dizer que nosso encontro foi pura emoção. Choro e abraços sem ter fim...lágrimas escorrendo pelo rosto, arrepios na pele. Ela é mesmo uma azaléia, uma flor de gentileza, delicadeza e doçura. Não largou a minha mão, me abraçava a toda hora e, infelizmente, as horas voaram. Que pena!
Ficaria dias e dias conversando com ela, pois apesar da diferença de idade, temos muita identificação uma com a outra.
Certas coisas não se explicam: Ela é espírita, eu, atéia. Ela  é doce e gentil, eu, sou furacão, sem papas na língua, e, no entanto, nos compreendemos tanto e tão bem ...
Ontem foi um dia tão feliz para mim! Conhecê-la e ao Michele, seu marido, simpatia de italiano, gente boa toda vida, acompanhada da minha amiga Betita, compensou a volta ao Rio que demos, durante três horas...rsrs
Explico: Saí de casa ao meio dia, fui até a casa da Beth, de lá pegamos um ônibus (coisa que eu não fazia há mais de vinte anos...) e demos uma imensa volta pela zona sul do Rio de Janeiro inteiro. E descobrimos que pegamos o ônibus errado. Saltamos, pegamos um táxi, chegamos ao hotel da Léia, no Leblon às 3 horas da tarde, conforme o combinado, finalmente! Ufa! Foi uma maratona, mas valeu.
Voilá! Lá estavam eles, lindos, com sorrisos felizes no rosto, satisfeitos da vida pelo encontro. E nós também.
Comemos, conversamos, conversamos, conversamos e, quando vimos era hora de voltar para Niterói, pegar a barca de volta...passou tão rápido...que pena...Mas isso é sinal de que foi bom demais...As boas coisas da vida passam como um tufão e deixam na boca o sabor da saudade, do querer mais. Essas são as coisas inesquecíveis que recebemos de presente de vez em quando.
Certas coisas é que fazem a vida valer à pena! E como valeu o nosso encontro! Valeu demais!
Esta minha amiga, que sempre associarei a uma flor de azaléia ficará para sempre em meu coração.
Agradeço à Vida por poder ter compartilhado esse momento com a minha grande amiga, a Beth, e por ter abraçado e chorado e me emocionado com os abraços e beijos da minha Leinha, minha doce, amada Léia-Azaléia. Como sou chorona mesmo, deixei liquefazer minha felicidade em forma de lágrimas, aliás, como sempre, seguindo o que meu coração me pede.
Que a Vida sempre te dê flores, amada amiga!
Te amo!
Auguri!


