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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Então é Natal...

Hoje não quero falar da minha doença ou do que tenho passado ou sequer do que vem por aí...
Hoje quero falar de AMOR. Mas daquele AMOR no sentido mais amplo, mais abrangente, mais transformador.
Gostaria de dar um abraço muito apertado em cada um de vocês, meus amigos e amigas, que têm me mandado sua energia e pensamentos bons, na forma desse AMOR. Gostaria de acarinhar cada cabeça e encostar a minha em cada ombro, ser como um polvo de mil braços e abraçar apertado cada corpo, cada um/a que tem me deixado tão feliz e emocionada a cada vez que leio meus emails ou meu blog.
Passei aqui, rapidamente, para dizer que, apesar de tudo, não perdi a esperança. Que vou lutar, que vou enfrentar e que muito ainda terá que ser feito. Ou, quem sabe não? Quem sabe a cura será rápida e surpreendente?
Como já disse várias vezes, não tenho medo da morte em si, pois acho que a morte é um sono eterno (tomara que eu esteja enganada). Tenho medo e pena de ter que deixar a VIDA. Deixar meus filhos, meu marido, meus amigos, não conhecer meus netos, não fazer o que desejo...Mas enfim, isto não está nas minhas mãos. O que me cabe é ter esperança, enxergar um caminho que possa ser percorrido com a força que tenho em mim e mais o AMOR, ele de novo, que tenho recebido, como dádiva, de todos os meus amigos, amados, parentes.
Não sei como será meu Natal, pois estou impossibilitada de fazer qualquer coisa...o pessoal aqui de casa vai ter que se virar...fazer uma ceia, encomendar, sei lá eu o que eles farão. Nestas horas é que vejo como a dona da casa faz falta, seja para delegar ou fazer o que tem que ser feito. A mãe é a agregadora, como diz minha filha e sei, que estou fazendo falta...
Não vou pensar que este poderá ser o último Natal...vou imaginar sim, que todos vocês estarão ao meu lado neste dia 24/25 de dezembro. Que cada palavra, cada frase, cada mostra de amor por mim, estará aos pés da minha árvore iluminada ou entre seus galhos enfeitados, pendurados como prendas, alegrando o meu Natal.
Quero também, compartilhar um pouco da minha força e esperança, a quem, como eu, vem passando por momentos difíceis: NÃO DESISTAM! Enquanto há vida, há esperança. Olhem para a doença como um aprendizado e entreguem-se ao AMOR. Ao amor por si mesmos, principalmente, e deixem vir, entrar, tomar conta de todos os espaços, o amor dos outros. Ele é um bálsamo curativo, poderoso, que tudo pode.
E que o Natal de cada um de vocês, meus amigos, seja como o meu, cercado de AMOR verdadeiro, cheio de LUZ, celebrado com muita PAZ e UNIÃO.
Esse é o meu desejo. E que assim seja e esteja escrito nas estrelas.
Grande, enorme beijo a todos.
FELIZ NATAL!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Natal Hoje


