Ô cansaço...parece que pulei os cinco dias sem parar...
Sei lá o que tenho hoje. Uma lombeira, um nó no peito, dor no corpo todo como se tivesse saído em todas as Escolas de Samba de segunda feira...
Meu corpo não me obedece, só quer saber de deitar. Não, hoje ele não me pertence, só esqueceram de avisar a ele, que continua grudado em mim...
Não quero comer, não quero ler...Caracas! Que é isso? Nem estou me reconhecendo hoje...Será que alguma mulher enfurecida com meu post de ontem me jogou um sortilégio, um quebranto, me rogou uma praga?
Acho que é virose...
Ou resfriado...
Ou quem sabe o marasmo que chegou ao limite, desses cinco dias sem fazer nada?
Dói a cabeça, não tenho vontade de escrever...
Só posso estar doente mesmo, ou então a quarta feira, literalmente cinza, me deixou de baixo astral...
Tem TPM na menopausa?
Socorro, um médico de alma, urgente!
Vou dormir, bye!
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quarta-feira, 9 de março de 2011
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Sequestro Emocional
Ainda agora, assistindo ao programa Saia Justa no canal GNT, fiquei tão impressionada com o assunto sobre o qual falaram, que vim correndo escrever sobre isso.
Conheço váááários sequestradores emocionais. Alguns fazem parte do meu círculo de conhecidos.
Outros abandonei lá atrás na minha vida, mas pude, depois de ouvir sobre o assunto, inclusive o psiquiatra Luis Cushnir, ver tudo com mais clareza.
O sequestrador emocional é aquele que só dá um pouco de si. Porque ele deseja que o outro dependa dele. Seja seu refém.
Então ele só faz meio elogio, para o outro ficar na expectativa do resto do elogio no dia seguinte.
Ele não fala que ama, pois ele precisa que o outro tenha dúvidas sobre seu sentimento.
Seja refém de seu amor.
Ele finge que não dá a mínima para a companheira, namorada, mulher, pois precisa que ela tenha necessidade do seu amor, numa dependência psíquica, quase como de uma droga.
Ele a leva pela coleira, para poder puxar na hora em que lhe aprouver. Chama a atenção dela o tempo todo: não faça isso, assim eu não gosto, você fez errado, não faz nada certo, e por aí vai...
Ele dá um mínimo de carinho de cada vez. Em doses homeopáticas. Num dia trata bem, no outro trata a pontapés. É o manipulador dos sentimentos alheios.
Quando sente que a mulher que ele trai ou abandonou ou destrata, está feliz, achou alguém, casou, noivou, colocou outro em seu lugar, ele aparece. Dá as caras. Afinal, como assim? Ele não a quer, ele só a quer um pouquinho, mas no fundo quer a sua dependência dele. Ela é sua refém.
E não há só homens assim, há mulheres, mães, amigos. Há todo tipo de sequestradores das emoções alheias.
E há também os que são dependentes desse tipo de sequestro porque acham que não são capazes de despertar algo melhor. Porque no fundo gostam desse tipo de humilhação, de deserto afetivo, de escassez de carinho.
É uma espécie de auto punição, auto flagelo.
Porque?
Porque não se amam, nem se sentem amados e esse é o único tipo de afeto do qual se acham merecedores: serem reféns de alguém. Do seu desejo, do seu belprazer. Viver sob seu jugo também lhes dá prazer, o prazer da humilhação por terem uma baixíssima autoestima. E isso vira um círculo vicioso que muitas vezes dura a vida inteira.
Freud explica. Jung explica. Eu não entendo. Conheço casais que vivem juntos há anos. Brigam o tempo todo. Vivem num verdadeiro inferno. E, no entanto, se dizem felizes e não fazem um movimento no sentido de sair do jugo do outro.
Conheço uns que, inclusive, me dizem que se dão muito bem na cama com os parceiros, como se isso bastasse!
Quando se levanta da cama, o que existe é vida real e vida não real não suporta desamor, maus tratos, descaso e indiferença. Ninguém é feliz só porque se dá bem na cama.
Mas esses dependentes dos que sequestram suas emoções, suportam tudo isso em nome de um amor que não existe nem nunca existirá.
É a famosa Síndrome de Estocolmo do cotidiano.