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amizade

Hoje eu gostaria de falar sobre a amizade. Não sobre a "amizade" bajuladora, que aplaude tudo o que a gente diz ou faz, mas sobre a amizade dos amigos que nos dão força diariamente, e, mesmo quando discordamos dele ou ele de nós, ainda assim, continuamos nos gostando e respeitando.
Tenho visto muita gente aqui, nos blogs, se dizendo amigos, amicíssimos de gente que nem conhece, com quem mal trocou um ou dois emails.
Hellouuuu!!!! Amizade não é isso...isso pode ser coleguismo, ter coisas em comum, pensamentos parecidos...mas amizade é outra coisa! Muito diferente!
Só se pode chamar de amigo, daqueles de verdade, alguém que nos conhece, às vezes até mais do que nós mesmos. Existem amigos virtuais, claro, amigos com quem trocamos tantos emails que nos conhecem a alma. Eu mesma tenho alguns amigos assim, aqui e espalhados pelo mundo. Com quem tenho tanto em comum, tanto a dizer e ouvir que posso chamar de amigo/a.
Mas, sinceramente, só se conhece alguém de verdade, quando nos colocamos frente a frente com ele. Quando olhamos nos olhos e convivemos. E podemos ver, entre gestos, entre frases o que ele não diz ou não  disse. Aí sim, se conhece alguém, se sabe quem é a pessoa. E, muitas vezes, cai a máscara.
Porque, virtualmente é muito fácil ser cordato, legal, "bonzinho".
Há um dito que diz que ama-se alguém, de verdade, não por causa de, mas apesar de. Porque, realmente, é fácil amar alguém por causa de suas qualidades, por causa do que ele pode nos proporcionar, por sua disponibilidade e generosidade. Agora, amar alguém que nos aponta os defeitos, que nos leva a pensar, a questionar e a refletir, isso é que é difícil.
Da mesma maneira que é muito fácil ser "bonzinho" de longe...Ai, como abomino os bonzinhos, os presentes demais, pegajosos demais, piegas demais. Os que dizem que está sempre tudo bem com ele, com sua maravilhosa família sem um ínfimo defeito, sem um minúsculo problema...Estes são os perigosos, os falsos, os duas caras. Os que usam uma máscara para sair na rua. Destes tenho medo...Dos que são transparentes, dos que se mostram, dos que não tem medo de levar um tapa na cara, com estes sei lidar, estes são meus iguais, neles sei que posso confiar.
Porque o mundo virtual está pululando de gente assim, como na vida. A pieguice que me dá ânsias. O puxa saquismo me causa enjôos. O medo de ser mal interpretado, o cuidado com as palavras, o mau trato às palavras.. A mediocridade impera. A obviedade manda. O popular é que é o bom, porque é de fácil depreensão. Todo mundo se auto censurando...Que nojo!
Amigo para mim, é aquele que não manda recado, diz na lata o que pensa. Amizade para mim, tem que ser genuína, embora às vezes fira e magoe. Mas, como tudo o que arde, cura, mostrando aí, sim, que é amizade verdadeira e desinteressada.
Uma coisa eu aprendi: Jamais confiar nos bonzinhos, jamais dar crédito à boçalidade.
Não, não dou meu aval ao boçal e ao medíocre. Jamais me verão cobrando algo de alguém, quer seja opinião sobre meu livro, quer seja visitas ao meu blog. Jamais me verão bajulando alguém porque pode me render frutos futuros.
Como já disse aqui, várias vezes, eu só faço o que minha consciência manda, o que acho que devo e, principalmente, o que quero.
Não agrado a ninguém esperando algo em troca. Fiz inúmeros desafetos aqui, sei disto, mas não vou mudar por este motivo.
Penso sempre que quem abandona o meu blog, é porque vai dar lugar à gente melhor. E é o que tem acontecido. E quem não concordar ou aceitar meu jeito, é um favor que me faz dando o fora e não voltando mais. Grazias!
Bem, tudo isso foi para falar da amizade e de uma grande amiga que fiz aqui, a Beth, do blog Mãe Gaia. Não vou ficar enumerando suas qualidades, pois já o fiz diversas vezes, muito menos falando dos seus defeitos (sim, porque elas os têm, e muitos, como todo ser humano).
Só queria dizer que mesmo com nossos defeitos, nossas (muitas) diferenças no pensar e no agir, nos amamos, como irmãs, nos respeitando e sabendo, que mesmo sem nos ver, sabemos que a outra está lá, à nossa espera, e de braços abertos, com seu ombro amigo, ouvidos atentos e a força que só um amigo sabe dar ao outro. Amizade, de verdade, real, legítima.
Dedico esse post à Beth e também a uma amiga recente e também muito querida, a Calu que tem me mostrado que amizade é uma rua de mão e contra mão, é preciso saber dar e também receber. Ouvir e falar, nas horas certas. Tem me dado seu ombro amigo e eu, à ela. Olhos nos olhos, já lemos a alma uma da outra, e garanto a vocês (quem aguentou ler até aqui): outra Amiga com A que encontrei por aqui.
Beijos às duas, e aos grandes e verdadeiros amigos que fiz aqui, mesmo sem nunca ter-lhes posto os olhos em cima...

domingo, 10 de abril de 2011

O Prazer Do Reencontro

Anos 60. Bairro de Laranjeiras. Zona Sul do Rio de Janeiro, Brasil.
Dois apartamentos que viviam com as portas abertas para que três menininhas, vizinhas, entrassem e saíssem umas das casas das outras. Idades: 6, 3 e uma recém nascida que conforme foi crescendo também entrou nas brincadeiras.
Eu, Carla e Andreia.