Acabei de chegar da rua...
Avenidas e ruas entupidas de carros  e loucos motoristas com pressa...
Filas nos supermercados, nas lojas, nos sinais de trânsito...
Fiquei me perguntando quando é que o Natal virou essa loucura.
Porque não me lembro de ter sido assim quando eu era criança. Não havia essa sede de consumo, essa obrigação dos presentes, essa necessidade de ter a última TV digital em HD, 3D, Dolby Stereo, o mais moderno gadget tecnológico, o celular que fala com Marte ou o IPad que lê livros por nós...
Que loucura é essa que toma conta das pessoas nesta época do ano?
Que se instala em seus corpos, como se possuídos, como se um sinal verde fosse aceso, liberando para a gastança, para as compras... Para que o ter dê seu lugar ao já tão parco, ser.
Fiquei atônita ao ver ontem, num shopping aqui perto de casa, um jovem casal, impaciente um com o outro, quase brigando, porque a filha, pequena ainda, estava com fome, e eles, nas compras, não queriam ou não podiam parar...
E essa gente ainda fala em Jesus, em Cristo, em nascimento, em religião, em fé?
Os cartões de crédito explodindo em contas a pagar em 2011.
Uns comprando o que não podem, mas desejam.
Outros, comprando o que já tem de sobra e nem sabem bem porque, mas querem mais...
Dando o que não têm possibilidade de dar e outros ganhando o que não precisam porque já tem demais...
Está na hora de repensar isso.
Eu já não suporto mais esses natais assim...Parece que tudo perdeu o sentido.
Tudo bem que é um motivo para as famílias se reunirem, as pessoas se confraternizarem... Mas será que não passa disso?
Então para que essa loucura toda, eu me pergunto?
Não seria necessária toda essa parafernália, essa enlouquecida celebração para demonstrar apreço, carinho, afeto...
Será que tudo começou com a publicidade?
Com o Santa Claus que a Coca Cola universalizou?
Com o desejo da posse?
Acho que é chegada a hora de revermos nossos atos. Vejo tantos reclamando, dizendo que já não vêem sentido no Natal, mas, no entanto, continuamos fazendo tudo igual e, desnecessariamente, vamos repetindo, sem questionamentos...
Não seria muito melhor, mais bonito, mais humano, que todo esse dinheiro que gastamos fosse mandado para uma instituição de caridade? Uma ong, séria, de ajuda aos animais? Para um hospital sem recursos?
Tenho lido e conversado com pessoas que pensam como eu: Que isso tudo é sem sentido.
O Natal virou uma data comercial, um motivo para os shoppings, as lojas e o comércio comemorarem, a cada ano, um novo recorde de vendas.
Hoje vi um motoqueiro e sua motocicleta sendo atropelados por um caminhão. Ainda bem que só a moto se danificou. O rapaz saiu ileso...mas fiquei pensando: E se tivesse acontecido algo com ele naquele caos que estava o trânsito? Seria uma morte a mais, uma vida a menos...E tudo continuaria como antes, nada mudaria, as pessoas seguiriam, indiferentes, em busca dos "presentes", das compras, no caos particular de cada um...
Me deu uma tristeza imensa...Vi como a humanidade se tornou realmente um formigueiro, cego a tudo.
Como digo sempre, vejo a cada dia mais e mais como somos meras formigas, sem a menor noção da nossa insignificância e da nossa temporalidade.
Me perdoem por ter escrito esse texto triste, feio, sem a aura de encantamento que as pessoas esperam do Natal, mas não podia deixar de comentar sobre meu apavoramento diante do que nos tornamos: Robôs.
Seres robóticos programados para repetir, comprar, gastar, dar, receber, endividar-se, não pagar...Repetindo, todos os anos, o que espera de nós essa sociedade fútil e consumista onde vivemos e da qual fazemos parte. Que loucura, que hipocrisia!
Enquanto isso, milhões morrem de fome, aqui, ao nosso lado, no norte e nordeste do Brasil ou na Etiópia ou em Gana, ou no Iraque...pelo mundo afora.
Feliz Natal pra nós! É só não se lembrar de tudo o que nos incomoda e nos causa desconforto, basta continuarmos na nossa lavagem cerebral de consumo desenfreado e fechar os olhos...
É mais fácil ser feliz sem pensar demais...Aliás, é melhor não pensar...Não pensar...Não pensar....Não pensar...Não pens...Não pen...Não p...Não...bip, bip, bip....

