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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pra Não Dizer Que Não Falei De Flores...




" Vem vamos embora 
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer"

                  Trecho da música de Geraldo Vandré: Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores

Hoje meu dia foi extremamente proveitoso. Escrevi mais alguns capítulos de meu segundo livro. Esse livro demanda muita pesquisa de época e vai demorar mais um pouco para que eu o acabe. Mas está sendo delicioso mergulhar nesse passado, numa época que não vivi e nem sonhava em estar nesse mundo.
Escrevê-lo tem sido tão emocionante, tão vertiginosamente maravilhoso viajar nesse túnel do tempo em busca de mim mesma...
Perdi muito tempo na semana passada com coisas vis, do submundo da baixeza humana. Coisas essas que me tiraram do meu prumo, do meu foco. Coisas que não me pertencem porque não fazem parte do meu mundo.
Mas quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
O sol está a meu favor.
As estrelas e os cometas brilham no meu céu.

Eu nasci em setembro, nesse mês em que a luz da primavera renova o que é velho e o que está morto.
Desperta a natureza, e faz renascer os botões e a seiva das cinzas do outono. Assim sou eu, uma mulher que já perdeu grande parte da vida, deixando seu sonho para trás. Assim sou eu, como o mês em que nasci. Sempre renascendo e se reinventando. Tenho setembro em mim. Trago comigo as flores e o despertar.
Esperar não é saber. E ao escrever minhas estórias, falo de flores sim. Falo de vida. Falo de resistir à dor e às dificuldades. Saber é fazer, é continuar, é resistir.

Sou de setembro. E trago a primavera em minhas palavras e flores em  minhas mãos.