A mãe delas, tia Wilma, mulher de fibra, ficou sozinha com as duas meninas, ainda muito jovem. Era professora do Instituto Nacional de Surdos e alugava um dos quartos do apartamento para jovens bolsistas de outros estados que vinham fazer cursos de extensão no Rio. Era bem mais jovem do que minha mãe, mas eram muito amigas. Minha mãe a adorava como a uma irmã mais nova.
E nós, as três meninas, subíamos e descíamos das camas beliches, entrávamos e saíamos correndo dos apartamentos, brincávamos de roda, de pique, de esconde esconde.
A vida passou, nos perdemos pelos caminhos que cada uma trilhou.
Hoje, as três meninas, mulheres com seus filhos, após quase 30 anos, se reencontraram.
Culpa da Andreia, que foi eleita mãe do ano em 2010 pelo jornal O Globo Niterói. Enfermeira, médica, tenente bombeira, esteve à frente de grupos de salvamento em todas as tragédias recentes do Rio e Niterói.
Ao ser entrevistada novamente esse ano, disse que uma das grandes alegrias que a reportagem lhe trouxe, foi eu ter entrado em contato com ela. O que de fato eu fiz, ano passado, e, como tantas e tantas vezes fazemos durante a vida, ficamos de marcar um encontro e não nos encontramos nem nos falamos mais e, assim, um ano se passou.
Quando li a reportagem de semana passada e o que ela disse sobre mim, com meu nome, inclusive, peguei o meu caderninho e fui lá procurar por seu número de telefone, dizendo para mim mesma: "Vou  ligar pra Andreia e é já! Agora! Não vou deixar passar mais um ano de jeito nenhum!"
E foi assim que marcamos um almoço para hoje aqui em casa e nos reencontramos. Com filhos, maridos, pai, mãe, cachorros e tudo o que tínhamos direito...e foi um dos maiores prazeres e alegrias dos últimos tempos...
Rever minha tia Wilma, tão bonita, conservada e jovial, tão cheia de vida. Falamos do passado, de minha mãe, de meu pai, falamos e relembramos fatos que foram tão importantes e que vão passando sem que nos demos conta. Coisas que partilhamos juntas, tristezas e alegrias.
Rever a Carla e a Andeia...conhecer seus filhos educadíssimos, simpaticíssimos, uns verdadeiros amores...Uau! Que dia mais feliz foi esse domingo!

Tia Wilma, Andrade, padrasto das meninas, eu e Andreia.

O bom de relembrar o passado é que ele nos rejuvenece ao nos trazer de volta tudo de bom que vivenciamos e partilhamos com as pessoas amadas.
Mesmo que passemos décadas sem vê-las ou sequer saber delas, seu lugar nunca será ocupado, porque cada amigo está guardado num cantinho de nossa alma.
Cada re-lembrança, cada re-memória faz parte de nós, e como tal, não há como esquecê-las, mesmo que aparentemente não nos lembremos delas.
Hoje, passado e presente trocaram beijos, abraços e vieram nos visitar. Sentaram-se à mesa conosco e povoaram-na de entes queridos, de lembranças agradáveis. Não houve tristeza, só emoção. Emoção boa de sentir. E, tenho certeza, que a alegria que sentimos não cabe em palavras nem tampouco nessas linhas.
É emoção pra se guardar numa das gavetinhas da alma, naquela que tem escrito, gravada à fogo e ternura: Amizade, é para sempre.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Café, Abelhas E Uma Nova Amiga


Hoje, desvirtualizei mais uma amiga, a Calu, vizinha de bairro, que sem que soubéssemos como, o Universo atraiu, como faz com as abelhas, levando-as até às flores melífluas e nos apresentou uma à outra.
Fomos tomar um café e nos conhecer pessoalmente.
Falamos sobre tudo e é impressionante como a Vida nos presenteia, principalmente quando estamos mais frágeis e precisando de carinho, à pessoas afins, com tanto em comum conosco.
Abelhas ou beija flores não sentem-se atraídos por flores que não dão mel. Algumas flores, apesar de belas, não têm nada a dar, além de beleza. Outras não, produzem perfume, fornecem pólen e néctar.
Não que a beleza pura e simples não seja necessária. Ela é. E por si só já vale a sua existência.
Mas o belo, quando é oco, perde um pouco do seu sentido. Quando não tem nada a oferecer, o belo só faz bem aos olhos, quando o que aquece o coração é muito mais do que isso...
Café, mel, açúcar, pensamentos, palavras que se movem numa mesma direção, tal como as abelhas.
Atraem, imantam.
Às vezes penso que a Vida vale muito à pena. Às vezes, na maior parte do tempo, acredito que é sempre tempo de um café, de uma pausa no corre corre dessa louca vida para um encontro com o que nos faz bem e com o que faz nossa vida mais palatável e mais doce.
Flores e abelhas. Amigos e café. Encontros de almas.
Quando o pensamento, tal como as abelhas, encontra outro pensamento vagando, em uma mesma sintonia, exalando mel, cor e perfume, passo a acreditar que é possível sim, pelo menos por algumas horas, ser feliz.
Beijos, Calu!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Vote No Lost In Japan