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

As Polpetas do Tio Alberto - Um Conto de Natal

Estava ainda agorinha, fazendo almôndegas para o jantar e, enquanto fazia os bolinhos e os fritava, me lembrei do meu Tio Alberto, casado com a irmã de meu pai, Tia Lygia, que eram padrinhos de minha irmã.
Eles não tiveram filhos e adoravam os sobrinhos. Minha mãe dizia que meu tio Alberto era mais italiano que minha tia...ele, filho de espanhóis, ela de italiano com brasileira, filha de italianos...
Ele era sangue quente, falava alto, se empolgava, as veias estufavam...Havia sido pracinha na Segunda Guerra e eu gostava de ouvir suas estórias.
Ele sabia que nós, as crianças, adorávamos as polpetinhas que ele fazia, com carinho de artesão, minúsculas, bolinhas perfeitas e deliciosas, perfumadas e sequinhas...
Eu e meus irmãos tínhamos o costume de passar férias com eles. Acho que minha mãe, com pena deles não terem tido filhos, nos mandava durante alguns dias das férias. Nós adorávamos ficar lá, pois eles nos agradavam de todas as maneiras, nos levavam ao cinema, nos davam presentes...A única coisa que eu odiava era que quando eu tinha as crises de asma, ele colocava cataplasmas quentes no meu peito para que eu expectorasse...Para quem não sabe, cataplasma era um tipo de creme que vinha num pote de vidro e tinha que ser aquecido e colocado sobre o peito e costas antes de dormir. No que consistia aquilo, na verdade, eu não sei, só sei que melhorava mesmo...Coisas do tempo do Dom João Charuto como diria minha mãe.
Pois bem, meu tio Alberto cozinhava muito bem e sempre procurava nos agradar fazendo comidas das quais gostávamos...Eu, uma chata de galochas, era péssima para comer, magra feito um graveto
(quem diria, hoje vivo a fazer regimes!), não gostava de nada, era mesmo muito inapetente e ele a querer me entupir de comida toda vez que eu ia para lá...Hoje, fico pensando que ele tinha mais instinto maternal do que minha própria tia, pois ele cuidava mais da gente, ficava mais preocupado, enquanto que minha tia era mais de fazer nossas vontades, de nos levar a passear.
Eles tinham mania de limpeza. Os dois. A casa de minha tia tinha um cheiro que nunca mais senti em lugar nenhum, parecia uma câmara à prova de poeira e sujeira, de tal modo asséptica, com tal cheiro de limpeza...Dizia minha mãe, com seu espírito crítico (que aliás, herdei), que elogiava, deselogiando: " As panelas da Lygia, ah, a gente pode se olhar nelas, parecem espelhos", o que no fundo era uma crítica ao exagero de limpeza de minha tia.
Não sei como eles gostavam tanto que fôssemos para lá "bagunçar" a ordem e a milimétrica arrumação de tudo. Talvez para isso mesmo, para terem o que arrumar, visto que nada era desarrumado nem tinha um grão de pó...Talvez para não sucumbirem ao tédio levavam as crianças da família para passarem dias por lá.
Ao fazer as polpetas ou almôndegas hoje, me lembrei com carinho desse meu tio, num dos últimos Natais em que passamos juntos, com os dois ainda vivos, minha mãe também e meus filhos, bem pequenos ainda, o chamando de vovô Beto, por causa de sua vasta cabeleira branca, coisa que possuía desde moço...
Ele chegou, todo feliz, com um pirex de polpetinhas minúsculas, feitas com todo amor, e, mal colocou os pés em minha casa, o pirex foi ao chão e espatifou-se todo e as polpetas rolaram em meio aos cacos.
Seu olhar de tristeza e decepção foi tão grande...coitado! Hoje ao me lembrar disso me vêm lágrimas aos olhos...era a maneira dele presentear as crianças que um dia fomos, através de meus filhos e dos outros sobrinhos netos. Fazer as polpetas que meu irmão amava em criança...e que eu e minha irmã também gostávamos muito...aquele ritual de todo ano ouvir alguém dizer: "Alberto, você faz as polpetas... As polpetas do Alberto não podem faltar no Natal"...
Lembrei de meus irmãos, sobrinhas ainda crianças, meus filhos pequenos, minha madrinha, minha mãe, todos reunidos em minha casa no Natal.
Lembrança triste e doce. Eu, hoje, uma jovem senhora, ao preparar o jantar, dei de cara com meu passado, com um tempo que embora não volte, deixou um sentimento bonito, uma lembrança com sabor de Natais que já não existem, mas que no entanto, foram tão felizes que não me dão tristeza... Só saudade...

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Transformando Vidas! Make A Wish!

Meus amigos,


Sou contra qualquer tipo de corrente. Mas essa é a Corrente do Bem.
Já há algum tempo me inscrevi para ajudar como voluntária nessa ONG a Make - a - Wish, em seu braço brasileiro. Me responderam que a sede ficava em São Paulo e como moro no Rio não pude me engajar como gostaria, indo lá, lendo para as crianças, etc, etc...
O que posso fazer é tentar formar essa corrente de solidariedade.
Quem sabe divulgando esta lista em seus blogs, sites ou por email consigamos, através de doações, os presentes que essas crianças tanto desejam?
Quem sabe alguém conhece alguém que conhece o Rogério Ceni, ou o Ronaldo, ou pode dar um laptop ou Playstation?
Há crianças que pedem "cabelo" ou um estojo de lápis de cor...Dá até dor no coração...
Acho que essa corrente vale a pena ser divulgada.
Quem puder ajudar, ainda que seja como eu, nesse trabalho minúsculo de formiguinha, ajude.




















Quem quiser ou puder ajudar:

Larissa Neri
Comunicação
Make-A-Wish Brasil
+ 55 11 5081 3598
+ 55 11 8462 0476
+ 55 11 9743 2432



Transforme um sonho em realidade!
Make a Wish!
Obrigada a quem também se unir a nós,
Que tal ajudar na divulgação desta lista e fazer na blogosfera uma corrente de Amor e Bem?
Conto com vocês,



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Um Lindo Email de Uma Amiga Especial

Recebi este email de uma amiga psicóloga muito querida. Chorei, me comovi e achei seu depoimento um dos mais lindos cartões de Natal que já recebi.Para quem viveu uma infância boa e com família estruturada como eu e tantos outros, muitas vezes não nos recordamos do quanto essas lembranças e a felicidade que vivemos nessas datas foram importantes e formadoras de quem somos hoje. Muitas vezes são esquecidas ao longo da vida. Ela nos mostra como é importante recordar.Deleitem-se com essa lindeza:


"Minha avó materna teve 10 filhos. Dos filhos de minha avó só uma teve um só filho, o mais exagerado teve 7 filhos.
Ou seja, família grannnnde! Minha avó tinha uma mesa mágica, em dias normais ela tinha tamanho normal.
Mas, no Natal ela crescia junto com a quantidade de gente que tinha naquela casa. Um puxava de um lado, outro do outro, rsrss
e uma tábua fazia a mesa se agigantar. Não devia contar isso...é como contar como o mágico advinha qual é a carta.
Bem, não é como a mesa crescia que interessa! Ela crescia....em tudo. Era uma profusão de cores e sabores, cada um que chegava trazia sua especialidade e iam colocando ali. Mas, com todos odores e sabores não era ali o lugar mais atraente.
Ali era o lugar dos adultos, eles ficavam comendo, bebendo, conversando.
Enquanto nós crianças contávamos um para os outros o que tínhamos pedido em nossas cartinhas. E dividíamos as expectativas se seríamos atendidos ou não. Nos intervalos brincávamos de pique, roda, mas sempre de olho no céu para ver se o trenó estava vindo, os se ouviríamos o barulho dos sinos das renas. Volta e meia perguntávamos para algum adulto se Papai Noel viria mesmo, se não estava na hora. Eles diziam: " calma, ele virá. Mas, só chega a meia-noite." E voltávamos para as brincadeiras.
Até que de repente alguém dizia: "ele está chegando", ouvíamos um sininho e de repente lá estava ele: Papai Noel na sala de minha avó, com aquele jeito de velhinho, curvado, mas com seu saco com todos os nossos sonhos! A minha boneca! Exatamente como eu pedi! E naquele saco saia presente para todas aquelas crianças. Que velhinho mais danado! Vem, traz o que pedimos, nunca se esquece de nada, nem ninguém! Uma vez perguntei a minha mãe: como ele consegue estar a meia noite na casa de todas as crianças do mundo? Ela respondeu:" ora, é porque ele é Papai Noel e as renas ajudam." Papai Noel era justo, eu tinha sido uma boa menina e ele reconhecia isso, nunca falhava.
Obrigada minha avó, meus pais, meus tios e tias, primos e primas. Vocês me fizeram ter a ilusão da infância, que assegurava que a vida é justa, que se pode ter esperança. Vez por outra, a dureza da vida de adulta me faz duvidar disso, mas a lembrança daquela casa cheia de pessoas e afeto são um grande antídoto contra a falta de fé e esperança.

Resolvi partilhar essas reminicências porque cada carinho e gentileza que recebo de um amigo, me remetem a esse sentimento de certeza e confiança que esse natais me alimentavam.

Aos meus amigos e familiares meu agradecimento pelo sentimento de pertencimento, de não estar só.
E meu desejo que o Natal esteja presente na vida de vocês, principalmente nos momentos difíceis.

Feliz Natal e um 2011 de paz e esperança

Isis Figueiredo"



Obrigada Ísis, você hoje me fez mais feliz.
Beijos,




domingo, 27 de dezembro de 2009

Presentes...