Os terapeutas poderão falar disso bem melhor que eu. Embora eu conheça algumas terapeutas que fazem isso com seus parceiros em suas vidas particulares e outras, que embora terapeutas são vítimas desse tipo de relação.
Mas para que o sequestrador exista é preciso a conivência do sequestrado. Vivem numa simbiose enlouquecida de dor e desejo, tudo junto e misturado.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Alguém aí, chame o Freud, please! O mundo anda cheio de gente amarrando o outro e de outros que gostam de ser amarrados.
Ô mundo louco, sô! Ainda bem que eu sou normal....kkkkkk
Conheço váááários sequestradores emocionais. Alguns fazem parte do meu círculo de conhecidos.
Outros abandonei lá atrás na minha vida, mas pude, depois de ouvir sobre o assunto, inclusive o psiquiatra Luis Cushnir, ver tudo com mais clareza.
O sequestrador emocional é aquele que só dá um pouco de si. Porque ele deseja que o outro dependa dele. Seja seu refém.
Então ele só faz meio elogio, para o outro ficar na expectativa do resto do elogio no dia seguinte.
Ele não fala que ama, pois ele precisa que o outro tenha dúvidas sobre seu sentimento.
Seja refém de seu amor.
Ele finge que não dá a mínima para a companheira, namorada, mulher, pois precisa que ela tenha necessidade do seu amor, numa dependência psíquica, quase como de uma droga.
Ele a leva pela coleira, para poder puxar na hora em que lhe aprouver. Chama a atenção dela o tempo todo: não faça isso, assim eu não gosto, você fez errado, não faz nada certo, e por aí vai...
Ele dá um mínimo de carinho de cada vez. Em doses homeopáticas. Num dia trata bem, no outro trata a pontapés. É o manipulador dos sentimentos alheios.
Quando sente que a mulher que ele trai ou abandonou ou destrata, está feliz, achou alguém, casou, noivou, colocou outro em seu lugar, ele aparece. Dá as caras. Afinal, como assim? Ele não a quer, ele só a quer um pouquinho, mas no fundo quer a sua dependência dele. Ela é sua refém.
E não há só homens assim, há mulheres, mães, amigos. Há todo tipo de sequestradores das emoções alheias.
E há também os que são dependentes desse tipo de sequestro porque acham que não são capazes de despertar algo melhor. Porque no fundo gostam desse tipo de humilhação, de deserto afetivo, de escassez de carinho.
É uma espécie de auto punição, auto flagelo.
Porque?
Porque não se amam, nem se sentem amados e esse é o único tipo de afeto do qual se acham merecedores: serem reféns de alguém. Do seu desejo, do seu belprazer. Viver sob seu jugo também lhes dá prazer, o prazer da humilhação por terem uma baixíssima autoestima. E isso vira um círculo vicioso que muitas vezes dura a vida inteira.
Freud explica. Jung explica. Eu não entendo. Conheço casais que vivem juntos há anos. Brigam o tempo todo. Vivem num verdadeiro inferno. E, no entanto, se dizem felizes e não fazem um movimento no sentido de sair do jugo do outro.
Conheço uns que, inclusive, me dizem que se dão muito bem na cama com os parceiros, como se isso bastasse!
Quando se levanta da cama, o que existe é vida real e vida não real não suporta desamor, maus tratos, descaso e indiferença. Ninguém é feliz só porque se dá bem na cama.
Mas esses dependentes dos que sequestram suas emoções, suportam tudo isso em nome de um amor que não existe nem nunca existirá.
É a famosa Síndrome de Estocolmo do cotidiano.
Os terapeutas poderão falar disso bem melhor que eu. Embora eu conheça algumas terapeutas que fazem isso com seus parceiros em suas vidas particulares e outras, que embora terapeutas são vítimas desse tipo de relação.
Mas para que o sequestrador exista é preciso a conivência do sequestrado. Vivem numa simbiose enlouquecida de dor e desejo, tudo junto e misturado.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Alguém aí, chame o Freud, please! O mundo anda cheio de gente amarrando o outro e de outros que gostam de ser amarrados.
Ô mundo louco, sô! Ainda bem que eu sou normal....kkkkkk
sexta-feira, 14 de maio de 2010
A Arte E A Vida
Matisse
Picasso
Entre os livros que estou lendo, alguns relendo, está A História da Arte de E. H. Gombrich, um clássico para quem fez Belas Artes ou para quem gosta e deseja entender o que é arte.