O blog do meu amado amigo Alexandre Mauj, o Lost in Japan está concorrendo ao prêmio de melhor blog pelo site alemão The Bobs. Clique aqui para votar, se você tem Twiter ou Facebook.
O Alê nos mostra o Japão sob ângulos nunca vistos, com uma sensibilidade, um bom humor e uma inteligência incríveis. Fora que nessas últimas semanas, durante a tragédia do Japão, seu blog foi ponto de referência em objetividade e prestação de serviços, fosse acalmando os parentes dos brasileiros que moram lá, fosse explicando com isenção e olhar aguçado tudo o que acontecia por lá, sem sensacionalismo e sem cair na armadilha fácil da pieguice.
O Alexandre é daqueles amigos mais que especiais.
Peço que votem no blog dele pelo conjunto da obra.
Beijos Alê! Ti voglio tanto bene, amore!

PS: "Roubei" essa foto no google, pois no teu blog não dá pra roubar nenhuma...rsrs...Bem feito pra chupinhada!

sábado, 5 de março de 2011

Léia, Azaléia

Eu tenho uma amiga
cujo perfume exala
e se espalha
pelos jardins da Itália
Léia, azaléia
Doce amiga
Voz suave
Timbre de menina
em corpo de mulher

Beleza morena
Sorriso suave
Sempre traz
Uma palavra nos lábios
Como mel
A nos acarinhar
consolar
suavizando a vida
adocicando o ar

Léia, azaléia
Menina flor
Flor mulher
Encontrou o amor
Num país distante
No mesmo instante
em que seus olhos
se viram
Conto de fadas
Principessa brasileira
cheia de sonhos
transformados
Felicidade verdadeira


O que falar
dessa flor menina?
Anjo sem asas
Mãos de fada
alquimista
a transformar
simples refeição
em divino manjar?
O que falar dessa amiga
que me lembra uma azaléia?
Amada Léia
Açúcar mascavo
Colméia
Cheiro de flor
a quem desejo
uma vida feliz
e plena de Amor

Para minha amada amiga Léia, no dia de seu aniversário. Todas as azaléias do mundo, hoje e sempre, pra você!
Tanti Auguri, Leinha!
Te adoro, querida e doce amiga!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um Conto - O Guardador de Palavras

Giovanni não podia imaginar que o trabalho que arranjara como guarda palavras naquela biblioteca fosse ser tão difícil.
Não, não imaginara mesmo que seria tarefa tão fatigante.
Porque lidar com palavras não era coisa fácil. Agrupá-las, discipliná-las, mantê-las quietas era muito trabalhoso, tanto física quanto emocionalmente.
Sua responsabilidade era imensa, ele sabia agora.
Havia as inquietas, as que teimavam em sair de onde não deviam.
Havia as hiperbólicas, as que não cabiam em si de tão grandiosas. E as metafóricas, leves, melífluas, que saíam voando, entontecidas, como penugens assopradas quando bate uma brisa...
Por mais que as etiquetasse, datasse, guardasse, engavetasse...não havia meio que as fizesse seguir regras, ou  ficassem nos lugares determinados.
Algumas, e ele era obrigado a fazê-lo, tinha mesmo que amarrar nos livros a que pertenciam, com fios invisíveis a olho nu.
Era uma tarefa meticulosa, pois a agulha tampouco se enxergava com os olhos da cara. E, mesmo fazendo aquele trabalho de Penélope, de costurá-las às páginas, uma a uma, nem assim as conseguia prender.
Às vezes perdia a paciência: Ah! Diabos que as carreguem!
Outras, obedientes, quase não causavam estorvo, a não ser quando se juntavam às revolucionárias, às libertárias, às palavras de ordem...Essas, ninguém segurava e ainda influenciavam as outras, as que andavam na linha e saíam, juntas e levando as outras, as inócuas, a fazer balbúrdia pela biblioteca.
As onomatopéicas, essas eram barulhentas, escandalosas, quebravam o silencio das noites escuras e insones. O cheiro de papel novo e velho enchia as salas escuras e era quase palpável o perfume que se desprendia dos velhos livros, alguns antiquíssimos...
Ele tinha bem poucos dias de paz, o pobre Giovanni. Muito poucos mesmo.
Na maioria deles o guardador não parava um minuto, pois mal se distraía  e virava as costas para uma das milhares de estantes, bastava isso, e pronto. As palavras já começavam de novo a se embaralhar, entrar em páginas proibidas, trocar de lugar com outras, sair dos tomos onde haviam sido escritas há muitos anos atrás, mudando o sentido das frases, às vezes de parágrafos inteiros!
Proibições! Elas não admitiam proibições. Eram cheias de vontades, tinham vida própria, senhoras de si.
Às vezes, quando Giovanni cochilava em seu cansaço, acordava com algumas delas pousadas em seu bigode ou nas suas grossas sobrancelhas. Outras, penduravam-se em suas orelhas, como brincos e riam-se dele, a zombar daquele pirata barrigudo...
Pobre coitado. Não era definitivamente tarefa fácil persuadí-las a voltar de onde vieram, aos seus livros de origem, às páginas onde foram escritas.
Mas havia dias em que as sapecas apiedavam-se dele e comportavam-se como crianças na missa de domingo, aparentemente submissas, mas cochichando baixinho, cutucando umas às outras. Nesses dias ele conseguia tirar uma boa soneca, ouvindo o sussurro ao longe e sentindo leves cócegas nos dedos dos pés.
Mas, na maior parte das noites e dias elas agiam como crianças levadas, que após saírem da escola, onde estiveram por tanto tempo enfurnadas, correm, gritam, enfim libertas das paredes e lições.
Mas, pensando bem, entre elas, ocupando seus dias e noites, mesmo tendo que amarrá-las, coibí-las, seguí-las, domá-las, sentia-se feliz. Pois, sabia em seu íntimo, que agora sua vida tinha algum sentido.