Ganhei esse bloco lindo by Firmina, do meu querido genrinho Dudu.
Amei...É pra eu escrevinhar bastante!
Ganhei também essas lindas hortências da minha doce com-sogra, Sílvia(eu que inventei isso, pois ela é sogra da minha filha...não tem concunhada? Então, ela é minha com-sogra). Parece que ela adivinhou...eu adoro hortências, me lembra infância, pois no prédio ao lado do meu tinha uma vovozinha muito querida, que se chamava Hortência...sempre associo essas flores à minha infância, pois na minha cabeça, a Dona Hortência, cultivava hortências...fruto da imaginação de um tempo que passou...
A Sílvia é realmente um doce de pessoa e me mandou essas hortências pelo Dudu...sabe aquela pessoa que dá vontade de ser amiga pra sempre, de estreitar os laços, ser amiga, confidente? É ela, a Sílvia...um dia ainda vamos ser assim...eu sinto isso...
Agora, os presentes que o deus das pequenas coisas que mora aqui em casa me deu: pela primeira vez em 20 anos, cajus grandes e suculentos! Desde que eu plantei as castanhas do caju e viraram árvores, cajueiros grandes, eles nunca deram tantos cajus como esse ano...estão grandinhos, caindo dos pés, e eu e meu marido hoje, fizemos uma das coisas que eu mais amo na vida: tirar fruta do pé...colhemos cajus direto dos cajueiros...tem cachos com seis, sete cajus, mas ainda verdes. Coisa mais linda!
Nos anos anteriores, até dava, mas poucos e meio monstrinhos...pequenos e raquíticos, meio deformados...acho que de agora em diante vou ter cajus bonitões, sempre!
E hoje, já tomei uma caipivodka de caju...que é a que mais gosto...aliás é uma das minhas frutas preferidas...Eu como em fatias, com bastante suco de limão pra tirar a cica...ui, minha boca fica cheia d'água...delícia...
Tenho prazer com coisas simples...acho que isso é coisa de menina de cidade grande...sempre gostei de mato, de morar no meio do verde e colher fruta no pé...
Colhi também pitangas, mas estão bem pequenas...a pitangueira está carregada, mas como já deu esse ano, acho que agora estão menores. Fui provar uma e é pura cica, e azeda que só...acho que nem pra suco dá...mas que a pitangueira está uma beleza, isso está...parece uma árvore de natal enfeitada pela natureza, toda cheinha de bolinhas vermelhas de todos os tons...
Minha jabuticabeira é que não há santo que a faça dar...já fiz de tudo..esse ano estou colocando bastante fertilizante...pra ver se a miserenta dá...e eu nem gosto de jabuticaba, é só pra ter o prazer de olhar...acho lindas as flores e os frutos e, além do mais, os pássaros adoram.
Bem, assim se passou o meu domingo...banho de piscina de manhã, sol, amor, fruta, flor, escrevinhação...como é bom viver!
Um final de domingo maravilhoso pra todos vocês! Beijos!







Natal Com Poucos, Mas Com Muito...

Nosso Natal, aqui em casa, foi simples, pequeno, só nós 4: eu, meu marido ( gripadíssimo e com febre, coitado...),meu filho e minha filha.
Esse ano decidi fazer pouca comida...senão, fica aquele monte de coisas rolando dias e dias e acabam sendo jogadas no lixo... E, como estava com muita vontade de comer papos de anjo, que já não fazia há tempos, os fiz...e com as 18 claras, fiz suspirinhos, seguindo a receita de minha amiga Renata Boechat...ficaram divinos...só, que por causa disso, estou movida a açúcar de cana desde quinta feira...devo ter engordado uns 3 kg e meu colesterol deve estar nas alturas, com tanta gema de ovo...

Fiz bacalhau em postas com batatas, ovos cozidos ( olha eles aí de novo...), azeitonas e arroz pra acompanhar e um tender. E só...Mesmo assim sobrou...
Não tem mais sentido fazer a maior comilança e ficar tendo que olhar pra aquilo tudo 1 semana na geladeira...
Nosso Natal foi simples, aconchegante... meus filhos, que se adoram, como podem ver nas fotos, eu e meu marido e meus cachorros amados...Trocamos presentes simples, basicamente, o que cada um estava precisando, conversamos bastante, ouvimos música...depois minha filha foi se encontrar com o namorado na festa de Natal da família dele, meu filho (o cavalheirismo em pessoa...) foi levá-la, pra ela não ir sozinha, de madrugada..e voltou pra casa.
Ontem, os dois foram viajar...meu filho foi acampar com os amigos na Ilha Grande (perto de Angra dos Reis) e vai passar o Reveillon lá. Minha filha foi pra casa que o namorado tem em Angra, mas volta amanhã. Eu e meu marido estamos sozinhos em casa...praticamente em lua de mel....
Então, foi isso, um Natal com poucas pessoas, só nosso núcleo familiar, mas com amor de sobra, carinho, demonstrações de afeto, compreensão...
Não senti falta de festa nem de presentes caros...foi tudo na medida certa.
A medida do nosso Amor. Precisa de mais alguma coisa?
Pra mim, foi perfeito.




sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Considerações Pós Natal...

Chego ao dia 25 totalmente convencida de que o Natal deixou de ser Natal há muito tempo.
Fiquei observando as pessoas nas ruas, todas loucas, os shoppings entupidos de gente, os supermercados sem carrinho, sem lugar pra andar, quase bateram no carro que eu dirigia, só porque ousei sair de uma rua pra pegar a via principal...Enfim, o caos...
Mas quero fazer algumas considerações sobre alguns acontecimentos...