Acho que o artista tem uma forma toda sua de ver o mundo, aí incluídos, os pintores, escultores, todas as formas de artes visuais e também os escritores.
Não sou uma entendedora de artes, aprecio o que, aos meus olhos, parece belo...e nem sempre o que é belo para mim, é para outras pessoas...
Mas, sublinhei no livro uma parte que traduz bem a maneira como devemos olhar para uma obra de arte...
Pollock
Tarsila
Ainda me espanto com as ideias de algumas pessoas, ainda me vejo pasma e boquiaberta ao reparar como as pessoas seguem repetindo vida a fora o que aprenderam com pais, professores, religiões sem nunca, eu disse NUNCA terem andado com suas próprias pernas, terem parado um pouco e refletido se isso é assim ou se é possível que seja assim...às vezes me canso da mesmice, de tanta coisa passando desapercebida, de tanto ver a boiada acompanhando o boiadeiro, sem nunca levantar a cabeça....
A omissão, a falta de coragem, os olhos fechados diante do novo ou da possibilidade de mudança....o medo de ousar e de se colocar diante da vida...
Às vezes, isso me cansa...sinceramente, ando cansada do óbvio e da mediocridade.
PS Antes que A, B, ou C ache que falei para alguém...não falei especificamente pra ninguém, tá? Foi só um desabafo.
Picasso
Entre os livros que estou lendo, alguns relendo, está A História da Arte de E. H. Gombrich, um clássico para quem fez Belas Artes ou para quem gosta e deseja entender o que é arte.
Acho que o artista tem uma forma toda sua de ver o mundo, aí incluídos, os pintores, escultores, todas as formas de artes visuais e também os escritores.
Não sou uma entendedora de artes, aprecio o que, aos meus olhos, parece belo...e nem sempre o que é belo para mim, é para outras pessoas...
Mas, sublinhei no livro uma parte que traduz bem a maneira como devemos olhar para uma obra de arte...
"Todos nós somos inclinados a aceitar formas ou cores convencionais como as únicas corretas. Por vezes, as crianças pensam que as estrelas devem ter o formato estelar, embora naturalmente não o tenham. As pessoas que insistem em que, num quadro, o céu deve ser azul e a grama verde não diferem muito dessas crianças. Indignam-se ao ver outras cores numa tela, mas se tentarmos esquecer tudo o que ouvimos a respeito de grama verde e céu azul, e olharmos o mundo como se tivéssemos acabado de chegar do outro planeta numa viagem de descoberta, vendo-o pela primeira vez, talvez concluíssemos que as coisas são suscetíveis de apresentar as cores mais surpreendentes..." " Não existe maior obstáculo à fruição de grandes obras de arte do que nossa relutância em descartar hábitos e preconceitos..."Pensando sobre esse tema, acho que essa regra poderia ser aplicada também em nossas vidas...Olhar certas coisas como se as olhássemos pela primeira vez, não nos faria mudar e repensar nossa maneira de ver o mundo, as pessoas e as ideias? Se deixássemos certos preconceitos, ideias pré concebidas, pensássemos mais com nossa própria cabeça, não seria mais fácil descartar velhos hábitos e velhas formas de ver a vida?
Pollock
Tarsila
Ainda me espanto com as ideias de algumas pessoas, ainda me vejo pasma e boquiaberta ao reparar como as pessoas seguem repetindo vida a fora o que aprenderam com pais, professores, religiões sem nunca, eu disse NUNCA terem andado com suas próprias pernas, terem parado um pouco e refletido se isso é assim ou se é possível que seja assim...às vezes me canso da mesmice, de tanta coisa passando desapercebida, de tanto ver a boiada acompanhando o boiadeiro, sem nunca levantar a cabeça....
A omissão, a falta de coragem, os olhos fechados diante do novo ou da possibilidade de mudança....o medo de ousar e de se colocar diante da vida...
Às vezes, isso me cansa...sinceramente, ando cansada do óbvio e da mediocridade.
PS Antes que A, B, ou C ache que falei para alguém...não falei especificamente pra ninguém, tá? Foi só um desabafo.
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