Dedico esse conto à minha querida amiga e bibliotecária Giovanna, guardadora de livros e palavras, e ao seu amor pelos livros antigos e novos, e, pelas palavras, elas também, a minha paixão e o que dá sentido à minha vida.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Para Loli, Com Amor

Para minha amiga, mais que amiga, irmã de alma, minha amada Loli:


Viva Banzai

Viver?
Tem coisa
Mais simples?
Respirar
Suspirar
Inspirar
Não
Não é tão
Simples
Assim

Viver
É muito
Mais
É amar
É ser amado
É compartilhar
É doar
É dividir
É multiplicar
Sementes

Vida
É compaixão
É dádiva
É felicidade
É sorriso
E também
Lágrima
E também
Tropeços
E quedas
E levantar
E novamente
Seguir
Lançando
Pelos caminhos
Sementes de flor
De margaridas
A nos lavar
Os olhos
Doridos
A nos fazer olhar
Novamente
Diferente
Para o valor
De um abraço

E mesmo
Longe
Sentir
Esse abraço
Sentir
Seu calor
Sentir
O perfume
E mesmo
De longe
Ao olhar
Os campos
Que parecem
Desertos
Ao primeiro olhar
Ver que não:
Estão repletos
De margaridas
Brancas
Amarelas
Laranjas
Colorindo
A estrada
Dando cor
Ao que estava
Seco
Deserto
Triste
Dando Vida
Dez Mil Anos
Soprando
Amor
Em névoa
Trazendo pólen
De afeto
Viva
Banzai!

Dedico esse poema, feito por mim, especialmente para minha amiga Lolipop, com todo o meu amor, amizade e solidariedade.
Se quiserem ouvir esse poema, é só clicar no blog do nosso amigo Alexandre do Lost in Japan.que preparou um lindo vídeo para nossa querida amiga,



sábado, 11 de dezembro de 2010

Uma Linha Invisível - Uma Carta à Amiga Lolipop

Que linha invisível será essa que nos liga de forma inexplicável à algumas pessoas? Não importa a distância, os milhares de quilômetros a nos separar, não importa sequer se nos conhecemos ao vivo, em carne e osso...E afinal, o que importa isso, se de alguns, conhecemos a alma ao expô-la aqui? Pensamos que somente uns poucos nos lêem, sem imaginar que milhares de olhos nos devassam e só alguns conseguem nos "enxergar" de verdade...
Pois bem, hoje, querida Loli, recebi teu presente...Ao tê-lo em minhas mãos, mal conseguia conter-me e esperar chegar até em casa para abrí-lo...
Vinha com um bilhete dizendo que o embrulho fora feito por ti e que consideravas o embrulho, parte do presente...
Vi que era mesmo parte do presente, ao olhar o lindo e jovem monge budista, vestido de vermelho, recortado e colado com esmero numa página de jornal japonês...abri com cuidado, temendo rasgar uma parte do presente e logo notei, que atrás, havia um recorte, retirado de alguma revista falando de uma amizade....amizade esta que, mesmo passados trinta anos, ainda perdurava...
O mais engraçado é que parecia que falavas comigo, que a tal carta era dirigida mesmo à mim, falando do Natal e do inverno na Europa e do monge de vermelho, e dos Beatles e de minha filha...
Vieram-me lágrimas aos olhos e abri com todo desvelo o pacote...

