Acabei de ver o primeiro episódio da segunda temporada de Ó Paí Ó da TV Globo.
Quem viu vai concordar comigo...foi genial!
Mostrou com humor e ótimo elenco as peripércias e dificuldades pelas quais passam os moradores pobres de um prédio, que na verdade é um cortiço, caindo aos pedaços do Pelourinho...dessa vez, vítimas do mau caráter (vivido por Matheus Nachtergaele) que nesse episódio "vira" pastor de uma igreja evangélica e tira dinheiro de todo o pessoal que vive lá no cortiço onde se passa a série.
É uma crítica mordaz às inúmeras "igrejas" evangélicas que pululam pelo país, a cada esquina, em cada birosca ou em suntuosas e enormes catedrais para tirar dinheiro dos desesperados e incautos em busca de salvação ou consolo.
Um diálogo do episódio, me impressionou muito, pois é exatamente o que acontece: o personagem de Lázaro Ramos, sempre genial em tudo o que faz, fala para a baiana que faz acarajé, e sua amiga, que o que interessa à essas igrejas é que o povo trabalhe bastante, não possa se divertir, pois é pecado...com isso, ganham mais, gastam menos e, consequentemente pagam mais dízimo aos pastores. Massa de manobra, dando seu dinheiro suado, para que as universais e renascer da vida proliferem, enriqueçam cada vez mais e continuem com sua lavagem cerebral em ritmo industrial.
Tomara que muita gente tenha visto e caído em si.
Fora manipulação, atraso, retrocesso! O programa de hoje foi uma paulada na hipocrisia.
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sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Sessão Nostalgia
Topo Gigio
A Feiticeira
A Família Adams
Quem foi criança e adolescente no final dos anos 60, início dos 70, conhece todo esse pessoal aí de cima.
Eu adorava esses programas...tinha muitos outros, mas hoje, vou falar sobre esses.
Topo Gigio era um ratinho italiano que virou uma febre...toda criança tinha que ter um bonequinho dele...ele era fofo mesmo, pois era um ratinho-criança....seu programa tinha tanta audiência, que passava no horário nobre!
E, a Feiticeira? Se eu contar pra vocês que virei publicitária por causa do James, o marido da Samantha, que era a feiticeira....eu achava o máximo as campanhas publicitárias que ele fazia e que o chefe dele, o Larry, o maior puxa saco dos clientes, sempre vetava...
Há uns anos atrás fizeram o filme para o cinema, mas não chegou nem nos pés da série, que era ingênua, mas muito inteligente. O filme era bobo e mudou a estória totalmente.
Aliás, seriados são o que os americanos sabem fazer como ninguém...
A Família Adams era uma série de humor negro inteligentíssima, que fazia uma crítica aos valores do american way of life...Competia com Os Monstros, mas eu gostava era da Família Adams...onde a mãe, cortava as rosas, jogava as flores fora e colocava na jarra, só os cabos espinhentos...o máximo!
E tinha também Perdidos no Espaço, que era em capítulos e sempre acabava em suspense...o Dr. Smith era um covardão e o robô, a melhor "pessoa" do filme...
Essa sessão nostalgia foi provocada por um comentário de uma amiga que li em outro blog....ela falava que viu um paninho riscado para bordar e ficou louca, pois lembrou de sua infância...
Isso também me fez lembrar da minha, quando minha mãe e minha avó compravam uns paninhos riscados numa senhora que os vendia na feira...isso mesmo, na feira livre!
E, foi aí, que peguei o gosto por trabalhos manuais...tinha minha cestinha de vime com agulhas, linhas para bordar, tesourinha...eu devia ter uns 8 ou 9 anos, não sei bem...só sei que era bem pequena...bordava e dava de presente para a minha madrinha...imaginem só as belezas que deviam ser...mas minha dinda, que era louca por mim e não tinha filhos, recebia aquela belezura como se fosse a coisa mais linda do mundo!
Ai como é bom lembrar disso tudo....taí, mergulhei no passado e eis-me aqui, um pouquinho saudosa, mas não melancólica, prontinha pro presente e mais ainda pro futuro!
Dedico esse post de hoje à Silvana, que me trouxe essas doces recordações e à Maria Lúcia, pra selar de vez, nossa paz!
Beijos pras duas!
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