1# O Caso Sean:
Não vou entrar aqui no mérito da questão, se a mãe agiu certo ou a avó, ou o pai adotivo ou o pai americano...o que me revoltou profundamente nesse caso foi: Alguém ouviu a pobre criança em algum momento? Alguém pensou no coitadinho do menino em todo o decorrer desse caso? Uma criança de 9 anos, foi arrancada de casa (pra ele, a casa da avó materna e do padrasto, era a "sua" casa) na véspera de Natal...foi embora com um pai, que embora pai legítimo, é um desconhecido pra ele...na véspera de Natal....deixou sua irmãzinha de 1 aninho, na véspera de Natal....ele havia pedido a Papai Noel um porquinho da índia, foi embora sem nada, aos prantos, na véspera de Natal....
Que tipo de justiça é a nossa que em nenhum momento pensou nessa criança, como criança, e não um joguete de adultos, egoisticamente, pensando só neles, como um objeto de interesse e barganha entre 2 países?
Que tipo de juiz, de homem, de ser humano, arranca uma criança de casa, do lado de seus entes mais queridos e a joga num avião com um quase desconhecido, na véspera de Natal?
Fiquei triste, chocada, horrorizada e morrendo de pena do pobre Sean...O que será que o espera lá, onde vai morar, alguma espécie de reality, bem ao gosto americano?
Como disse muito bem o ex juiz da Infância e Juventude, Ciro Darlan, nesse caso, foram violados os Direitos Humanos e, também, os Direitos da Criança.
Enquanto bandidos e assassinos aguardam anos para serem julgados ou extraditados, Sean foi tratado como se oferecesse perigo à sociedade, rapidamente, foi julgado, extraditado e, desumanamente castigado por um crime que não cometeu...Na véspera de Natal!

2# Mais duas favelas do Rio de Janeiro estão sendo pacificadas...ótimo, muito bom....Os moradores terão finalmente o direito de ir e vir e de viver em paz... Mas, a pergunta que me faço e não quer calar: Pra onde estarão indo os bandidos, traficantes, homicidas expulsos de lá? Se não foram presos, nem mortos, pra algum lugar eles foram e vão continuar exercendo suas atividades maléficas e seus crimes hediondos....Pra onde? Ou alguém aí acha que eles simplesmente, num passe de mágica, sumiram como fumaça?
Dá medo só de pensar no que vem por aí...

3# Esse consumo desenfreado no Natal, essa loucura que parece tomar conta das pessoas, do trânsito, das ruas, das lojas...isso leva a algum lugar, além do caos e da sensação de inutilidade, de gastança desnecessária, de vazio?
E olhem que posso falar de cadeira, pois fui, no passado, uma consumista desenfreada... Hoje, olho pra tudo isso e me dá uma sensação horrorosa de que é uma data comercial, sem sentido e totalmente absurda...Tudo bem que para uns poucos, apesar de simbólica, é a data do nascimento de Cristo...mas precisa desse consumo, dessa loucura toda?
Esse ano, os dias que antecederam o Natal, me fizeram refletir sobre a inutilidade disso tudo, com tanta gente passando fome no mundo...


Bem , é isso pessoal, sem querer deixar ninguém de baixo astral, deixo com vocês essas questões pós natalinas...acho importante todo mundo pensar um pouco, repensar as escolhas que fizemos ao longo desse ano e procurar as respostas...pode ser que nunca as achemos, mas não custa nada procurar dentro de cada um de nós.
Paz, Justiça, Amor ao Próximo! É o que desejo hoje, neste 25 de dezembro.
Beijos a todos!


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Amigos Caem do Céu!

É a mais pura verdade....sou testemunha disso.
Amigos caem do céu...e caíram sobre mim este ano...
Descobri que posso...posso um montão de coisas que tinha me esquecido ou nem sabia...
Posso escrever.
Posso escrever o que quero.
Posso fazer novos amigos, mesmo que não os conheça pessoalmente.
Posso pedir desculpas, mesmo que não aceitem.
Posso ser eu mesma.
Posso sonhar.
Posso querer.
Posso desejar.
Posso ser amada.
Posso ser paparicada.
Posso amar.
Posso redescobrir.
Posso ter gratidão.
E é por isso que escrevo agora. Para agradecer à todos, mas especialmente àqueles e àquelas que me leram e me mandaram mensagens carinhosas, que me apoiaram, que me ensinaram, que me deram ombro pra chorar, que me mandaram beijos quando precisei, que me emocionaram, me deliciaram com seus escritos, me deleitaram com sua inteligência, me paparicaram com elogios.
Especialmente a essas, dedico esse post, com muito mais que uma amizade comum, com uma gratidão profunda e um afeto real que vai além dessas linhas virtuais.
Meu imenso carinho à:
Welze
Vivi
Silvana do Tutuzinho
Cris França
Vice
Cibele
Paulinha
Giovanna
Cacau
Léia
Açuti
Renata
Soninha
Gilberto ( Nel Mezzo del Camimm)
Manuel ( Vila Constancia )
Vagamundos
Graça ( Zambeziana )
Verena
Mariangela ( Macarrão todo Dia )
Lidiane
Rozani
Beth Lilás
Edna
Karla ( Misturação )
Gina
E muito especialmente, à minha filha Thaís, pois foi graças ao seu incentivo para que escrevesse e fizesse meu blog é que estou aqui, mandando bala, ou como disse a Verena: com os dedos mais rápidos da internet....