Surpresa! Era um dos livros da minha lista!
Fiquei pensando...só mesmo alguém que nos conhece a alma, nos desvendou por inteiro poderia saber tanto de mim...Tanto ou mais até do que quem convive comigo...
O fio, a linha de uma meada invisível que parece nos ligar a outras almas, fio tecido de sonhos, de amor, carinho, ternuras...é de tal forma real e no entanto, inexplicável...
Ternuras...sempre terminas teus e-mails e comentários assim...Ternuras...
Enternecida, olhei o livro e vislumbrei-te aí, onde quer que estejas, a aguardar ansiosa que eu te dissesse que finalmente chegou meu Milagrário...
Se acredito em milagres?
Acredito na força que o amor tem. Acredito no amor e na semelhança entre iguais...Acredito na amizade sincera...Acredito que não há limites ou distâncias quando as pessoas se reconhecem como irmãs de alma...
E, mais que tudo, acredito na beleza que é viver e vivenciar esses pequenos grandes milagres que nos acontecem vez em quando...
À minha amiga Loli, dedico esse post e meu testemunho de que milagres, fios, ternuras, amor, podem sim, nos fazer crer que, às vezes, o universo conspira de forma mágica nos ligando a outro ser lá, do outro lado do mundo, que nos lê a alma como quem lê um jornal...
Beijos e ternuras, muitas...........................................
PS - O cartão vai para um quadro que vou emoldurar e colocar em meu quarto, para sempre me lembrar de ti.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Florada aos Amigos

Tela: Florada no Campo- Malu Delibo

"Arte é o esforço incessante para competir com a beleza das flores, sem nunca ser bem sucedido." - Marc Chagall, pintor russo.

Ando meio sem inspiração para escrever, talvez porque tenha acontecido tanta coisa nessa última semana que nem tenho tempo para pensar na escrita...almoço de família, aquele que faço todo ano aqui em casa para a família de meu marido. Sobrinho neto (lindo) que nasceu e ainda nem deu tempo de visitar. Dores da alma que se tornaram físicas (mas que já passaram, ainda bem). Resultados de exames que foram ótimos, melhores que o esperado (graças à Vida!). Guerra entre a polícia e os traficantes (que nem dava coragem de sair de casa).
Enfim, uma semana turbulenta, cheia de coisas boas, outras ruins, mas que no somatório total deu um Viva à Vida. Viva aos meus Amigos com A maiúsculo, sempre tão solidários a mim, na dor e na alegria.
Viva aos sonhos, ao bem estar, à saúde, à alegria de viver.
Aprendi inúmeras coisas essa semana. Aprendi a cada dia aqui, com todos vocês. Aprendi a refletir sobre meus impulsos e o melhor, a contê-los.
Recebi carinho, amor, afagos, compreensão.
A vida anda corrida e o tempo, escasso, mas deixo aqui para vocês este lindo quadro da legítima arte naif brasileira.
Se quiserem saber mais sobre esse tema, a Beth, minha amiga-irmã, do blog Mãe Gaia fez um post lindo sobre o assunto.

"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância." - Sócrates, filósofo grego.

sábado, 27 de novembro de 2010

Rosas...

Queixo-me às rosas, mas que bobagem...
As rosas não falam...
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti...

Música: As Rosas Não Falam - Cartola

Aos meus verdadeiros, leais e sinceros amigos,

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pro Meu Amigo Japa!

Eu tenho um amigo
De olho puxado
Brasileiro
Nato
Que mora
Lá no Japão
Desbravador
Não de mares
Mas de mentes
E conceitos
Cheio
De opinião

Está sempre
Aberto
Em sorrisos
A novos
Olhares
Que
Generoso
Ensina
Aos amigos
Também
A olhar
E  voar
Por novos ares
Me levou
Sem que
Eu notasse
Pra outro lado
Outros mares
Lá na terra
Onde o sol
Nasce

Quando
Penso nele
Imagino
Sua cara
Sapeca
Olhar
De menino
Caçando
Descobertas
Buscas
Explorações
Arqueólogo
Que é
Do novo
Do antigo
De todas
As
Emoções

Ele surgiu
Em minha vida
E veio
Para ficar
Pois muito
Mais
Do que amigo
Aquele
De todas
As horas
Ele é sábio
E menino
Coerente
Companheiro
Com
Uma lupa
À procurar
Sua rota
E seu destino
Sem nunca
Desistir
De sonhar

Sensível
Poeta
Às vezes
Hilário
Meu amigo
Consegue
Que no seu
Aniversário
Eu me ponha
A pensar
Num presente
À sua altura
E concluo
Toda feliz:
Espera um cadinho
Já está quase chegando
(Se as bolas aguentarem...)
Ainda dá tempo
De mandar-te
Com um laço
De te dar
O meu abraço
E dizer:
É todo teu!
Eis-me aqui
Seu presente
Sou eu!


