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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pensando Bem...Parte 2

Essa festa foi há uns 2 anos atrás...mas eu me diverti gente! Como eu me diverti!
No dia seguinte, passei o dia na cama, de ressaca, mas uma ressaca daquelas, pra ninguém botar defeito...mas valeu a pena...Ri, dancei, pulei, encontrei amigos queridos, meus filhos estavam tão felizes que nem me importei de bagunçar a sala, sujarem meus sofás brancos e estragar o piso de madeira...
O que se leva dessa vida é a vida que se leva...
Quando eu morrer, os sofás, o piso, a sala, a casa, vai tudo continuar por aí...mas pelo menos eu, fui feliz e fiz meus filhos felizes. Isso é que importa!

Thaís, irreconhecível, de Nega Maluca e Dudu de Amy Winehouse...doidão com cerveja e caipvodka na mão...
Minha filha tem mesmo muita personalidade...sendo linda do jeito que é, não se importou a mínima em se enfeiar...em algumas fotos ela nem aparecia, de tão preta que estava!
E ao lado, Marina e Pedro, cunhados de Thaís.
Pedro, de entregador de pizza e Marina, acho que de extra terrestre...

Kiosque, amigo de Gabriel, de palhacinho...ganhou o concurso de fantasias e meu filho, um dos mais hilários, fantasiado de padre-voador, humor negro total...Não sei se lembram do padre que amarrou um montão de balões de gás nas costas e saiu voando e, nunca mais foi encontrado, coitado...Pois meu filho, andava pra lá e pra cá com um monte de balões amarrados nas costas!


Aqui, amigos de infância de meu filho: malandro, bruxinha, Fred Flinstone e minha ex norinha (snif...)de Chapolin Colorado...meu maridão de mecânico da Toyota e eu, em todas....ah! e tem um chef de cuisine lá atrás...
Foi muuuuuito divertido!


Aqui tem hippie, nega maluca branca, gari, presidiário...todos amigos da minha filha. E meus também, adoro eles todos!
O mais legal é que 99% das pessoas que vieram, se fantasiaram pra valer...algumas até alugaram fantasias...todo mundo no clima da festa...que era em junho, e de aniversário dos meus filhos, portanto, bem longe do carnaval!

Reparem no bundão da minha filha! Ela colocou um enchimento dentro da roupa e a meia calça por cima! Hilária!
O par perfeito: Amy e Negona...Reparem nas alças de soutien vermelhas do Dudu/Amy...
Thaís já tinha pulado tanto que o pretume do rosto já estava saindo...


Mecânico, Sininho, Érica, minha amiga-irmã de vampira e o marido Carlos de vampiro...Pena que minha amigona agora mora em São Paulo...esses aí, moram no meu coração, são amigos com A.



Vou contar um segredo...se tivesse alguma amiga pra ir comigo, bem que eu iria sair em pelo menos um bloco no Rio...se...o joelho não doer, a lombar melhorar, o calor diminuir, chover um pouquinho...pensando bem, acho melhor, alugar uns 10 dvd's e ficar no ar condicionado, enquanto o carnaval passa lá fora...
Acho que animação eu até ainda tenho, o que não tenho mais, são meus lindos, inesquecíveis e felizes 18 anos...
Bom Carnaval pra todo mundo!
E, se beber, não dirija!


Pensando Bem...

Eu, na festa à fantasia de meus filhos, aqui em casa, depois de algumas caipivodkas, dançando sozinha...me diverti muito nessa festa!
Minhas asinhas já estavam até meio caídas...


Eu, de Fada Sininho ou Duende Verde, ou Esperança (fiquem à vontade para escolher o que mais se parece com minha fantasia) e minhas sobrinhas de Meninas Super Poderosas e o Burg, marido da morena, posando para a foto.
Adoro festas!


Hoje, lendo o blog da minha querida amiga Cris França, me inspirei a escrever sobre carnaval.
Eu já nasci festeira...adoro a casa cheia de gente, festas, receber amigos. Quando pequena e até casar, adorava carnaval.
Não perdia nenhum baile infantil no Clube do Fluminense e, depois, já na adolescência, ia com a minha turma aos bailes do Clube Militar, acompanhava o Bloco Cardosão, de Laranjeiras (acho que naquela época, só tinha esse), e mesmo sozinha, saía sambando, me esbaldando atrás do bloco...sandálias nas mãos, descalça, cantando e dançando...
Quando ouvia a bateria do bloco, dando as primeiras bumbadas, ninguém me segurava...saía feito louca, ladeira abaixo (minha rua ficava numa ladeira), e acompanhava o bloco Laranjeiras a fora...onde fossem, eu ia junto...
Escolas de Samba, eu adorava...cheguei a ver os desfiles na arquibancada, uma vez, quando ainda eram na Avenida Rio Branco.
E eu tinha um tio que trabalhava num escritório na Rio Branco e todo ano, no carnaval, fazíamos um pequenique no escritório dele, e lá na janela, disputávamos lugar para ver de cima o carnaval passando...nem víamos direito, mas só ouvir o som da bateria tão de perto, nos divertia a valer.
Íamos todos: meus pais, irmãos, tios, primos...era gente que não acabava mais se revezando na janela...coisa dos primórdios do verdadeiro show que são as escolas de samba hoje.
Depois que me casei, levava meus filhos aos bailes infantis, mas eles só queriam brincar no parquinho do clube, enquanto eu, queria sambar, pular, ao som dos samba-enredo.
Fiquei pensando...será que não gosto mesmo de Carnaval, ou será que é porque agora não posso mais me esbaldar como fazia antigamente?



Quando vejo pela TV os blocos de rua voltando com força total... as pessoas com crianças no colo, velhos, jovens, casais...pobres, ricos, negros, brancos, mulatos, índios...reis e rainhas, gays, palhaços...confesso, que lá no fundo, sinto uma invejinha...

O carnaval de rua voltou e está tomando conta das ruas com tamanha avidez, talvez porque o desfile das escolas de samba tenha se tornado mesmo um grande show para turistas, caiu na mesmice...mulheres saradas, siliconadas, bundas, peitos, barrigas-tanquinho, nudez...uma tal dose de erotismo e exibicionismo...que acho, que os blocos estão resgatando o que o carnaval de antigamente tinha de ingênuo, puro, transgressor na miscigenação, na mistura...mas não no apelo sexual exacerbado que há no Sambódromo.

O Carnaval tem isso...todo mundo fica igual, seja cultural ou socialmente...os preconceitos caem por terra...quem é careta aceita as diferenças, quem é enrustido, se assume, quem é triste fica feliz...e é nisso que reside a transgressão e a grande dicotomia do carnaval...tudo é aceito, todos são iguais, o morro se junta ao asfalto, o pobre se veste de nobre, o milionário se fantasia de mendigo. É uma verdadeira aula de sociologia, antropologia, psicologia o carnaval no Brasil.

Acho que se eu morasse num lugar onde os blocos passassem, e eu pudesse ouví-los, talvez fizesse como quando tinha 18 anos...tirasse minhas sandálias, corresse pra rua e fosse atrás...deixando em casa a mulher madura e me tornando de novo, a Glorinha alegre, feliz e despreocupada de tantos anos atrás...
Festeira do jeito que sou, não se espantem se, dia desses, me virem na TV no meio da multidão, suada e feliz, com minhas asinhas verdes...