A todos e todas vocês, e a todos os outros que também, em algum momento me deixaram mensagens, comentários, carinho...agradeço muitíssimo e só desejo que em 2010 nossa amizade se torne cada vez maior, e que me perdoem se por acaso escrever algo que não vá de encontro à crença, modo de pensar, fé, ou involuntariamente, magoe ou machuque alguém...sentirei muito se isso acontecer, mas nunca, nunca vou deixar de ser a sincericida, que pro bem ou pro mal, vocês conhecem e aceitam.
É nisso que acredito e essa é a minha fé...a verdade.
Quero aqui, mais uma vez pedir desculpas à Maria Lúcia...acho que fui agressiva demais na minha sinceridade...hoje vejo, que não precisava...podia ter colocado meu ponto de vista sem machucá-la.
Então, aqui está meu segundo pedido de perdão...se vai aceitar ou não, deixo com você a tarefa. A mim, cabe reconhecer que errei, tentar me desculpar, novamente e entrar o ano em paz comigo mesma.

Vocês fizeram meu ano, apesar de tudo, ser especial. Nunca vou me esquecer de 2009, como o ano em que a escrevinhadora que estava lá, quietinha, dormindo em mim, acordou novamente e tal e qual uma bela adormecida, há de viver escrevinhando, feliz para sempre!
Um beijo a todos meus queridos e queridas!
Paz pra todos nós!
Feliz Natal!



Meus Desejos

Esses são meus desejos...e essa letra de Lennon nunca foi mais atual.
Que a humanidade enfim, a compreenda, e que o mundo possa, então, ser mais justo, mais solidário...
Que liberdade e amor ao próximo não sejam apenas palavras bonitas para serem ditas nessa época.
Que a gente deixe só de imaginar um mundo perfeito e possível e, comece a fazer e a transformá-lo já!
É possível, e só depende de cada um de nós.
Felizes Festas a Todos!
E que o "Mundo Seja Um Só" em 2010.
Beijos a todos os meus seguidores, amigos e leitores!




Composição: John Lennon
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say,I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say,
I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day
You'll join us

Imagine
John Lennon
Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
E acima de você apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje
Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que lutar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Talvez você diga que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só
Imagine não existir posses
Surpreenderia-me se você conseguisse
Sem ganância e fome
Uma irmandade humana
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo
Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia
Você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Querido Papai Noel...


Querido Papai Noel,

Sei que deve andar muitíssimo ocupado e que eu, já passei um pouco da idade de lhe escrever cartinhas, mas, como pode ver, tenho me esforçado bastante para fazer com que a alegria do Natal esse ano, nasça em mim...até bolas pra árvore eu fiz!
Foram feitas com boa vontade, e embora não tenham ficado tão maravilhosas quanto imaginei, até que ficaram bonitinhas...
Então, como fiz de tudo para me animar esse ano, enfeitei a casa, montei a árvore e o presépio, achei que, devido a esse esforço, poderia lhe pedir umas coisinhas esse ano...
Bola forrada, mas ainda sem enfeites...
Agora, já com os devidos brilhos, flores, cristais e fitas...



Então Papai Noel, como eu ia dizendo, gostaria de pedir umas coisinhas, se não for muito trabalho...
1* Que só se aproxime de mim gente com boas intenções, pureza no coração e amizade verdadeira
2* Que eu reconheça os sinais de gente que não vale a pena
3* Que eu faça "aquela" viagem que programei em 2009 e não fiz
4* Que eu mantenha perto de mim as pessoas que me amam e me respeitam ( é que às vezes, sabe, meto os pés pelas mãos e acabo afastando quem me ama....)
5* Que eu consiga comprar e ler todos os livros da minha lista
6* Que eu ganhe um carro ( pode ser sorteio, rifa, presente, herança...mas que seja novo, prata, Honda, Mitsubich, Hyundai ou até um pequenino Smart...estou pedindo muito? )
7* Que meus filhos sejam amados, como merecem
8* Que o aquecimento do planeta seja apenas um pesadelo
9* Que todas as crianças do mundo tenham casa, comida, agasalho e carinho
10* Sei que é feio desejar mal aos outros...mas será que o senhor poderia, num passe de mágica, fazer desaparecer da face da Terra os políticos do nosso país?
11* Sei que minha lista está muito longa...mas é que já não peço nada desde os 7 anos...então foi acumulando....Quero também saúde, pois a minha esse ano, não foi lá essas coisas...
12* Finalmente, Papai Noel, quero uma coisa que todo mundo quer, que às vezes a gente é, em outros momentos não é, mas que faz uma falta danada...Ser Feliz!