Para meu querido amigo Alexandre, do blog Lost in Japan, no dia do seu aniversário, uma pequena brincadeira e meu desejo verdadeiro de que seja imensamente, enormemente FELIZ!
Te adoro, meu japa preferido!
Beijos! Saúde! Feliz, feliz, feliz aniversário!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Chá, Amizade e Natureza

Hoje à tarde, eu e minha amiga- irmã, Érica, que agora mora em São Paulo, fomos tomar chá.
Fomos no Restaurante Arboreto, que fica um pouco antes da entrada de Itacoatiara, em Niterói e serve chá da tarde, de quarta à sexta-feira.
O lugar é delicioso, com um jardim enorme, mesas espalhadas pelo gramado, garçons simpáticos e atenciosos e o chá, com vários acompanhamentos, bem gostoso.
Faço até uma sugestão: em vez de ser à la carte, deveria ser tipo bufê, com preço fixo, para que pudéssemos nos servir à vontade, sem precisar pedir ao garçon, mas como a casa é recém inaugurada, com certeza, eles com o tempo, farão estes pequenos acertos.
Eu e minha amiga Érica, passamos momentos deliciosos conversando sobre a vida, rindo, falando de problemas e alegrias.
Como eu adoro essas tardes passadas com minhas amigas!
Quisera eu fazer isso com todas vocês que frequentam meu blog e meu coração.
Tem coisa melhor na vida do que os amigos que a gente faz?
E que estão sempre ali, ao nosso lado, nos momentos de alegria e tristeza?
Pois, como dizia o mestre Tom Jobim:

É impossível ser feliz sozinho...


Recomendo o restaurante Arboreto, vi o cardápio e me pareceu ser ótimo. Tem carnes de caça, galinha d'angola, coelho, cabrito...frutos do mar, etc, etc. É alta gastronomia.
Para quem mora em Niterói ou quer vir passear num lugar agradável, com muito verde e comida saborosa.
E não estou ganhando nada pra fazer esse "marketing"...é só porque gostei mesmo.
Beijos Érica, você mora no lado esquerdo do peito.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Para Minha Amiga Beth Lilás

Minha amiga Beth, do Mãe Gaia, me ofereceu essas flores ontem em seu blog e rosas amarelas são as minhas preferidas.
E é a ela que ofereço este poema hoje, pois ela nem imagina quanto me ajuda a me enxergar melhor.

Cabe em mim
A beleza do mundo
Cabe em mim
O não e o sim
E também o talvez
O quem sabe

Sou do contra
Porque sou assim?
Não sou nada
Mas sou tudo
Pois sou única
Sendo várias

Arrogante
Malcriada
Não sou porra
Nenhuma
Mas sou eu
Sou sim
Sou uma
Uma só
Não há duas
De mim

Carrego um mundo
Nas costas
Na minha cabeça
Perguntas
Nas minhas questões
Sem respostas
Carrego dores
Sorrisos
Rosas amarelas
Palavras duras
Castigos
Divina ira
Raiva transgressora
Agrido
Xingo
E vomito

Às vezes
Me faço entender
Muitas vezes
Não consigo
Sou faca
Sou pluma
Veneno
E abrigo

Cabe em mim
A feiúra do mundo
E tento
Não despertá-la
Não despetalá-la
Não despenteá-la
Mas a bruxa
Teima em sair

Sufoco
Escondo
Mato
E ela nasce
Outra vez
Monstrenga
Mil vezes morta
Mil vezes nasce
E  a aborto

Guerrilha
Por dentro
Comigo
Luto com ela
Até perder o ar
No fim
Volto eu
Perdida
À tona
Do fundo
Do escuro
Carrego o céu
E o inferno
Labareda
E primavera

Mas renasço
Me reencontro
Quando olho
Quando vejo
A beleza
Oferecida
De uma rosa
Amarela.

Pra você, minha amiga, obrigada, obrigada, obrigada.
Beijos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Para Minha Amiga Manuela

Minha  amiga Manu, a Manuela do blog Light, que muitos conhecem bem, é mesmo uma pessoa maravilhosa.
Eu tenho um segredo, que por hora não pode ser revelado, que só minhas amigas portuguesas sabem.
Tenho contado com o apoio incondicional delas, especialmente da Manu e da Fátima, a Bombom, do blog  O Meu Estaminé.
Pois bem, a Manu enviou-me um livro lindo chamado: A Filha do Capitão, de José Rodrigues dos Santos, um escritor muito famoso em Portugal e, infelizmente, ainda não publicado aqui no Brasil.
E, mais ainda, como estava esgotado, a Manu mandou-me o dela, seu próprio livro, enquanto espera que a editora lhe envie seu volume encomendado.
Já comecei a ler, embora esteja lendo mais outros dois e, ao mesmo tempo, esteja escrevendo diariamente meu  romance, por no mínimo seis horas diárias.
Só tenho tempo para ler à noite, na cama, geralmente depois de meia noite, isso, quando consigo me deitar cedo.
Só durmo altas horas das madrugadas. Funciono melhor no silencio da noite, quando só ouço a respiração dos meus cães e os grilos cricrilando lá fora, na mata.
Quero agradecer publicamente à minha amada amiga Manu pela generosidade e desprendimento.
A cada dia que passa vejo o quanto meu blog e os amigos que tenho feito aqui são importantes na minha trajetória. Como escritora, como mulher e, principalmente, como ser humano.
Obrigada minha amiga, de coração, por seu carinho imensurável por mim.
Te amo, amada amiga! Espero um dia poder encontrar-te e nos abraçarmos pessoalmente e te dizer de todo o carinho que tenho por ti.
Beijos.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Uma Nova Velha Amiga: Minha Filhuxa e seu Livro


Tudo na vida tem um lado bom, mesmo o que à primeira vista parece ruim. Eu e a Mila Viegas nos tornamos mais que "miguxas" como ela me chama, pois na adversidade pela qual passamos com aquela ONG fake que nos deu um golpe dizendo que iria lançar nossos livros em Frankfurt, França e etc, etc, acabamos por nos tornarmos eu, sua mãeguxa e ela, minha filhuxa.
Nos falamos por emails e msn e rimos muito, encontramos muitos pontos em comum e eu enviei meu livro, aquele que terminei num dia de tempestade e ela, o seu, por email.
Combinamos de cada uma, em seu blog, falar o que achou do livro da outra.
Ela hoje me fez uma surpresa fazendo uma delicada e generosa resenha sobre o que achou do meu.
E eu, agora vou dizer o que achei do dela.
Primeiro: Eu achava que o livro da Mila seria esotérico e, como não sou muito chegada a essas coisas, achei que não iria gostar e fui sincera com ela.
Mas ao começar a ler seu relato, vi que ali, muito mais do que um realismo fantástico estava a alma da minha amiga. Comecei a ler e não consegui parar mais.
A Mila escreve muitíssimo bem e consegue nos fazer viajar em suas descrições. Ela é uma pessoa especial e seu livro conta um pouco a estória da vida dela, sua mudança para uma casa numa cidade serrana do Rio de Janeiro, como ela chama, sua "Avalon" e sua relação com os seres imaginários que criou.
Ao ler seu livro me lembrei imediatamente de como a imaginação de um escritor pode transformar um lugar, uma casa, um lar, num lugar mágico e encantado.
Sob sua ótica, viajei e me fiz um pouco criança de novo. Passei horas deliciosas lendo sobre seus personagens inspirados em gente real. A maturidade da Mila às vezes me espanta.
Sua juventude tem tanta sabedoria que às vezes quem me aconselha é ela e não ao contrário.
Muitas vezes a emoção tomou conta de mim e me peguei com lágrimas nos olhos ao ler seu livro.
Pude compreender muito mais o quão encantadora é essa quase menina, que tem tantos sonhos na ponta de cada dedo.
E que consegue, ao escrevê-los, passá-los para o papel de forma lúdica e sensível.
A Mila realmente poderia ser minha filha, pela pouca idade que tem e por tanto em comum comigo.
Posso dizer que a conheço mais depois de ler seu livro encantador.
E posso, além de recomendar a todos os meus leitores e amigos que o leiam, dizer que tenho um enorme orgulho e prazer de tê-la como minha grande amiga.
O livro Na Ponta de Cada Sonho, No Despertar de Cada Dedo pode ser adquirido aqui.
Minha filhuxa Mila Viegas tem um grande futuro como a grande escritora que é.
Sucesso, Mila!
Beijo enorme!

P.S.- Visitem o blog da Mila para ler o que ela escreveu sobre o meu livro.