Então é isso...sei que alguns presentes vão ser meio complicados, como reconhecer os sinais de quem não vale a pena, ou me afastar de gente do mal...os outros, sei que o senhor consegue fácil, fácil...afinal, se consegue atravessar o mundo, colocar presentes nos sapatinhos de tantas crianças, fazer hohoho milhares de vezes, tudo isso numa só noite e ainda ir dormir em casa, pra que a Mamãe Noel não fique zangada...então, é porque o senhor pode tudo!
Obrigada Papai Noel,
Um grande beijo da sua eterna criança,








quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ok, Eu Me Rendo!


Entreguei os pontos...não consegui resistir a meu amor atávico pelo Natal...
E, por incrível que possa parecer, Eu pintei meu presépio!
É, isso mesmo, vocês não leram errado, pintei meu presépio, quando ainda era católica...
E, para horror de meus amigos crentes, pintaria de novo, quantas vezes fossem necessárias, pois acho lindo o simbolismo do presépio e tudo o que ele representa...
Alguém aí deve estar pensando: "uma herética pintando presépios...quanta hipocrisia..."
Não me considero nem um pouco hipócrita...vários pintores, músicos, escultores, em todos os tempos, construíram igrejas, templos, pintaram telas e tetos, esculpiram santos e deuses por encomenda, não porque fossem religiosos, mas por acreditarem que a beleza transcende as crenças humanas...E também, claro, por uma boa recompensa ou para agradar a seus mecenas...
Eu, não tenho mecenas, nem tampouco engordei minha conta bancária, pelo meu presépio e por todos os outros que pintei à época...ao contrário de tantos estrupícios metidos a dar lições de moral nos outros, que a cada vez que pronunciam a palavra deus, jesus ou senhor, ouvem o tilintar das moedas dos pobres e crédulos, caindo em suas caixas-fortes....

Natal pra mim, simboliza a possibilidade de renascimento...a esperança de que sempre é tempo de ser melhor, de aceitar o outro, de que podemos transformar o mundo, transformando primeiro nossas vidas...simboliza o amor que devemos ter ao nosso irmão, ao nosso próximo, independente de religião ou crença... Significa perdão...aos outros e também a mim mesma.. me perdoar pelas minhas falhas, pelos meus erros, pelos meus tropeços...
Natal deveria significar ética, honestidade, respeito...mas isso, não se aprende com qualquer um, nem em qualquer lugar...isso vem de dentro, carregamos conosco a semente e podemos melhorar através do exemplo que viermos a receber em casa, na cidade, no país...
Religiões e países sem ética, sem escrúpulos, não podem dar exemplos bons aos futuros cidadãos e cidadãs...aos seus seguidores e seguidoras, a seus fiéis...
Semana passada li a crônica semanal que o Arthur Dapieve escreve no jornal O Globo, na qual ele falava sobre a tolerância religiosa...tolerância essa, que ele, como ateu, não recebe. Ele conta que quando se diz ateu, há duas reações, ambas desagradáveis: ou se afastam, como se ele fosse um endemoniado, ou o tratam como um pobre coitado que ainda não teve a revelação.
E, como eu mesma já falei aqui antes, ele diz que se considera uma pessoa do bem, e que não aje assim por temor ou castigo divino, mas por ser a coisa certa a se fazer.
E, denuncia que, ser ateu no nosso país, pode ser tão difícil quanto se revelar homossexual. Muita gente, continua dentro do armário, com receio de ser discriminado, tamanho é o preconceito...
Cadê a religião numa hora dessas? Cadê o respeito à diferença tão propagandeado pelas igrejas da vida?
Hipocrisia...é essa a palavra, quando as coisas são muito bonitas pra se falar, mas não pra usar...
Bem, mas voltemos ao Natal...minha Cléo, minha duende ajudante desse ano, igual pinto no lixo, no meio dos enfeites...adora ficar deitada no meu tapete felpudo...
Meu DNA natalino falou mais forte, enfeitei a casa toda e, estamos conversados...
Quem quiser que se ofenda, quem não quiser, ótimo...
Quem me entendeu pode se tornar meu amigo...e quem não me entendeu, quem não quer ter amigo assim, sou eu...
Um Natal feliz pra todo mundo e, por favor, tolerância e respeito...mas quem sou eu pra ensinar isso a quem não teve a chance ou a vontade de aprender?